O lateral-esquerdo Álvaro Pereira, o #Palito, é o 16º jogador uruguaio a vestir a camisa do São Paulo Futebol Clube, que ontem completou 84 anos de fundação. A conta é do pessoal que cuida das estatísticas e do arquivo histórico do tricolor do Morumbi. Eis a relação:
O São Paulo fez um tributo a um deus da raça antes do clássico Majestoso, neste domingo, no Pacaembu. Todos os jogadores entraram com camisas com o nome do ídolo uruguaio Pedro Rocha e o número 70. El Verdugo completa 70 anos nesta segunda-feira, 3 de dezembro, e luta contra uma doença incurável.
Natural que os jovens torcedores tricolores tenham como ídolos Rogério Ceni, Lucas, Luís Fabiano. Mas também é legal conhecer a importância deste conterrâneo de Lugano.
saopaulofc.net
Rocha chegou ao São Paulo com 28 anos, já campeão de tudo pelo Peñarol (8 títulos uruguaios, 3 Libertadores, 2 Mundiais). Foi comprado por 280 mil dólares (muita grana na época, mas os patamares eram outros, não?) logo depois da Copa de 70 (a terceira das quatro que disputou com a camisa celeste). Estreou em 27 de setembro de 1970 (num São Paulo 0x2 Flamengo, válido pelo Robertão/Taça de Prata, no Morumbi), primeiro com a 8 – o São Paulo já tinha Gerson. Marcava muitos, muitos gols para um meia. De falta, de pênalti, de cabeça, em chutes fortes de fora da área. Foram 119 pelo tricolor, segundo o site do São Paulo. Foi artilheiro do Brasileirão de 72, ao lado de Dadá Maravilha, um centroavante nato, com 19 gols. Com o São Paulo, foi campeão paulista em 1971 e em 1975. no belo time comandado por outro ídolo estrangeiro, o técnico José Poy. Na Libertadores de 1974, bateu na trave. Perdeu a final para o copeiro Independiente.
Outro blog, o Futebol de Campo, publicou em 21/11 que há uma petição para que São Paulo e Penãrol façam um amistoso para Pedro Rocha(clique aqui para saber como assinar a petição). Nada mais justo (atualizando com a dica do seu Domingos: no programa “Mesa Redonda”, diretor de futebol do tricolor, Adalberto Baptista, disse que os clubes conversam pra acertar o amistoso no começo de 2013, com renda revertida para a família).
O São Paulo entrou em campo para o clássico contra a Portuguesa neste sábado com Waldir Perez, Pablo Forlán, Darío Pereyra, Diego Lugano, Pedro Rocha…
Na verdade, Rogério, Lucas, Luís Fabiano, Jádson e cia entraram em campo com as camisas da linha casual lançadas pela Reebok que homenageiam Waldir, goleiro brasileiro, herói de decisões por pênaltis (Paulistão 75, Brasileirão 77), e os jogadores uruguaios que foram, são e sempre serão ídolos do torcedor são-paulino – a coleção Deuses da Raça. Caramba, alguém passaria vivo por essa defesa virtual formada por Pablo Forlán (paí de Diego Forlán, agora do Inter), Darío e Lugano?
Homenagem a Pablo Forlán FOTO Idário Café VIPCOMM
Lembrando que as camisas parte celeste e parte tricolor e a de Waldir Perez só foram usadas na entrada em campo e no aquecimento. Continuar lendo “Deuses da Raça”→
Torcedores do São Paulo já são vistos na rua com camisetas da coleção casual Deuses da Raça, em homenagem a quatro ídolos uruguaios que brilharam no clube: pela ordem cronológica, Pablo Forlán, Pedro Rocha, Darío Pereyra e Diego Lugano. As camisas são semelhantes: azul celeste, com uma faixa tricolor. Têm o escudo do clube paulista, a bandeira do país vizinho, o número da camisa e a assinatura do ídolo. O post mostra detalhes da camisa casual em homenagem a Don Darío Pereyra, que chegou como meio-campo, mas se consagrou mesmo como zagueirão de técnica e raça.