Rayo Vallecano 2014-15

O post sobre o Rayo Vallecano de Madrid no blog Efeito Fúria, da jornalista brasileira Tatiana Mantovani, destaca o orçamento do clube de Vallecas para a temporada: apenas 7 milhões de euros, contra as centenas de milhões do Barça e dos vizinhos Real, campeão europeu pela décima vez, e Atlético de Madrid, campeão e supercampeão espanhol.

Em 2014, o Rayo comemorou 90 anos (veja os uniformes comemorativos)- foi fundado em 29 de maio de 1924. É um time de bairro, alternativo, simpático, que (à maneira do Juventus da Mooca no Paulistão de até alguns anos atrás), de vez em quando apronta uma travessura e arranca pontos preciosos dos três grandes, como aconteceu com o Atlético multicampeão de Diego Simeone no começo da temporada 14-15.

  • >IN>: Léo Baptistão, atacante brasileiro que já goleou pelo Rayo, volta a Vallecas emprestado pelo Atlético de Madrid, é um dos principais reforços de um ‘time de operários’. Emiliano Insúa (lateral-esquerdo, também emprestado pelo Atleti).
  • <OUT<: o argentino Joaquín Larrivey (Celta) foi uma das perdas.
  • Técnico: o ‘figuraça’ Paco Jémez, no Rayo desde 2012.
  • Estádio: Campo de Fútbol de Vallecas. Estação do Metrô de Madri: Portazgo (linha 1). Capacidade: 14.708. Para a temporada 14-15, já são mais de 10 mil rayistas ‘abonados’. Torcedores de carteirinha, com direito a entrar em todos os jogos.

    http://www.rayovallecano.es/
    O Campo de Fútibol de Vallecas : a casa do Rayo | http://www.rayovallecano.es/

A atmosfera de um jogo no Campo de Vallecas e o cotidiano de um clube alternativo, de bairro, realmente do povo como o Rayo foram bem retratados neste maneiríssimo curta da série Sausages and Caviar, ao som da banda Parálisis Permanente.

http://www.rayovallecano.es/
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  • Uniformes: são feitos pela italiana Erreà e para esta temporada ganharam a marca do novo patrocinador, Qbao.

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O(s) estádio(s) do Atlético de Madrid

ClubAtleticoDeMadrid.com
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O Atlético de Madrid, campeão da Copa do Rei 2013, deve deixar seu estádio Vicente Calderón nos próximos anos, se é que a crise econômica e o alto índice de desemprego na Espanha não vão atrapalhar os planos da prefeitura de Madri e do clube. Os rojiblancos fica com o dinheiro da venda do terreno do estádio à beira do Manzanares (rio que emprestou seu nome ao campo até o bastismo atual), no sul da capital espanhola, que a prefeitura deseja há muito tempo. A M-30, autopista passa debaixo de uma das arquibancadas do Vicente Calderón, experiência que pode ser curtida por quem tem a chance der entrar ou sair de Madri pela via.

ClubAtleticoDeMadrid.Com
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Aí o Atlético transforma La Peineta, um velho estádio de atletismo, no noroeste de Madrid, numa moderníssima arena, com 67.500 lugares (o Calderón comporta 54.851 e é considerado 5 estrelas pela Uefa desde 2003). Todos cobertos e com todos os camarotes e caras mordomias que o “futebol moderno” exige. Se a candidatura de Madri às Olimpíadas de 2020 for aprovada, La Peineta deve ser o estádio olímpico, local de abertura e encerramento dos Jogos. O que não está muito claro nos vídeos atualmente divulgados do projeto é como será feita a transformação da pista de atletismo.


Há um emotivo vídeo feito pelo Atleti e um de seus patrocinadores sobre a mudança, que dá pra ver um pouco como é La Peineta hoje.

O que talvez muita gente não saiba é que o Atleti (fundado em 26/04/1903) teve vários estádios antes do Vicente Calderón, inaugurado em 2 de outubro de 1966 (Atlético 1×1 Valencia, primeiro gol de Luis Aragonés). O site do clube lista:

  • o campo do Retiro,
  • o campo de O´Donnell, inaugurado em 1913 com um amistoso entre o Athletic Club de Bilbao e sua filial madrilenha (o Atlético de Madrid de hoje).
  • Em 1923, foi inaugurado o Stadium Metropolitano, no oeste de Madri.
  • 2 de outubro de 1966: estádio del Manzanares, rebatizado como Vicente Calderón em 14 de julho de 1971. Recebeu jogos do Mundial 82.

Porém, o espetacular site Estadios de Fútbol en España menciona outros campos onde o Atleti mandou seus jogos. Segundo o site, os rojiblancos jogaram no campo de Vallecas antes de O´Donnell. E na época do estádio Metropolitano, chegaram a jogar em Chamartín (do Real Madrid) e de novo em Vallecas ou por desentendimentos com os donos do Metropolitano ou por causa dos estragos da guerra civil.
Confira abaixo um slide-show com fotos do rolê do blog num domingo de Atlético x Osasuna, no Vicente Calderón, em 2011. Continuar lendo “O(s) estádio(s) do Atlético de Madrid”

A antiga ‘Catedral’ de San Mamés (1913-2013).

Publicado em fevereiro de 2013

A catedral de San Mamés, o estádio do Athletic Club, o rojiblanco de Bilbao (Vizcaya, País Basco) que inspirou os xarás rojiblancos da capital Madrid, completará seu centenário no ano em que deve ser demolido, para dar lugar ao novo estádio do Atleti: San Mamés Barria. A nova arena – no caso, catedral – terá capacidade para 53.332 torcedores e está sendo construída ao lado da atual cancha dos “leones”. Os trabalhos estão adiantados. Quando as obras completarem três quartos, será derrubado o atual campo -marcado por um gigantesco arco (veja abaixo nas fotos do World Stadiums).

WorldStadiums.com
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