A adidas já apresentou as camisetas titulares das seleções classificadas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, que têm contrato com a marca. E como os sites especializados já vinham avisando, a linha é retrô, com um olho voltado para os anos 80 e 90, em especial, e muitos desenhos geométricos. Clique em qualquer foto abaixo para abrir a galeria.
Começando pela dona da casa.

A Rússia vai tentar sua primeira conquista Mundial com uma “home jersey” que lembra a camiseta usada na final do futebol olímpico, nos jogos de Seul, 1988. Os soviéticos levaram a medalha de ouro depois de derrotar por 2×1 a seleção olímpica brasileira, treinada por Carlos Alberto que tinha Taffarel, Jorginho, Geovani, Bebeto e o genial Romário. A URSS também foi campeã da primeira Euro, em 1960.
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A atual campeã do mundo vai fazer bonito nos gramados russos. Pelo menos no quesito camiseta. A adidas buscou inspiração no clássico uniforme da Alemanha Ocidental, campeã mundial em 1990, a primeira conquista depois da queda do muro de Berlim (o tratado de reunificação seria assinado em 31 de agosto de 1990, imagina só a alegria do povo alemão naquele verão! ). Só que as faixas tricolores de 1990 agora ficaram P&B. Nada que entristeça a alegria de ver essa geração jogar. Gol da Alemanha.

A Argentina vai para Rússia graças à Messi e com um camiseta inspirada nas que a Albiceleste usou na Copa América de 1993 e no Mundial de 1986. Conseguirão Messi e cia repetir os feitos de Batigol no Equador e Maradona no México e dar a tão esperada volta olímpica? Veremos!

Também bastante chamativa é a camiseta principal da Bélgica, inspirada num manto que os diabos vermelhos vestiram na Euro 1984. No meio dos retângulos estilizados nas cores amarelas, vermelha e preta, o distintivo da federação belga.

Já o novo manto da Colômbia busca inspiração no que a seleção cafetera usou no Mundial de 1990, com grafismos em azul e vermelho nas laterais. Na parte de trás do pescoço, a camisa amarilla apresenta a inscrição “Unidos por un país”. A geração treinada por Maturana tinha nomes como Higuita, Andrés Escobar, Rincón, Carlos Valderrama, Asprilla, Valencia e Aristizábal.

A hermosa camiseta da Espanha é uma referência a outro desenho clássico, o da La Roja no Mundial de 1994, nos EUA. A Fúria de jogadores como Luis Enrique, Guardiola, Salinas, Lopetegui, Abelardo, Sergi e o goleiro Zubizarreta só parou nos italianos, nas quartas. A bela camisa vermelha tinha um grafismo composto de diamantes, que segundo o fabricante, representam a velocidade, energia e estilo de jogo da Fúria.

Também inspirado em visuais dos anos 90, o uniforme do México é verde, com um gráfico da cintura ao peito. Nas costas, a inscrição “Soy México”.

Deixei por último o uniforme que na opinião do blog é o destaque desta leva da adidas. A camisa home do Japão tem inspiração no vestuário artesanal do país. Nas palavras do fabricante, o gráfico imita o artesanato tradicional da técnica de costura Sashiko, feita por fios ásperos brancos na base tingida em azul. Outra novidade desta belíssima camisa é o novo escudo da JFA, a federação japonesa. Nippon oê, Nippon oê!