Doc sobre a erupção do futebol na Islândia abre o #Cinefoot de 2017 em Sampa .

Doc sobre a erupção do futebol na Islândia abre o #Cinefoot de 2017 em Sampa .

O oitavo Cinefoot chega a São Paulo com a estreia do documentário “Dentro de um Vulcão – A Ascensão do Futebol Islandês”, de Saevaer Gudmunsson. É nesta sexta-feira, às 20h30, Museu do Futebol, onde o festival fica até domingo. Na segunda e na terça, a bola rola na rua Augusta, na tela do Espaço Itaú de Cinema. São 23 filmes – sete concorrem à Taça Cinefoot de melhor longa e oito disputam a taça de melhor curta. Atenção para “Boca de Fogo”, que levantou a Taça Cinefoot de curta-metragem no Rio.

Inside a Volcano – The Rise of Icelandic Football
Dir. Saevar Gudmundsson (Doc, 86 min, cor, Full HD, Islândia e Inglaterra, 2016 ) LIVRE

O filme “Dentro de um Vulcão” conta a história da geração dourada da bola na Islândia – país com menor população do mundo (330 mil habitantes) a se classificar para a Copa do Mundo (a de 2018, na Rússia). O diretor do doc teve acesso total à seleção na histórica campanha da Eurocopa e revela a intimidade do grupo de jovens que cresceu ouvindo que o seu esporte preferido jamais alcançaria dias de glória na Islândia. Sessão especial, única, nesta sexta-feira, 1º de dezembro, às 20h30, no auditório do Museu do Futebol – estádio do Pacaembu. Entrada franca, sujeita à lotação da sala.
Veja o trailer dentro do post: Continuar lendo “Doc sobre a erupção do futebol na Islândia abre o #Cinefoot de 2017 em Sampa .”

Rodada dupla

No sábado, o blogueiro teve o prazer de participar de dois eventos, dentro do estádio do Pacaembu.
Logo cedo, no auditório do Museu do Futebol, a 74ª reunião do pessoal do Memofut, grupo que estuda, preserva e divulga a literatura do futebol. Depois, uma taça Libertadores de futebol de mesa, dos Botões Clássicos, no bar  do Pacaembu.20160130_144454
O encontro do Memofut fez com Gustavo Carvalho um apanhado da carreira do mestre Telê Santana, especialmente o técnico Telê. O ano de 2016 marca duas efemérides tristes relativas ao Fio de Esperança. Dez anos da morte e vinte anos da última partida como treinador. O Memofut falou (via Sergio Miranda Paz) também de futebol nas novelas. E Domingos D’Angelo, que tem uma coleção gigantesca de livros de futebol, fez uma apresentação sobre grandes cronistas que escreveram sobre futebol no Brasil. Entre eles, Mário Filho.

Aliás, no livro “As Coisas Incríveis do Futebol – As Melhores Crônicas de Mário Filho” (editora Ex Machina, 2014), tem um belo texto do criador do Jornal dos Sports sobre o futebol de botão. Mário Filho chegou a patrocinar campeonato de futebol de mesa!

20160130_113109Do outro lado, no bar O Torcedor, começava uma Libertadores de botão – coisa do Luciano Araújo, dos Botões Clássicos, com 36 times, pré-Libertadores e tudo. Regra paulista: no máximo, 3 toques por jogador, 12 coletivos. Continuar lendo “Rodada dupla”

Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …

Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …

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O Palmeiras e a Fiorentina jogaram neste meio de semana no Pacaembu, num jogo que valeu a Taça Julinho Botelho, contou pontos pra Copa EuroAmericana e também fez parte das comemorações do centenário do clube brasileiro, que estreou seu novo uniforme, azul – homenagem às raízes italianas do Palestra, meu! O alviverde ganhou por 2 a 1 no sufoco e ficou com a taça que levou o nome de um craque que jogou muita bola no Parque Antactica e em Firenze.
Que delícia é ver jogo no Pacaembu, que anda um tanto abandonado. Com um mínimo de boa vontade de todas as partes, este clássico estádio paulistano poderia ter voltado a sediar alguns jogos de Copa, 64 depois do Mundial de 1950. Confira a galeria de fotos dentro do post. Continuar lendo “Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …”

O rock das torcidas (II): “Seven Nation Army”.

Pacaembu, 7/11/2012: São Paulo 5×0 Universidad de Chile

Eis que uma tradicional melô dos estádios, inspirada pelo riff (frase) de guitarra do rock mais conhecido do White Stripes, “Seven Nation Army”, do quarto álbum da dupla, ressurge com uma provocadora letra de torcedores do São Paulo (“Sou, sou tricolor/ tenho Libertadores/não alugo estádio/sou hexa brasileiro / nunca fui rebaixado…”). Foi cantada no clássico dos tricolores, o 1×1 contra o Fluminense, no Morumbi, com recorde de público do Brasileirão 2012 (54 mil pagantes). Foi cantada no Pacaembu quase lotado (32 mil pagantes) nesta quarta-feira, na goleada do São Paulo contra La U de Chile, pela Copa Sul-Americana. No You Tube, achei registros de 3 anos atrás, por outra torcida tricolor.

É bom lembrar que a melô de “Seven Nation Army” rola nos estádios europes e brasileiros há alguns anos (a música é de 2003). No Brasil, a primeira torcida (ou uma das primeiras) a adaptar o rock para as arquibancadas foi a do Brasil de Pelotas, segundo o radialista Beto Xavier, que pesquisa futebol x música.

“Seven Nation Army” também ganhou adaptações das torcidas do Internacional…

… do Cruzeiro…

Nós somos Cruzeiro. Tricampeão Brasileiro. Nada mais interessa. Nós somos a festa.”

e do Flamengo…

Nós queremos respeito. E comprometimento. Isso aqui não é Vasco  Isso aqui é Flamengo!”

Fut Pop Clube dá a maior força para rock no estádio! O que será que o guitarrista Jack White acha de seu riff ser entoado nos estádios? Ele aprova, saca só aqui.

É dessa galera que vem a nova versão “futbolera” de “Seven Nation Army”

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Pacaembu

O estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, sede de mais uma final da Libertadores, em fotos do site World Stadiums.

http://www.WorldStadiums.com
http://www.WorldStadiums.com
Capa do livro do professor João Fernando Ferreira

O estádio municipal Paulo Machado de Carvalho foi inaugurado em 27 de abril de 1940, com a presença de Getúlio Vargas (ditador, no período do Estado Novo, 37-45), Adhemar de Barros (interventor federal em SP) e Prestes Maia (prefeito), mas a bola só rolou no dia seguinte. Rodada dupla. O Palmeiras ainda se chamava Palestra Itália. Na primeira partida, goleou o Coritiba, então campeão paranaense, por 6×2. Mas coube ao ponta Zequinha, do Coxa, a honra de marcar o 1º gol do estádio. A partida de fundo reuniu os campeões paulistas e mineiros: Corinthians 4×2 Atlético. São informações que estão no livro “A Construção do Pacaembu”, de João Fernando Ferreira (mestre em História que pesquisa futebol), lançado na Coleção São Paulo no Bolso da editora Paz e Terra. O pocket-book do professor contextualiza o nascimento do Pacaembu na história do futebol na cidade de São Paulo, com jesuítas, Charles Miller, clubes de elite x clubes populares, amadorismo x profissionalismo, uso do esporte por políticos. Para chegar à rodada dupla que inaugurou o estádio municipal. João Fernando Ferreira também dedica algumas páginas à estreia no São Paulo de Leônidas da Silva, o diamante negro, homem de borracha da Copa de 38. Foi num Majestoso contra o Corinthians, em 1942, que terminou em 3×3 e tem até hoje o recorde de público do Pacaembu: 72.018 pagantes. E olha que no lugar do horroroso tobogã de hoje, havia uma lindíssima concha acústica. Continuar lendo “Pacaembu”