Manu Chao

Primeiro disco da Mano Negra
Primeiro disco da Mano Negra

José-Manuel Thomas Arthur Chao, cantor nascido em Paris, de pai galego e mãe basca. Manu Chao  e sua banda Radio Bemba começam uma turnê brasileira nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, por São Paulo. Dez anos antes do CD “Clandestino” e da Radio Bemba, Manu liderava outra banda: Mano Negra – ao lado de irmão e primo. “Patchanka”, de 1988, é o primeiro disco do grupo, que fazia uma salada danada de rock, hip hop, balada, salsa, rumba, pop, flamenco… Sua melhor música é “Mala Vida”, 1º sucesso, que Manu toca hoje em seus shows. Pra quem gosta da guitarra do flamenco e pop espanhol, a balada “Salga La Luna” pode interessar. Umas duas músicas  lembram o rap rock do Run-DMC tocando “Walk This Way” – de e com o Aerosmith. A Mano Negra ainda gravou discos interessantes como “Casa Babylon” (que tem “Santa Maradona”, personagem que Manu voltaria a retratar, no disco “La Radiolina”) e “King of Bongo”. Em 92, tocou pelo Brasil. Eu me arrependo até hoje de não ter ido ao Vale do Anhangabaú ou a Lapa. Então, melhor não perder os shows de Manu Chao e sua excelente banda Radio Bemba – em São Paulo é nesta quarta, 11/2, no Espaço das Américas, ao lado do Metrô Barra Funda, apesar do preço nada alternativo: 100 reais (P.S.: NA REAL, CUSTOU 50 REAIS MAIS 1 KG DE ALIMENTO). Na sexta, 13/2,  é a vez de Salvador (Concha Acústica). Sábado, 14/2, Aracaju (praia de Atalaia). Segunda, 16, Brasília. Terça, dia 17, Master Hall, de Curitiba. Quinta, 19/2, Manu volta à Lapa, no Rio (Fundição Progresso). A parte brasileira da excursão termina na sexta, 20/2, no Rancho Marias, em Camboriú, SC.

Libertadores é pop!

Nada obscuro objeto de desejo
Nada obscuro objeto de desejo

A Copa Libertadores começa pra valer hoje, em sua 50ª edição. O Palmeiras, que eliminou o Real Potosí na etapa anterior, é o primeiro brasileiro a entrar em campo na fase de grupos. Terça-feira dia 17, em Quito, contra a LDU, atual campeã, mas com elenco enfraquecido. Grupo complicado o G1, que tem ainda o Sport Recife e o Colo-Colo, do Chile. Mas o Palmeiras tem encantando com um jogo rápido e muitos gols, não só do menino Keirrison, que veio do Coritiba, como de Cleiton Xavier (ex-Figueirense) e de Lenny. O São Paulo que abra o olho contra os colombianos Indepediente de Medellin e América de Calli e o uruguaio Defensor. Só passam dois por grupo. E como Muricy bem sabe, A BOLA PUNE (perdão pela cornetada, professor tricampeão). O maior adversário do Cruzeiro deve ser o Estudiantes de La Plata (e do careca Verón). No papel, o grupo do copeiro Grêmio parece ser o mais fácil entre os brasileiros (saiba tudo: notícias, tabelas, análises etc no blog La Pelota e no Guia da Libertadores do globoesporte.com). Clube brasileiro que quiser ser campeão certamente vai ter que derrotar e/ou secar o sempre poderoso Boca (perdeu Dátolo, mas tem Riquelme e conta com a volta do perigoso Palermo), River, San Lorenzo, o mexicano Chivas Guadalajara e eventuais supresas como Once Caldas e LDU foram em anos anteriores. É lógico que a Libertadores não tem a grana nem o glamouroso hino da Champions League, sua prima rica europeia. Mas quem não se lembra dos jogos emocionantes que  em 2008 envolveram Fluminense x São Paulo, Boca e LDU?