River retrô

Bela a camisa retrô que a Adidas Originals lançou numa linha pro torcedor do River Plate, em homenagem ao título argentino do Apertura 1994 (invicto).12009710_784334581713298_6270212183947416955_n
O distintivo do CARP ficava no lado direito, fora da “banda roja” que caracteriza a camiseta titular dos Millonarios. O River Plate era treinado por Rubén Gallego, que substituiu o Passarela. Com a volta do principito Enzo Francescoli (ídolo de Zidane), tinha ainda no plantel Burrito Ortega e Marcelo Gallardo (hoje o técnico do campeão da Libertadores).  Os três ídolos riverplatenses marcaram num 3×0 sobre o Boca em plena Bombonera. Dentro do post, mais imagens da coleção casual lançada pela Adidas Originals (tem tênis, abrigo e camiseta). Continuar lendo “River retrô”

Recampeón

Flâmula dos tempos de La Maquina.

 

River Plate é campeão da Recopa Sul-Americana pela primeira vez. Os campeões da Sul-Americana 2014  derrotaram em duas partidas o San Lorenzo, campeão da Libertadores 2014 – ambas por 1×0.

É a sétima copa do River, que tem na sua galeria as Libertadores de 1986 e 1996, a Intercontinental (Mundial) de 1986, a Interamericana 1987, a Supercopa 1997, enfim a Sul-Americana 2014 e agora a Recopa 2015. Continuar lendo “Recampeón”

“Bad Moon Rising” e o ano do futebol argentino.

1658646_723901857700208_7473823064499988095_oE que ano! Na quarta-feira, o San Lorenzo de Almagro enfrenta o Auckland City por uma vaga na final do Mundial de Clubes. Caso o Ciclón confirme a esperada final contra o Real Madrid (que na terça pega o Cruz Azul), vai precisar de muita torcida do Papa, é verdade. Mas só está no Marrocos porque ganhou sua primeira Copa Libertadores. eliminando o Botafogo, o Grêmio e o Cruzeiro, melhor time do Brasil.

Na Copa do Mundo, a ótima seleção argentina já tinha chegado até a grande final, no Maracanã, empurrada por sua torcida e embalada pelo hit “Decime que se siente”, provocadora adaptação de “Bad Moon Rising“, primeiro single do terceiro disco da banda americana Creedence Clearwater Revival (LP “Green River”, 1969).creedence

De um dos grandes sucessos do Creedence a Hilariê, da Xuxa, adaptar músicas populares é uma característica das torcidas argentinas. “Bad Moon Rising”, mesmo, já tinha versões cantadas por “hinchas” do próprio San Lorenzo e outros times argentinos (veja post no globoesporte.com): Nueva Chicago, Racing, Independiente, Belgrano, Talleres, Tigre, Quilmes, Boca Juniors e … River Plate!

Aqui no Brasil ganhou merecido destaque a linda festa no Monumental de Nuñez no dia em que River voltou a gritar “campeón” de uma copa internacional, a Sul-Americana (17 anos depois da Supercopa de 1997, contra o São Paulo ). Detalhe: em 2014, o clube da faixa vermelha usou um camisa que lembrou a do segundo título de Libertadores, em 1996.

Veja o clip publicado pelo canal do River Plate no You Tube. Mostra a festa da apaixonada torcida millonaria antes, durante e depois dos 2×0 contra o bom Atlético Nacional, da Colômbia. O vídeo foi feito pelo departamento de imprensa do River e pela Encender Comunicación e tá maneiro.

O programa Sportv News fez na quinta-feira uma edição desse belo clip, acrescentando narrações, a entrevista que o repórter André Hernan fez com um gandula especial, o filho do técnico Marcelo Gallardo –  olha que bacana! E inseriu um diálogo que é a chave do filmaço “O Segredo dos Seus Olhos”, e diz algo assim:

Um cara pode mudar de tudo. De rosto, de casa, de família, de namorada, de religião, de Deus. Só tem uma coisa que não pode mudar. Não pode mudar de … paixão!” (“O Segredo dos Seus Olhos”)

No filme do craque do cinema Juan José Campanella, escrito por Eduardo Sacheri, essa fala faz referência a um personagem que torce pro Racing Club, de Avellaneda. Que neste domingo pode ser campeão argentino depois de 13 anos! Ou o Racing aproveita a chance e volta a levantar uma taça agora… ou o campeão da Sul-Americana, o River, vai comemorar pela segunda vez na semana, com o possível título nacional #36. Continuar lendo ““Bad Moon Rising” e o ano do futebol argentino.”

Catedrais da bola: Monumental de Nuñez

http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/
http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/

O estádio Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez, foi inaugurado em 26 de maio de 1938 (La Máquina, como era chamado o River de Bernabé Ferreyra, Moreno e Pedernera, bateu o Peñarol por 3×1). Nos 70, chegou a receber perto de 100 mil.  Hoje comporta 61.321  torcedores. A cancha do River também é a casa preferida da Seleção Argentina. Foi o principal palco da estranha Copa do Mundo de 1978 – com o tempo aprendi que aquele Mundial não foi vencido apenas por ídolos (meus, inclusive) como o 10 Kempes, o goleiro Fillol e o técnico Menotti; mas também pelo ditador Jorge Videla. No Mundial 78, o Monumental recebeu nove jogos, incluindo a abertura, a decisão do 3º lugar (Brasil 2×1 Itália, golaço de Nelinho) e a grande final, em que a dona da casa derrotou a Holanda na prorrogação.

Em 2013, o River Plate teve média de 49.400 por jogo – segundo a Pluri Consultoria, a maior das Américas e 14ª do mundo. 73% de ocupação do Monumental.

É um dos orgulhos dos Millonarios, apelido mais família dos hinchas do River.

O Museo River, ao lado do estádio (confira aqui o giro do blog por lá)– também bate palmas para os concertos de rock no Monumental. A imensa torcida do rock and roll e da música pop em geral na Argentina pode curtir Paul Mc Cartney (1993 e 2010), Bruce Springsteen (1989), Michael Jackson (1993), Madonna (1993, 2008 e 2012), Kiss (2012), Rolling Stones (1995, 1998 e 2006), ACDC_RIVERPLATE_COVERAC/DC (1996 e 2009 – tem até CD, DVD/Blu-Ray, “Live at River Plate”), Bob Dylan (1988), David Bowie (1990), Eric Clapton (1990, 2001 e 2011), Shakira  (2003), Guns´N Roses (1992, 1993 e 2011), Ramones (1996), The Police (2007 – outro show lançado em CD e DVD), U2  (1998 e 2006 – este passou no cinema, como U2 3D), Red Hot Chili Peppers (2002 e 2011), Metallica (1999 e 2010), Oasis (2009)  Coldplay (2010), Iron Maiden (2013), Roger Waters (9 shows da turnê “The Wall Live”, em 2012, para um total de 360 mil espectadores. Mas o recorde de público pertence à saudosa banda argentina Soda Stereo – os 6 shows da turnê “Me Verás Volver”, em 2007, reuniram 390 mil fãs. Essa turnê que reuniu o trio (popularíssimo na Argentina) foi gravada e lançada em 2 CDs e DVD (aqui cabe uma nota triste: o vocal e guitarrista soda stereo Gustavo Cerati morreu em setembro de 2014, depois de anos em coma).

Em 2009, o blog acompanhou o primeiro jogo no Monumental de Maradona como técnico da seleção argentina. Um 4×0 contra a Venezuela. Com Messi e Carlitos Tevez em campo.JR LIMA JUNHO - 00002

O Monumental de Nuñez, bela
O Monumental de Nuñez, bela “cancha” do River Plate

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Nova camiseta alternativa do River Plate

Os fabricantes gostam de inovar, pra vender mais… ficou diferente… e pelos comentários nas redes sociais, alguns torcedores do River Plater torceram o nariz, mas a maioria parece ter curtido o novo uniforme alternativo do clube da “banda roja”.

Confira o Tweet de @CARPoficial: https://twitter.com/CARPoficial/status/532367237764890625?s=09

Confira os detalhes. Continuar lendo “Nova camiseta alternativa do River Plate”

River 2014-15

River Plate e Boca Juniors encomendaram camisetas especiais, com menção ao #SuperClásico de outubro de 2014, no Monumental de Nuñez.10514604_558088831004542_8543033850314411921_n
Aliás, há algumas semanas a fornecedora de uniformes do River,a Adidas, lançou a camiseta para este segundo semestre, que faz uma homenagem ao time dos #millonários que ganhou sua segunda Libertadores, em 1996, com três listras nas mangas.

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“El Burrito” Ortega. No traço de Lehel Kóvacs.

Ortega por Lehel Kóvacs - http://www.kolehel.com/ - especial para o @FutPopClube
Ortega por Lehel Kóvacs – http://www.kolehel.com/ – especial para o @FutPopClube

Começou o Torneio Inicial, uma espécie de primeiro turno do campeonato argentino. E um dos maiores ídolos dos “hermanos” nas últimas duas décadas não veste mais a camisa do River Plate nem de outro clube. Ariel Ortega, “El Burrito” Ortega, um driblador genial, se despediu oficialmente dos gramados em julho, diante de um  Monumental de Nuñez lotado e emocionado.

Orteguita é o tema da ilustração do designer gráfico romeno Lehel Kóvacs, feita especialmente para o blog Fut Pop Clube, depois da bela dica do Futebol de Campo. Continuar lendo ““El Burrito” Ortega. No traço de Lehel Kóvacs.”

112 anos de River Plate. 75 do Monumental de Nuñez.

http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/
http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/

O Club Atlético River Plate comemora neste 25 de maio de 2013 o 112º aniversário de fundação do clube (no bairro La Boca, perto de onde hoje é a cancha do maior rival) e os 75 anos do estádio Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez.

Se bem que a primeira partida foi em 26 de maio de 1938. O Club Atlético River Plate – com peças do time conhecido como La Máquina: Bernabé Ferreyra, Moreno e Pedernera– derrotou o Peñarol por 3 a 1. Hoje, o Monumental comporta 61.321 hinchas.

FOTO Prensa River
FOTO Prensa River

Ao lado do estádio, fica o sensacional Museo River, que neste sábado exibe uma coleção de 80 camisas históricas. Curioso é que para comemorar os dois aniversários, o clube da faixa vermelha entra em campo amanhã contra o Atlético de Rafaela com uma camisa especial, escura. Parece bonita. Mas mexe com a história. E como sempre, isso divide opiniões dos torcedores.

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https://www.facebook.com/riverplateoficial

Mas se a estratégia é chamar atenção, mesmo que contrarie muita gente, certamente terá êxito. Gosto mais da camiseta toda vermelha.

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https://www.facebook.com/riverplateoficial

História da camiseta da “banda roja”

wpid-2012-12-25-12.02.34.jpgUniforme retrô do River Plate, réplica de uma camiseta (assim mesmo, com botões) de 1932. Com ela, os “millonarios” foram campeões em 1937, numa formação que incluía Moreno e Pedernera, do time que ficou conhecido como La Máquina – e Bernabé Ferreyra, e recebe homenagem no Museo River. Repare que o distintivo ainda era um círculo, com as iniciais CARP. Como já blogamos por aqui, o River foi fundado no bairro La Boca -como seu arquirrival- em 25 de maio de 1901, com um uniforme branco. O clássico uniforme da “banda roja”, a faixa diagonal vermelha, é coisa de 1905. Cinco moleques roubaram um fita vermelha de seda de um veículo, numa noite de Carnaval. O objetivo era colorir a camiseta do River. O hoje tradicional uniforme estreou numa partida contra o Maldonado, do bairro de Palermo. Continuar lendo “História da camiseta da “banda roja””