“Achei o filme um abacaxi”. “Ela ficou pra titia”. “Quero uma ligação pro Rio”. “Vou ao banco receber meu ordenado”.
Cem histórias sobre expressões que estão desaparecendo estão em Admirável Mundo Velho, quarto livro (terceiro pela Editora Globo) do jornalista Alberto Villas, grande craque de ideias e texto, torcedor do América-MG. A noite de autógrafos é hoje, segunda, 16 de março, às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Avenida Paulista com rua Augusta, São Paulo.
Ei li o primeiro, O Mundo Acabou, e morri de rir com a crônica sobre a enceradeira escada abaixo…
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Nem “num lí , num gostei”, ainda. Acho que vou gostar quando tiver o livro. Os comentários não poderiam ser melhores.
“Fazer sociedade com pobre é o mesmo que pedir esmola pra dois”. Gostaria de saber, aproximadamente, se o autor é do tempo em as pessoas “tomavam o bonde camarão”?
Alguns exemplos do cordel de Minas, para o alberto colocar no seu novo livro, só os títulos das estóreas: ” A o causo d onça marvada que comeu o menino vivo”; ” A morte do fazendeiro: o enterro do defunto do homem que morreu”; ” De fio a pavio”;”Serra dos Lemes: lugar de muit macheza”. Se pedirem, tem mais de 100 estórias semelhantes.
“–Agora, vocês tenha a santa misericórdia de deixar eu verter águas”. Intimou. No que ele estava mijando atrás da moita, os praças áproveitaram da ocasião para fazer o mesmo, coisa muito contagiante essa necessidade, sabem como é. No que estavam ocupados de vigiar o peneu e as ferramenta, os soldados distrairama idéia da cabeça do assunto principal de competencia deles: cuidar do preso. Quando, acabando de verter águas, aquelas solenidades de guardar a peça, que foram dar pela maçada: cadê o Justino?