
Estádio Nacional de Tóquio, 12 de dezembro de 1993. O São Paulo de Telê Santana, bicampeão da Libertadores, atravessou o mundo outra vez para ganhar o bi do Mundial de Clubes (ou da Copa Intercontinental, conforme o gosto do freguês), já sem o capitão Raí, vendido para o PSG. O adversário era um multinacional Milan de Fábio Capello, vice-campeão europeu (o Olympique de Marselha, campeão europeu, estava envolvido em escândalos, e foi punido).
O livro “Saga de uma Paixão”, de Ignácio de Loyola Brandão, ganhou na época uma segunda edição (cuja capa ilustra o post) para contar mais um título.
E foi um jogo maluco maluco, carregado de emoção.
Palhinha abriu o placar. No segundo tempo, Massaro empatou. Toninho Cerezo fez 2×1. O Milan empatou de novo,com o francês Papin.
Nos últimos minutos, Muller fez um gol inacreditável. O lance do “questo gol é per te, buffone”. O “buffone” (palhaço) para o habilidoso e aqui muito sortudo atacante brasileiro era o zagueiro Costacurta.
São Paulo, bicampeão mundial. Telê nas alturas.