Brasileirão, de 1971 a 2008

A polêmica taça das bolinhas
A polêmica taça das bolinhas

O pessoal do Futpédia, do portal Globoesporte.com, marcou um golaço neste começo de Brasileirão. Preparou um infográfico sobre a história dos campeonatos nacionais. Os campeões de 1971 (Atlético-MG) a 2008 (São Paulo) ganham ficha com time-base, campinho com esquema tático, nome do técnico, craque, artilheiro e um vídeo da época. Por falar em Galo e tricolor, os dois clubes decidiram o título de 1977. O Galo era um timaço, tinha João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, o artilheiro Reinaldo (suspenso na finalíssima) etc, e ganhou mais pontos do que o campeão, o São Paulo de Minelli, SÃO Waldir Peres, Chicão, Dario Pereyra, Zé Sérgio, Serginho Chulapa (outro suspenso na final). Não tinha idade para acompanhar o campeonato, mas lembro da dramática final como se o 5 de março de 78 fosse hoje. Sempre se diz que o Galo era muito melhor. Mas o vídeo do quadro “Baú do Esporte” usado pelo Futpédia mostra a força do São Paulo de Minelli. Um 4×1 no então bicampeão Internacional em pleno Beira-Rio, 2ª fase do campeonato, em 11 de dezembro de 1977E olha que o colorado jogou com Benítez, Batista, Falcão, Jair, Valdomiro, Escurinho etc. O tricolor entrou com Toinho (que revezava com Waldir; cada um jogava 3 partidas… coisas de Minelli) e entre outros campeões,  Chicão, o oportunista Serginho (3 tentos) e o excelente ponta-esquerda Zé Sérgio (grande jogada no 3º gol). O gol de honra do Inter, um golaço, é de Escurinho. E a narração da época, do clássico Celestino Valenzuela. Na época, a competição se chamava Copa Brasil. Mesmo nome do programa que antecedeu o Globo Esporte. O Futpédia também tem a ficha do jogo, visto por 38 mil pessoas. Clique aqui.

2 comentários sobre “Brasileirão, de 1971 a 2008

  1. Olha…Desculpa a franqueza, mas o Galo era muito mais time mesmo. Mas, futebol é isso aí. Regulamentp era péssimo e o SPFC saiu campeão. O mesmo regulamento que já atrapalhou muito o SP em outros campeonatos.

    Acho essa geração do Galo excepcional e faltou um brasileiro a eles. Poderia ter sido em 80 também, quando quase conseguiram calar o Maraca.

  2. Nem sempre o melhor ganha, não é, Reginaldo? Brasil 1950, Hungria 54, Holanda 74, Brasil 82… e Galo 77.
    Por outro lado, isso não siginfica que o Uruguai de Obdulio Varella, que a Alemanha de Fritz Walter e depois de Beckenbauer e companhia ilustríssima, a Itália de Paolo Rossi e que o São Paulo de Minelli, Waldir, Chicão e esse grande ponta-esquerda que foi Zé Sérgio tenham que ser diminuídos… Pelo contrário. A qualidade dos adversários valoriza demais essas conquistas.

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