Saudamos as torcidas do Vitória, Santa Cruz e América Mineiro, que garantiram no fim de semana a volta à elite do futebol brasileiro, ao lado do Botafogo, campeão da série B 2015.
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Canção do América
Fut Pop Clube em rede com a Coluna de Música
Brasil está vazio na tarde de domingo. Olha o sambão… “

A rodada deste fim de semana deveria ser toda dedicada ao compositor Fernando Brant (9/10/1946-12/06/2015). Torcedor e conselheiro do América Mineiro, frequentador do Independência, Brant morreu na sexta-feira. O Coelho decretou luto, publicou nota de pesar, fez minuto de silêncio na partida de ontem, contra o CRB, e todos os jogadores usaram camisas com o nome do letrista nas costas e ainda um trecho da música ‘Travessia’ (“Quando você foi embora fez-se noite em meu viver”). No intervalo do jogo, que terminou com a vitória do time de coração do compositor, teve leitura de um texto de pesar e de despedida, e rolou o hino não oficial do América, escrito por Fernando Brant.
Meu coração é verde e branco/
E assim, o jogo está em minhas mãos/
Sou americano, sim, desde menino/
Eu grito é gol, é gol, é gol/
Para sempre vou viver cantando/
É do América, o meu coração/
É do América, o meu coração…”
Brant foi coautor com o cruzeirense Milton Nascimento da essencial “Aqui é o País do Futebol”, gravada pelo próprio Bituca, Wilson Simonal, Elis Regina, Pedro Lima etc… É um dos golaços da seleção brasileira de música. “Aqui é o País do Futebol”, brilhou na trilha sonora do filme “Tostão, A Fera de Ouro”.

Quatro canções feitas para o documentário foram lançadas em compacto duplo de vinil na época (1970). E entraram como bonus tracks nas edições mais recentes do disco “Milton”, também de 1970.
Só com Milton, foram mais de 200 parcerias, como “Travessia” e “Canção da América”. Ambos foram sócios-fundadores do movimento Clube da Esquina.
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Estádio Independência
Era assim (foto do site WorldStadiums.com)…

Ficou assim (foto do site do América)…


Estádio não ganha jogo, mas pode ajudar. A reforma de 201o-2012 transformou o estádio Independência num alçapão. Hoje, a capacidade é para 23 mil pessoas. Poderia receber mais alguns milhares de torcedores se a tivesse arquibancadas atrás de um dos gols.

O Independência, que já foi do Sete de Setembro (hoje licenciado), pertence ao América Futebol Clube…

… mas quem tem levado mais gente ao Independência é o Atlético desde a reinauguração, em 2012. Em 2015, a média até 13 de junho é de 17.772 atleticanos por jogo (66 por cento de ocupação das cadeiras). No Horto, o Galo fez grande parte das inacreditáveis campanhas da Libertadores 2013 e da Recopa 2014.

O Independência foi construído pelo poder público para a Copa do Mundo de 1950, quando recebeu 3 partidas, inclusive a zebraça Estados Unidos 1×0 Inglaterra, tema do filme Duelo de Campeões (The Game of their Lives) – leia no post anterior que as cenas de jogo do drama boleiro foram filmadas não em BH, mas no Rio, no estádio das Laranjeiras.
O melhor futebol do mundo está na “conexão BH-Munique”.
Claro, o Bayern ainda vai decidir a Champions League contra o rival alemão do Borussia Dortmund e o Atlético Mineiro acaba de se classificar para as quartas de final da Libertadores.
Mas em abril/maio de 2013 o melhor futebol desses dois lados do mundo é jogado no Independência e na Allianz Arena de Munique. No Horto, em BH, o Galo parece imbatível, com o quarteto fantástico -Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Jô e Bernard-, uma defesa segura, bons volantes, um grande técnico, outros bons valores no banco. O Super Bayern fez 7×0 no agregado contra o Barça, virtual campeão espanhol.
De novo, claro, ainda falta combinar com o Borussia e outros tantos concorrentes sul-americanos, mas neste momento seria no mínimo interessante imaginar uma final mundial entre Atlético e Bayern.
E já que estamos no reino da imaginação, como seria muito melhor se essa possível decisão do melhor time do mundo tivesse um jogo em Belo Horizonte e outro em Munique – como os Mundiais de Clubes eram decididos entre 1960 e 1979. Quem ganharia, hein?
A reinauguração do Estádio Independência
Publicado em 25 de abril de 2012
O amistoso América Mineiro x Argentinos Juniors marca a despedida de Euller (“o filho do vento”) e a reinauguração do estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Independência, ou ainda Campo do Sete (referência ao Sete de Setembro, primeiro dono do estádio). O Independência foi um dos estádios usados na Copa do Mundo de 1950: três jogos, inclusive a zebraça EUA 1×0 Inglaterra, tema do filme “Duelo de Campeões” (veja post anterior). Desde 2010, foi totalmente reformado. E apesar dos pontos cegos, será a grande opção dos clubes de BH durante as obras do Mineirão para a Copa de 2014. Belo presente também para o torcedor do América-MG – às vésperas do centenário do Coelho. Ficou com cara de alçapão, como você pode ver na segunda foto do post. Continuar lendo “A reinauguração do Estádio Independência”
“Duelo de Campeões” | “The Game of Their Lives”
Belo Horizonte, 29 de junho de 1950. Num jogo contra a Inglaterra, os Estados Unidos aprontaram uma das maiores zebras da história das Copas, no 1º mundial organizado no Brasil. A seleção americana de “soccer” derrotou os inventores do futebol por 1 a 0, no estádio Independência, em Belo Horizonte. Gol de Gaetjens, um imigrante haitiano. A curta saga dessa seleção americana é romanceada no filme americano “Duelo de Campeões”, disponível em DVD– o título original, “The Game of Their Lives” (o jogo da vida deles) é mais legal.
Em 1950, o English Team era um dos grandes favoritos. E a seleção americana na época foi armada quase às pressas, juntando atletas de Saint Louis e costa leste, segundo o filme. Por aí dá para ter ideia da zebraça que foi EUA 1 x 0 Inglaterra em 1950.
“Duelo de Campeões”, ou “The Game of Their Lives”, tem algumas locações no Brasil. Vamos até descontar o fato de as cenas do duelo entre americanos e ingleses serem filmadas no estádio das Laranjeiras, no Rio, como se fosse o local da partida na vida real: o estádio Independência, de BH, que nos últimos anos foi totalmente reformado.
É uma boa sessão da tarde, com aquele tom épico hollywoodiano. E pensando bem, o jogo da vida daqueles 11 entusiastas do “soccer” merecia mesmo virar filme.
Leia também: doc sobre o New York Cosmos e outros filmes sobre futebol.
O jogo da vida “deles”: EUA 1×0 Inglaterra, em 1950…
12 de junho de 2010: a tabela da Copa do Mundo programou o “match” Inglaterra x Estados Unidos, em Rustenburgo, África do Sul, pelo Grupo C.
Belo Horizonte, 29 de junho de 1950. Num jogo contra a Inglaterra, os Estados Unidos aprontaram uma das maiores zebras da história das Copas, no 1º mundial organizado no Brasil. A seleção americana de “soccer” derrotou os inventores do futebol por 1 a 0, no estádio Independência, em Belo Horizonte. Gol de Gaetjens, um imigrante haitiano. A curta saga dessa seleção americana é romanceada no filme americano “Duelo de Campeões”, disponível em DVD– o título original, “The Game of Their Lives” (o jogo da vida deles) é mais legal.
Em 2010, a Inglaterra de Rooney, Lampard e Gerrard é uma das grandes favoritas da Copa do Mundo. Em 1950, o English Team também era. Só que a seleção americana na época foi armada quase às pressas, juntando atletas de Saint Louis e costa leste, segundo o filme. Nos últimos anos, é capaz de complicar jogo para a seleção brasileira… Por aí dá para ter ideia da zebraça que foi EUA 1 x 0 Inglaterra em 1950.
“Duelo de Campeões”, ou “The Game of Their Lives”, tem algumas locações no Brasil. Vamos até descontar as cenas do duelo entre americanos e ingleses filmadas no estádio das Laranjeiras, no Rio, como se fosse o local da partida na vida real: o estádio Independência, de BH, que existe até hoje.
É uma boa sessão da tarde, com aquele tom épico hollywoodiano. E pensando bem, o jogo da vida daqueles 11 entusiastas do “soccer” merecia mesmo virar filme.
ATUALIZANDO: EM 12/06/10, a Inglaterra marcou no começo do jogo, com o capitão Gerrard. Mas os EUA empataram num frango do goleiro Green. 1×1 em Rustenburgo. Já o goalkeeper americano, Tim Howard, que atua no Everton, da Premier League inglesa, foi eleito pela Fifa “man of the match”. O cara. O nome do jogo.
Leia também: doc sobre o New York Cosmos e outros filmes sobre futebol.