Estreia cinco estrelas

Wagner x Desábato, o amigão do Grafite - FOTO: dvulgação/VIPCOMM
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O pop Samuel Rosa e toda a torcida cruzeirense sorriem à toa. O Cruzeiro (com sua belíssima e tradicional camisa azul com as estrelas soltas no lugar do escudo) venceu o Estudiantes de La Plata por 3×0, no Mineirão, na primeira partida de ambos pelo grupo 5 da Libertadores. Os gols saíram no segundo tempo. Em cobrança de pênalti, Fernandinho encheu o pé. Kleber, ex-São Paulo, Dínamo Kiev e Palmeiras – que tinha acabado de entrar – fez mais dois. Estreia cinco estrelas também para Kleber, não fosse um detalhe: ele levou cartão vermelho depois de sua fulminante atuação. E desfalca a Raposa no dia 25, contra o Deportivo Quito, no Equador.

O camisa 01

Em entrevista às emissoras de rádio no Morumbi, antes da partida do São Paulo, o goleiro Rogério Ceni (que não jogou) revelou que, como treinou de manhã e não sentiu dor, deu a maior vontade de voltar ontem mesmo contra o Independiente. Tem gente que acha que isso é ser fominha. Mas muitos (como eu) pensam que é dedicação ao futebol e ao clube. Contanto que não prejudique o time, certo? Rogério também disse que quer ganhar outra Libertadores antes de pendurar as luvas e chuteiras. Hoje Rogério é sinônimo de São Paulo Futebol Clube. Natural que não seja popular entre torcedores de outros times – aliás, mesmo entre são-paulinos, ouço algumas críticas. OK, toda unanimidade é burra, diria o cronista tricolor do Rio.  Mas SE Rogério fosse argentino, jogasse no Boca, seria ídolo lá. Se fosse catalão, jogasse no Barça, nossa, mudariam o nome do Camp Nou… Quem não gostaria de um goleiro que é no mínimo bom debaixo da trave, faz gols decisivisos de falta e pênalti (cada vez menos, é verdade) e é tranquilamente o melhor do mundo jogando com o pés, armando contra-ataques?

Um a um

Parafraseando o forró de Edgard Ferreira, gravado por Jackson do Pandeiro e regravado por Paralamas do Sucesso (em estúdio e disco ao vivo) e Mestre Ambrósio (versão altamente recomendada pelo blog)… “este jogo não poderia ser um a um”. Estou falando de São Paulo x Independiente de Medellin. O atual tricampeão brasileiro abusou de perder gols. Tanto que o goleiro Bobadilla, paraguaio, foi o melhor em campo (ao menos uma defesa foi espetacular). Torcida e cronistas perderam a paciência com Zé Luís, que só uma vez foi à linha de fundo. Insistiu demais com balões inúteis para Washington. Os colombianos, com sete na defesa, levavam perigo no contra-ataque – e num deles, no segundo tempo, abriram o placar. Na base do desespero, depois dos 40 minutos, Muricy chegou a ter quatro atacantes em campo. Washington, Borges, Dagoberto e André Lima. E no finzinho da partida, Borges fez um golaço. 1×1. Empate em casa na Taça é péssimo negócio, mas nas circusntâncias foi muito comemorado pelos tricolores. O grupo é pedreira e agora o São Paulo terá de recuperar esses pontos perdidos em Cáli e no Uruguai.

O Leão da Ilha reestreia com pé direito

Depois de 21 anos fora da Libertadores, o Sport Recife não poderia ter começado melhor sua participação no complicado grupo 1 da Copa. No Chile, dobrou o tradicional Colo-Colo. 2×1. O grupo tem ainda Palmeiras e a LDU, atual campeã. O Sport- de Nelsinho Batista – volta a jogar em 4 de março, na Bombonilha, digo, Ilha do Retiro, contra a líder do grupo, LDU. Na véspera, o Palmeiras pega o Colo-Colo no Palestra