Mostra CINEfoot no Canal Brasil (2017)

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Começou com o grande documentário sobre João Saldanha a segunda edição da Mostra CINEfoot, no Canal Brasil. Até o fim de novembro, toda quinta-feira, às 19h, tem longas, médias e curtas selecionados por Antônio Leal, do CINEfoot – com reapresentação às terças-feiras, 13h30.

Um belo esquenta para a edição 2017 do festival CINEfoot nos cinemas! No Rio, de 23 a 28 de novembro. Em SP, deve ser no começo de dezembro.

Completa esta primeira sessão, hoje, às 13h30, o curta “Três no Tri”.
Dentro do post, as sinopses dos filmes de acordo com o site do Canal Brasil.

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Claret and blue

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Curioso: dois dos baixistas mais influentes da história do metal pesado são fanáticos por futebol. Torcem para times que tem as cores grená e azul e costumam usar instrumentos com cores e adesivos de seus times.

Steve Harris, do Iron Maiden, chegou a jogar na base do West Ham, da zona leste de Londres.

Geezer Butler, do todo poderoso Black Sabbath, sempre mostra sua paixão pelo Aston Villa. O clube do bairro de Aston, em Birmingham, berço do heavy metal, foi sete vezes campeão inglês, mas atualmente disputa a divisão logo abaixo da Premier League.

No filme “The End of the End”, que acompanha o último concerto da história do Sabbath, em Birmingham, exibido nesta quinta-feira em cinemas do mundo todo, Geezer não perdeu a chance de falar do seu Aston Villa.  E toca “Paranoid” com o baixo que tem um adesivo com o distintivo dos Villains

Da hora a ideia da produção do filme de reunir o trio Ozzy, Iommi e Butler em estúdio três dias depois do concerto final, para tocar “…”, “…” e “…”! Oooops… spoiler! Veja o filme nos cinemas se tiver chance. E quem for muito fã do Aston, digo, do Sabbath, pode levar um lencinho, porque é de emocionar.

A lamentar, só não ter rolado um acordo com o batera original, Bill Ward, pelo menos para os últimos shows, documentados no filme. Não que o Tommy Clufetos toque pouco, muito pelo contrário. Trailer dentro do post!

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A final da Copa da Alemanha 2016-2017

A final da Copa da Alemanha 2016-2017

… mas no sábado que vem, vai ter grito de “campeão” na Alemanha e não vai ser do Bayern. Este ano, a Copa da Alemanha, a DFB Pokal vai ser decidida entre o Borussia Dortmund

Camisa 1 do Borussia para 2017-18. Da Puma.

… e o Eintracht Frankfurt.

A camisa do Eintracht pra final.

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100 anos do Derby paulista em livro e encontro de colecionadores de camisas.

100 anos do Derby paulista em livro e encontro de colecionadores de camisas.

Seis de maio de 1917. O primeiro “derby”. Primeiro Corinthians x Palmeiras – na época, Palestra Itália. E o Palestra venceu o primeiro clássico, 3 a 0, três gols de Caetano. Exatos cem anos depois, o centenário do dérbi é comemorado com uma espécie de “rodada dupla” no Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu. Neste sábado, Palmeiras e Corinthians homenageados no encontro de colecionadores de camisas, das 10 às 17h, no foyer do museu. E às 15, no auditório do museu, os jornalistas Celso Unzelte e PVC lançam o livro DERBY Corinthians x Palmeiras: 100 anos de Rivalidade” (editora In Book, 144 páginas). Ademir da Guia, Basílio, Evair e Zé Elias devem participar de um bate-papo. O preço do livro na tarde de lançamento será de 89 reais.

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Estreia: “Preto no Branco – O Clássico do Século”.

Cartaz do filme de Kim Teixeira, “Preto no Branco – O Clássico do Século”.

Lá se vão 104 anos (a serem completados em 22 de junho) de clássico entre os dois maiores alvinegros do futebol paulista. “Preto no Branco – O Clássico do Século”, doc de Kim Teixeira, fala dessa rivalidade em ritmo de rap.  Ice Dee, Xis, Criminal D e Fernandinho Beat Box dão a letra para a história do clássico Corinthians vs Santos.
Está em cartaz no Museu Pelé, em Santos. Passa nesta quarta-feira (5 de abril), às 15h. Entre quinta-feira e domingo, vão ser duas sessões, ao meio-dia e às 15h. A entrada no Museu Pelé custa R$ 10. Trailer dentro do post. Continuar lendo “Estreia: “Preto no Branco – O Clássico do Século”.”

T2 Trainspotting

16 anos

Por falar em futebol escocês, cinema e música pop, estreou no fim de março a continuação de “Trainspotting”, marco do cinema britânico na segunda metade dos anos 90, dirigido por Danny Boyle. Vinte e um anos depois, “T2 Trainspotting” chega para contar o que mudou na vida de Renton, Spud, Sick Boy e do violento Begbie, com outra excelente trilha sonora e mais referências a futebol. Especialmente ao Hibernian FC, de Edinburgo, time do coração de Irvine Welsh, autor dos livros em que se baseiam os dois filmes da “franquia” Trainspotting. Os Hibs, atualmente na segundona escocesa, tem quatro títulos da primeira divisão (o último foi em 1951-52!), três Scottish Cups (2015-16  é a conquista mais recente) e outras três copas da liga escocesa. A classificação do filme no Brasil é 16 anos. Continuar lendo “T2 Trainspotting”

Sir Stanley Matthews e o festival Offside

Lembro-me de uma caricatura que mostrava um jogador com a camisa branca da seleção da Inglaterra, com uma bengala e uma bola – terá sido no Manual do Zé Carioca (de 1974)? Aliás, torço para a editora Abril relançar o Manual do Zé Carioca, como fez com o do Tio Patinhas, do professor Pardal, do Mickey, do Pato Donald… O vovô dominando a bola era uma homenagem a Stanley Matthews (1915-2000), que jogou até os 50 anos! Stan Matthews, ‘o camisa 7 original’,tema de um filme que está sendo lançado em 2017 (atração do festival Offside, em Barcelona), estreou como profissional do Stoke City aos 17, ganhando 5 libras por semana, nos anos 30. No English Team, estreou em 1934, com 19 anos. Com a camisa da seleção inglesa, jogou por 23 anos. No Blackpool, Matthews conquistou a Copa da Inglaterra (FA Cup) de 1953, aos 38 anos. O segredo? A preocupação com a forma física, herança do pai. Aos 46, voltou ao Stoke City, onde pendurou as chuteiras… mas só depois de mais quatro temporadas. Foi nomeado então cavaleiro do imperio britânico e seu jogo de despedida contou com uma seleção de craques. Yashin, Puskas, Eusébio, Di Stéfano…
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O doc Matthews – The Original No. 7, de Ryan Scott Warren, é uma produção inglesa de 80 minutos. Está saindo este ano e vai ser uma das atrações do Offside Fest, festival só de documentários de futebol em Barcelona, em março – o brasileiro “Miller & Fried – As Origens do País do Futebol”, já visto aqui, está na seleção do festival catalão. Dentro do post, saiba mais sobre o Offside e veja o trailer de Matthews: Continuar lendo “Sir Stanley Matthews e o festival Offside”

“Geraldinos”, na última rodada da Mostra Cinefoot.

“Geraldinos”, na última rodada da Mostra Cinefoot.

“Geraldinos”, filme vencedor da Taça Cinefoot 2015 nas seleções carioca e paulista do festival de cinema de futebol, encerra a mostra Cinefoot, no Canal Brasil. Nesta sexta-feira, 22h, com reprise na terça-feira, 13h30. Vale a pena ver ou rever o doc, que também está disponível para aluguel no Now.

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Os “Belos Sonhos” de um torcedor do Torino.

Os “Belos Sonhos” de um torcedor do Torino.


Mãe e filho de 9 anos dançam um twist animadamente. A linda relação mãe e filho vai terminar bruscamente. Por quê, Deus? Por quê, pai? Massimo vai passar a vida em busca de respostas. É a história real do jornalista italiano Massimo Gramellini, torcedor do Torino por influência do pai. Não sei se é o melhor filme para ver no período de Festas (estreou às vésperas do Natal”), mas “Belos Sonhos”, dirigido por Marco Bellocchio (“Diabo no Corpo”, “Vincere”, “Bom Dia, Noite”) é, sim, um belo filme. Vi durante a Mostra de Cinema de São Paulo (2016) e quero rever.

Poster italiano de "Belos Sonhos". Classificação: 14 anos.
Poster italiano de “Belos Sonhos”. Classificação: 14 anos.

Os filmes de Bellocchio (homenageado na Mostra 2016) são assim, cheios de questões psicológicas, por cento valem ver e rever. Este aqui (que abriu a Quinzena de Realizadores em Cannes 2016) ainda tem cenas de paixão pelo futebol, especialmente relativas ao Torino, time de Massimo Gramellini, autor do livro que inspirou “Belos Sonhos” – morou ao lado do estádio Comunale e inclusive há uma cena de reencontro entre pai e filho durante uma homenagem às vitimas à tragédia de Superga, que dizimou o Grande Torino.

Dentro do post, sinopse, ficha e uma cena de futebol de “Belos Sonhos”. Quem souber em que estádio foi filmada essa cena, pode deixar comentário no post. Não acredito que seja o Comunale, de Turim, que hoje tem cobertura.
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Bola na tela: “Meninos de Kichute’.

Bola na tela: “Meninos de Kichute’.


Raro longa-metragem de ficção nacional sobre futebol. O filme de Luca Amberg inspirado no livro de mesmo nome de Márcio Américo se passa nos anos do “Eu te amo meu Brasil” e parece até feito nos anos 70, de tão cuidada a reconstituição de época. Quem está na faixa dos 40 anos vai se lembrar dos tempos de aulas de Moral e Cívica, álbuns de figurinhas, revistas de mulher pelada, Magiclik, carros Brasília, Kharman Ghia, Dodge Dart, Canal 100, sonorizado com a versão instrumental de ”Na Cadência do Samba (Que Bonito É)”, e claro, a chuteira Kichute do título – e antes que alguém identifique a primeira música do trailer e do filme com o ufanismo do “Brasil gigante”, noto que é possível identificar no papel do pai o Estado violento, repressor e mentiroso. Ótimos diálogos, ótimas atuações (especialmente de Werner Schünemann, Vivianne Pasmanter, Arlete Salles e o protagonista Lucas Alexandre, bem dirigido como todo o elenco “juvenil), boa trilha sonora da época, a cargo de Netinho, dos Incríveis: Casa das Máquinas, Secos e Molhados, Sergio Sampaio, Os Incríveis.

É certamente um dos nossos melhores filmes sobre futebol – e sobre amizade e descobertas. Uma espécie de “Conta Comigo” brasileiro. Prêmio: melhor filme do júri popular na 34ª Mostra de Cinema de São Paulo.

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