Publicado em setembro de 2009



Quarenta e cinco livros sobre futebol já foram lançados em 2009. As contas são do administrador de empresas Domingos D´Angelo, guardadas as proporções uma espécie de José Mindlin dos livros futebolístícos. Criador do MemoFut (Grupo de Literatura e Memória do Futebol), Seu Domingos possui hoje 1.632 obras sobre futebol em português. Mais 11 estão a caminho. “O primeiro livro que chamou minha atenção foi Drama e Glória dos Bicampeões, do Armando Nogueira e Araújo Neto, de 1962. Na verdade quando eu comecei mesmo a montar esta biblioteca, não sei, deve ter sido há mais ou menos 30 ou 40 anos”, diz o criador do MemoFut.
Fut Pop Clube pediu para Domingos D´Angelo escolher 11 livros. Missão quase impossível para o colecionador, que diz já ter tentado escolher 100 e desistido. Mesmo assim, ele topou indicar várias obras para os leitores do blog. Vou publicar em capítulos. Primeiro, três biografias que para seu Domingos ajudaram a diminuir o preconceito sobre o tema:
- Estrela Solitária – Um brasileiro chamado Garrincha. Autor: Ruy Castro, Companhia das Letras, 1995. 536 páginas. [Clássico!]
- Fio de Esperança – Biografia de Telê Santana. Autor: André Ribeiro, Editora Gryphus, 2000, 459 páginas. [Emocionante! O eterno Mestre adorado pela torcida do São Paulo foi ídolo como jogador do Flu e treinador do Galo, Grêmio, Palmeiras etc].
- O Diamante Eterno – Biografia de Leônidas da Silva, também do André Ribeiro e da Gryphus, 1999, 302 páginas [Vida, sucesso e triste fim do artilheiro da Copa do Mundo de 1938, jogador polêmico, celebridade dos anos 30 e 40, o “homem de borracha”, o “diamante negro“].
NOS PRÓXIMOS DIAS: outras biografias, histórias de clubes, almanaques e livros de crônicas indicados por Domingos D´Angelo, do grupo MemoFut.

“Crepúsculo de jogo, torcida brasileira… atirou, entroouuu… Ee queee gooooll!” Há meses, fiz um
sobre os seis títulos brasileiros do tricolor paulista. O mestre Telê Santana, responsável por um desses títulos (e também pelo único Brasileirão do Atlético-MG) é tema de um documentário que pode ser lançado no segundo semestre:
Hoje faz 51 anos que a Seleção acabou com aquele lance de “complexo de vira-lata” e levantou pela primeira vez a Copa do Mundo. 29 de junho de 1958, estádio Rasunda. Liedholm abriu o placar para a Suécia, mas o Brasil virou com gols de Vavá, Vavá de novo, Pelé, Zagallo – Simonsson diminuiu – e Pelé definiu. Brasil 5×2. Volta olímpica. O capitão Bellini ergueu a Jules Rimet e criou marca registrada. A final, o Mundial, os craques da seleção já mereceram e vão continuar merecendo muitas homenagens em livros, músicas, filmes etc. LEIA SOBRE ISSO AQUI> 

Gilmar (ou Taffarel), Djalma Santos (80 anos), Carlos Alberto Torres, Nilton Santos, Roberto Carlos; Falcão, Didi e Zizinho; Garrincha, Pelé e Ronaldo. Ou que tal um meio com Gérson (Zico), Sócrates e Rivellino (Zagallo)? E um ataque com Romário, Tostão e Rivaldo? Esse timaço virtual que joga na sala Anjos Barrocos, do Museu do Futebol, ainda conta com Ronaldinho Gaúcho, Bebeto, Jairzinho, Julinho Botelho e Vavá.
