Los Cafeteros (Colômbia) x La Blanquirroja (Peru). La Albiceleste (alviceste, Argentina) contra a Celeste Olímpica. Começam as quartas de final da Copa América. Olhos do mundo do futebol, pelo menos do continente, mais voltados para Santa Fé, onde argentinos e uruguaios disputam uma vaga nas semifinais. Grande clássico, pena que tão cedo, mas pelo menos é garantia de emoção. Cada seleção venceu catorze vezes a competição.. Só uma permanecerá na luta para erguer a copa no Monumental de Nuñez. Por curiosidade, num 16 de julho. Data em que os uruguaios lembram os 61 anos do Maracanazo – a virada sobre o Brasil na final de outra Copa, a do Mundo, em 1950. Dentro do post, dica de um livro sobre o episódio, lançado no ano passado.
Às três da tarde de 16 de julho de 1950, a pelota começou a rolar para Brasil e Uruguai, última partida do quadrangular final da Copa de 1950. O Brasil abriu o placar (Friaça), o Uruguai chegou ao empate, com Schiaffino – que ainda dava o título ao Brasil – mas você conhece o final dessa história. Que não se repita em 2014, mas para isso, 1950 deve servir de lição. Já está nas livrarias Maracanazo – Tragédias e Epopeias de um Estádio com Alma, livro do jornalista Teixeira Heizer (editora Mauad), com crônicas do uruguaio Eduardo Galeano, do poeta Ferreira Gullar, dos jornalistas Luiz Mendes, Maurício Azêdo e Sérgio Cabral e do publicitário Washington Olivetto. Há ainda ficha técnica de todas as partidas da Seleção Brasileira no “Maraca”, até as Eliminatórias para a Copa de 2010.