Terceira camisa do Náutico

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O Náutico deve estrear na partida numa das próximas rodadas do Brasileirão, o seu novo uniforme 3, da Coleção Raízes da Penalty. Segundo o fabricante, o objetivo dessa cruz foi fazer uma referência à bandeira inglesa. Ah, bom! Quando o Timbu aderiu ao futebol, em 1909, o time era formado basicamente por ingleses, citados na parte interna da camisa. Continuar lendo “Terceira camisa do Náutico”

Terceiro uniforme do Santa Cruz

FOTO Luiz Pires VIPCOMM
FOTO Luiz Pires VIPCOMM
FOTO divulgação Penalty | Vipcomm
FOTO divulgação Penalty Vipcomm

Na Coleção Raízes, a Penalty lançou no Dia Nacional do Futebol (19 de julho) a nova camisa nº 3 do Santa Cruz. Segundo o site CoralNet, que tem tudo sobre o Santinha, o tricolor do Arruda usará este belo uniforme no outro domingo, 28 de julho, na partida contra o Baraúnas, pela série C do Brasileirão.

De acordo com o fabricante, o escudo desse modelo lembra as iniciais de um distintivo usado pelo Santa nos anos 40 e 50. E na parte interna, aparece a inscrição  “tuas vitórias de hoje nos lembram vitórias do passado”, parte do frevo “O Mais Querido”, de Capiba, 1957. Acredito que vá fazer muito sucesso. O pessoal de Pernambuco é muito fiel aos seus clubes e  no meu rolê pela Arena Pernambuco pude perceber que os torcedores adoram uniformes diferentes e também os que remetem ao passado. Confira os detalhe do novo terceiro do quase centenário Santa Cruz, dentro do post. Continuar lendo “Terceiro uniforme do Santa Cruz”

Nova linha retrô do São Paulo: tributo a Leônidas da Silva, o eterno diamante

Bonitinha! A viúva do artilheiro Leônidas da Silva, no lançamento das camisas FOTO Luiz Pires VIPCOMM
Bonitinha! A viúva do artilheiro Leônidas da Silva, no lançamento das camisas FOTO Luiz Pires VIPCOMM

Depois da horrorosa camisa “vermelha” que chegou a ser usada como uniforme 3 do tricolor nas quartas de final do Paulistão 2013, a Penalty acertou com a linha retrô do São Paulo em homenagem aos 100 anos do nascimento do homem-borracha, Leônidas da Silva. A viúva do artilheiro, Albertina Santos, participou da homenagem. Bacana demais. São três uniformes relativos aos quase 10 anos em que Leônidas foi o homem-gol são-paulino, entre 1942 e 1950 (ganhou 5 títulos paulistas: 43, 44, 46, 47, 49. O uniforme 1, o 2 e um de goleiro (esse, meio feioso). Todos têm gola polo, distintivo vintage (iniciais S.P.F.C. com pontos), costurado, e as marcas dos atuais patrocinadores também ganham jeito retrô. Lógico que em 1942 não havia logomarcas de patrocinadores nos uniformes, mas vale a brincadeira (se tivesse patrocínio nos anos 40, possivelmente poderia ser o chocolate Diamante Negro ou outro produto anunciado por Leônidas, que  era bom garoto-propaganda – o primeiro craque midiático brasileiro, como mostra o livro O Diamante Negro – Biografia de Leônidas da Silva, de André Ribeiro). As camisas da Coleção Raízes do “S.P.F.C” já estão nas lojas. Confira os detalhes.

FOTO divulgação Penalty | Vipcomm
FOTO divulgação Penalty | Vipcomm

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Camisa do Vasco da Gama em homenagem ao heroico português.

Foto LUIZ PIRES | Vipcomm
Foto LUIZ PIRES | Vipcomm

Já a camisa do Vasco na Coleção Raízes da Penalty não é bem um uniforme retrô, mas uma interessante homenagem ao navegador português que batiza o clube da Colina. Mapas, brasão, texto de carta de Vasco da Gama para o rei de Portugal em 1498 são alguns dos detalhes, que você vê abaixo. Continuar lendo “Camisa do Vasco da Gama em homenagem ao heroico português.”

Terceiro uniforme do Vitória

FOTO Luiz Pires | Vipcomm
FOTO Luiz Pires | Vipcomm

A camisa P&B do Vitória, lançada pela Penalty no Dia Nacional do Futebol, vai ser o terceiro uniforme do Leão da Barra, informa o site oficial do clube. Que explica a origem: o Club de Cricket Victória foi fundado em 1899. Em 1902, adotou o futebol virou Sport Club Victória e por um tempo usou a camisa listrada em P&B, antes de adotar o uniforme rubro-negro. No ano passado, o Vitória chegou a usar uma linda camisa preto e branca, como parte da campanha Meu Sangue é Rubro-Negro, premiada em Cannes. Confira os detalhes da camisa, como o distintivo retrô – e como em outras camisas da coleção, as marcas dos patrocinadores e da fornecedora também são “vintage”, Continuar lendo “Terceiro uniforme do Vitória”

Recampeão 2013

https://www.facebook.com/corinthians
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Ainda o atual campeão da Libertadores, campeão do mundo, campeão paulista, o Corinthians agora também é o dono da Recopa Sul-Americana. Justíssima conquista, com duas vitórias no clássico Majestoso: 2×1 no Morumbi. 2×0 no Pacaembu. Que estrela, a do Tite. O cara é bom, sem dúvida. Quanto ao São Paulo, precisa começar tudo de novo, do zero. A questão é que quem tem o poder para detonar esse processo de mudança, no momento, não tem legitimidade nenhuma. Passou da hora de Juvenal Juvêncio pedir o boné. Já tem até faixa das torcidas adversárias fazendo juras de amor ao presidente são-paulino.

Atlético de Madrid e Fiorentina fizeram a maior festa para seus novos atacantes.

"Maravilla" FOTO A.G.  http://www.clubatleticodemadrid.com/ | https://www.facebook.com/AtleticodeMadrid
“Maravilla” FOTO A.G. http://www.clubatleticodemadrid.com/ | https://www.facebook.com/AtleticodeMadrid

A apresentação de David Villa com a 9 do Atlético de Madrid levou 20 mil rojiblancos ao estádio Vicente Calderón.
O site da Fiorentina diz que o “Mario Gomez Day” reuniu 20 mil pessoas no Stadio Artemio Franchi (a página do clube fala em 30 mil). O “bomber” alemão vai vestir a 33 no clube viola.

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Centenário do Esporte Clube Cruzeiro, de Porto Alegre.

http://www.cruzeiropoa.com.br/
http://www.cruzeiropoa.com.br/

Neste 14 de julho, o Esporte Clube Cruzeiro, de Porto Alegre, completa 100 anos. Diferentemente do Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte, o torcedor do Cruzeiro de POA se chama cruzeirista. O clube estrelado foi campeão gaúcho em 1929, da segundona estadual em 2010 e de vez em quando apronta no campeonato estadual. Um dos apelidos do Cruzeiro é Leão da Montanha, referência a um dos muitos  estádios que o clube já possuiu (e teve que deixar). O estádio da Montanha, na “Colina Melancólica”, assim chamada por ser uma região de cemitérios porto-alegrenses. Não deu outra. Em 1970, o Cruzeiro teve que se despedir da Colina e o estádio da Montanha virou um cemitério vertical. Ainda hoje o cemitério João XXIII tem uma parte da arquibancada, o que pode ser visto neste vídeo aqui. Essa história foi lembrada por um dos mais célebres cruzeiristas, o escritor Moacyr Scliar (1937-2011), no livro  “A Colina dos Suspiros”, uma ficção inspirada no Cruzeiro e seu campo mais famoso.

Catalogado como literatura infanto-juvenil, A Colina dos Suspiros (Editora Moderna) é uma leitura leve e divertida – na real, indicada a todos que se interessam por ficções sobre futebol. Conta a história do Pau Seco, seu estádio, numa colina, vendido a um cemitério, pagamento em jazigos, jogadores  negociados em troca desses túmulos- como a história o Cruzeiro, do coração de Moacyr Scliar – a rivalidade com o União e Vitória, coronéis, empresários, exportação de jogadores…Ironia e tragédia se misturam. Final surpreendente. Recomendado!

Depois da morte de Moacys Scliar, o Cruzeiro entrou em campo com uma tarja preta de luto, na partida contra o Grêmio, pela semifinal da Taça Piratini (1º turno do campeonato gaúcho), em 2011. O escritor herdou a paixão do pai, José Scliar. Em 2010, Moacyr escreveu uma coluna no jornal Zero Hora, festejando a volta do Leão à elite do futebol gaúcho. Na crônica (leia aqui), Moacyr Scliar cita o livro A Colina dos Suspiros.
A venda do estádio da Montanha coincidiu com um período de decadência do tradicional clube estrelado, até a retomada, nessa década. O campo seguinte, o Estrelão, já não pertence ao Cruzeiro. No ano do centenário, sobe a Arena Cruzeiro, em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. Deve ter capacidade para 15 mil cruzeiristas.

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O rock que rola nos estádios

Nada de “Touradas em Madri”  no olé 2013 que a Seleção Brasileira deu na Espanha, desta vez na final da Copa das Confederações. Diz a lenda que os espanhóis ficaram tão chateados, depois que o clássico do repertório de Alberto Ribeiro e Braguinha foi cantado pela massa que lotou o Maracanã na penúltima rodada da Copa de 50 (Brasil 6×1 Espanha). que a então Fúria ficou anos e anos sem jogar amistosos com nossa seleção (o fato é que só se reencontraram na Copa de 1962). A trilha sonora da noite em que o Brasil do Felipão fez 3×0 nos atuais campeões do mundo teve hino nacional à capella, funk dos morros cariocas e sambas campeões: “O Campeão (Meu Time)”, sucesso do Neguinho da Beija-Flor, hino dos estádios brasileiros; e a volta do samba-enredo do Salgueiro (“Peguei um Ita no Norte”), que foi muito cantado nos estádios brasileiros nos anos 90: “explode coração, na maior felicidade…”.

back-in-black1Mas as seleções entraram em campo no Maracanã – que está no coração da capital do samba, tão perto do morro da Mangueira e sua Estação Primeira – ao som de um rock do AC/DC, “Thunderstruck” (como nas outras partidas da Copa das Confederações). Sobe o som.


Ao som de outro rock do AC/DC, entram em campo o São Paulo, do goleiro-roqueiro Rogério Ceni, e o St.Pauli, da Alemanha (clube que foi o tema do post anterior).

Demais, não?
Os gols do time mais à esquerda deste planeta bola são comemorados com um dos sons mais vitaminados do Blur, “Song 2”. Tooor! Goool! Woo-hoo!

Se o gol não sai e o seu time precisa de um empurrãozinho… pode recorrer a um rock muito usado pelas torcidas. “Seven Nation Army”, cartão de visitas do White Stripes de Jack White, já foi adaptado por várias torcidas lá fora e no Brasil, como a do Brasil de Pelotas, do Inter, do São Paulo. Ôôôô!

Ou então adapte outra canção “levanta-estádio”: Coldplay, “Viva La Vida”. Só das torcidas cariocas ganhou 2 versões distintntas. Uma de alvinegros. Outra de rubro-negros. (veja post anterior).
A última dica pode até ser manjada, mas que torcedor  não quer poder cantar, depois da última rodada, este hit do Queen?

O time mais rock and roll do mundo

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Antinazista. Antirracista. Anti-homofóbico. Tudo isso está no estatuto do FC St. Pauli, clube do bairro operário de Hamburgo (não muito longe de onde os Beatles tocaram seus primeiros riffs e cantaram seus primeiros refrões fora da ilha do rock), cidade portuária no norte da Alemanha. Entra em campo em alto e bom som (AC/DC, Hells Bells), comemora gol ao som de Blur (“Song 2”. Woo-hoo!)e tem toda uma imagem ligada ao alternativo, muito além da caveirinha na bandeira.
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