Tanti auguri!

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Flâmula do Palmeiras

Saudamos o Palmeiras, grande campeão brasileiro de 2016, depois de 22 anos do último título do campeonato nacional. Foram 29 rodadas com o time de Cuca na liderança. O palmeirense pode saborear o gostinho de ir ganhando o campeonato rodada a rodada pela primeira vez desde que foi implantado o sistema de pontos corridos no Brasileirão (2003). Segunda grande conquista no Allianz Parque, em dois anos de casa nova (a primeira foi a Copa do Brasil 2015).  O parque está sempre cheião!

O Verdão tem nove títulos do Campeonato Brasileiro, e pode se considerar eneacampeão, de acordo com a unificação de Taça Brasil, Robertão e Brasileirão feita pela CBF, para alegria de palmeirenses e santistas: Continuar lendo “Tanti auguri!”

Lançamento: “Oswaldo Brandão – Libertador Corintiano, Herói Palmeirense”.

CAPA OSWALDO BRANDAO_IMPRENSA (2)
Oswaldo Brandão foi técnico da Segunda Academia alviverde, bicampeã brasileira de forma consecutiva em 1972 e 73 – já tinha sido campeão da Taça Brasil de 1960, que hoje é equiparada ao Brasileirão, paulista de 1947, 59 e 72 pelo alviverde. Era o técnico do Palmeiras quando um gol de Ronaldo (Ronaldo Gonçalves Drummond, ex-Galo, futuro cruzeirense) impediu que o Corinthians de Rivellino acabasse com o jejum, num Morumbi lotado, na final do Paulistão de 74. Três anos depois, já sofrendo com a doença do filho, Márcio (câncer no cérebro), Oswaldo Brandão levou o Corinthians ao título paulista de 1977, acabando com os 23 anos de jejum de grandes títulos, com o chorado gol de Basílio contra a Ponte Preta. Aliás, Brandão era o treinador do Corinthians no último título antes da fila, o de 1954. Também foi campeão paulista em 71 pelo São Paulo de Gerson, Pedro Rocha, Toninho Guerreiro, Forlán, Terto, Paraná, Sérgio Valentim. O primeiro e até agora único treinador a boatar no peito faixa de campeão estadual por todas as cores do “trio de ferro” (Palmeiras, Corinthians e São Paulo). Na Seleção, lançou Falcão e Cerezo. Também levantou taça na Argentina, com o Independiente (Nacional de 1967).

Libertador Corintiano, herói palmeirense, como diz o título do livro que o jornalista Maurício Noriega está lançando pela editora Contexto. Esse livro era sonhado e preparado por Noriega há anos, como contou nessa #e-entrevista aqui pro Fut Pop Clube, em 2009.

Uma figura humana admirável. Sei até porque ele era muito amigo do meu pai, Luiz Noriega, e ouvi histórias muito, mas muito tocantes dele.

Brandão é o tema do capítulo 1 do primeiro livro de Nori, “Os 11 Maiores Técnicos do Futebol Brasileiro” (também da Contexto, 2009). Leivinha, craque dessa segunda academia alviverde, depois ídolo do Atlético de Madrid, diz que o técnico Brandão foi o “nº 1” de sua carreira, um treinador quase sempre paternalista, rude quando necessário.

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Djalma Eterno

Divulgação | http://www.palmeiras.com.br/
Divulgação | http://www.palmeiras.com.br/

Muito bacana a homenagem do Palmeiras para o ídolo Djalma Santos, lateral direito bicampeão do mundo pela seleção em 1958 (ainda era da Lusa) e 62 (já no Palmeiras). O alviverde não só entrou em campo como jogou a partida deste sábado contra o Guaratinguetá com esta camiseta branca, com o rosto do bicampeão e a inscrição “Obrigado, Djalma”. Nas costas, o nome do jogador, que esta semana entrou para a seleção do Céu.

A Portuguesa também entrou em campo na rodada de sábado com homenagem ao seu campeão, com a hashtag #DjalmaEterno na camisa.

https://www.facebook.com/portuguesaoficial
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Taça Brasil

Embrião do Campeonato Brasileiro ou precursora da Copa do Brasil? O certo é que a Taça Brasil dava vaga para a Libertadores (aliás, foi criada para isso: definir o time brasileiro classificado para a versão sul-americana da Copa dos Campeões da Europa, hoje Champions League). E a Taça Brasil premiou timaços, como Santos de Pelé, o  Bahia (primeiro campeão), a Academia do Palmeiras, o Botafogo e o Cruzeiro de Raul, Piazza, Dirceu Lopes e Tostão. Em formato mata-mata, reunia de forma regionalizada os campeões estaduais (de modo geral). Os vencedores da Taça do Brasil (PS: oficializados como campeões brasileiros pela CBF em novembro de 2010):

  • 1959 – Bahia campeão. Vice: Santos. Artilheiro: Léo (Bahia), 8 gols. O site do Bahia publicou um especial sobre os 50 anos da grande conquista.
  • 1960 – Palmeiras campeão. Vice: Fortaleza. Artilheiro: Bececê (Fortaleza), 7 gols. O alviverde – treinado por Oswaldo Brandão – tinha no gol Valdir Joaquim de Moraes e nomes como Djalma Santos, Valdemar Carabina, Zequinha, Humberto Tozzi, Chinesinho e o capitão Julinho Botelho.
  • O Memorial das Conquistas do Santos tem réplica do manto clássico do Peixe na Década de Ouro: os anos 60
  • 1961 – Santos campeão. Vice: Bahia. Artilheiro: Pelé, 7 gols.
  • 1962 – Santos bicampeão. Vice: Botafogo. Artilheiro: Coutinho (Santos), 7 gols. O site do Santos dá as escalações da 2ª partida decisiva, em que o Peixe fez 5×0 no Fogão. Santos: Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo, Zito e Calvet, Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe.  Botafogo: Manga, Rildo (Joel), Zé Maria e Ivan (Jadir), Airton e Nilton Santos, Garrincha, Edson Quarentinha, Amarildo e Zagalo.

Julinho Botelho, Um Herói Brasileiro

Ele é um dos anjos barrocos do Museu do Futebol e está no livro dos dez mais do Palmeiras. O ponta-direita Julinho Botelho (*29/07/1929; + 11/01/2003) é o tema de uma biografia, escrita por Luciano Ubirajara Nassar.Julinho Botelho, Um Herói Brasileiro (editora Expressão e Arte). Foi lançado de novembro de 2010, na escola que leva o nome do craque de Juventus, Portuguesa, Palmeiras, Fiorentina e Seleção: colégio Julio Botelho, Rua Francisco Coimbra 855 – Penha (bairro da zona leste paulistana que o camisa 7 amava!).
Dica do seu Domingos D´Angelo,do MemoFut. Continuar lendo “Julinho Botelho, Um Herói Brasileiro”