
A temporada 2017-18 do campeonato inglês começou com um jogão, sete gols, duas viradas: Arsenal 4×3 Leicester City. Aproveito a primeira rodada da Premier League da vida real para compartilhar um golaço do designer brasileiro Matheus de Souza Viana. Ele “viajou” (no bom sentido e entre aspas) criando camisas de futebol e distintivos para 20 bandas de rock inglesas, dos Beatles aos Arctic Monkeys. Saiu antes na página Idea Fixa (que me foi indicada pelo batera Vlad Rocha).
Pra começar, o designer botou uma coroa em forma de cabelo moicano, do leãozinho da Premier League, que você pode ver na imagem destacada, no alto deste post. E chegou a incluir nos “mantos sagrados” das sacrossantas bandas as marcas de fornecedores habituais de equipamento esportivo (adidas, Nike, Puma, Umbro) e até patrocinadores de peito, ligados a marcas de equipamentos musicais, como fabricantes de guitarras (Fender, Gibson, Rickenbacker, Epiphone). Demais! O campeonato de bandas imaginado pelo designer Matheus Viana tem muito classic rock entre os favoritos ao título: Beatles, Stones, Who, Queen…
É um trabalho pessoal do Matheus Viana, um exercício criativo, sem patrocínios nem fins lucrativos, ou seja, não vão ser vendidas camisas com esse visual. Olha as ideias
A ideia é brincar com a hipótese de misturar o futebol e o rock’n’roll, pensando em como poderia ser o campeonato inglês de futebol se fosse disputado por bandas inglesas de rock”, explica o designer.
Então, vejam como seriam os visuais do triunvirato do rock pesado inglês do final dos 60 -Sabbath, Led, Purple- e o progressivo Pink Floyd, do Roger Waters, um fanático torcedor do Arsenal.
O Lemmy não estava nem aí para futebol, mas o pesado e rápido Motörhead também entra na liga virtual do Matheus Viana, além dos punk rockers do Clash (Joe Strummer é dos blues, torcedor do Chelsea) e dos Sex Pistols (John Lydon fanático gunner, Steve Jones e Paul Cook, também eram blues).
Será que nos estádios desse campeonato virtual, o fã-clube do Police adotaria “Every Breath You Take” como uma espécie de “You’ll Never Walk Alone”?

Repare nas mangas da imaginária camiseta do Joy Division – o designer Matheus Viana se inspirou na capa do discão “Unknown Pleasures”.

Mais ideias criativas dentro do post.



Ouvir o show do The Clash no Shea Stadium é um belo e radical jeito de aguentar o trânsito lento de São Paulo (40 minutos para percorrer 6 km de carro, fala sério!). O concerto no histórico estádio de beisebol nova-iorquino e foi lançado em CD mais ou menos na mesma época em que o velho estádio do NY Mets foi ao chão, em outubro de 2008. O discão foi gravado durante os shows em que o Clash abriu para o The Who, em 1982. A banda punk havia lançado outro discão, 
Heróis da Guitarra, mostra um trechinho de show de 1994, na House of Blues. Guitarristas de três gerações tocaram ao lado de Les Paul. “Sempre que estou com problemas, eu pego minha guitarra e toco”, disse Les Paul.
Um fã de rock que leia sobre a história de sua(s) banda(s) preferida(s) tem grandes chances de esbarrar no nome de um programa de TV da BBC. Top of the Pops, uma parada de sucessos, estreou em 1964 ( Beatles e Stones no primeiro programa). TOTP saiu do ar em 30 de julho de 2006. Por exemplo, o Iron Maiden. Em 1980, o então quinteto da New Wave of British Heavy Metal foi convidado para tocar o single que havia acabado de lançar, o primeiro pela EMI: Running Free. E Paul Di´Anno, Steve Harris, Dave Murray, Dennis Stratton, Clive Burr e o fiel escudeiro Rod Smalwood armaram um fuzuê no estúdio porque o Maiden fez questão de tocar ao vivo, sem playback, a dublagem que marcou grande parte da história do TOTP. Era a primeira banda a fazer isso desde o The Who, em 1972. A perfomance está no VHS Wasted Years, no DVD The Early Days (capa que ilustra este texto) e, claro, na rede. Aliás, na rede descobri que uns 20 anos depois de Running Free, Bruce Dickinson já de cabelo joãozinho, o Maiden apresentou Wildest Dreams, faixa de trabalho e abertura do disco 
