Atlético de Madrid: estádio e escudo novos em 2017.

Atlético de Madrid: estádio e escudo novos em 2017.


Esta sexta-feira de dezembro de 2016 foi cheia de novidades para os torcedores e simpatizantes do Atlético de Madrid. O clube revelou o nome do novo estádio rojiblanco. E não, não é o do ídolo atlético Luís Aragonés, como muitos torciam ou poderiam esperar. A nova casa do Atleti vai se chamar estadio Wanda Metropolitano.

atleticodemadrid.com
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Se o nome do patrocinador ficou estranho, a outra parte não deixa de ser uma bela homenagem à história do clube hoje de Manzanares. Wanda é o nome do grupo liderado pelo empresário chinês Wang Jianlin, hoje dono de um quinto das ações atléticas. Metropolitano era o nome do estádio que o Atlético deixou de usar em 1966, quando mudou para o Vicente Calderón. Sabe o que restou do (antigo) Metropolitano em Madri? O jornalista Andres Cabrera mostrou neste curioso vídeo aqui que sobrou apenas um escudo -virtual- do Atlético no mapa das ruas da capital espanhola.  

O novo escudo do Atlético de Madrid - Imagem em baixa
O novo escudo do Atlético de Madrid – imagem em baixa

Bem, o escudo usado até agora pelos colchoneros. Porque hoje o clube anunciou uma modificação do distintivo, que será implantada definitivamente em 2017, ano da mudança de casa, do Calderón, em Manzanares, para o estádio Wanda Metropolitano, até agora conhecido como La Peineta. O logo ficou mais arredondado, o urso símbolo de Madri ficou maior, o azul do uniforme original do Atlético ressaltado. Um trabalho do estúdio Vasava. Veja no vídeo abaixo a evolução dos escudinhos do Atlético – para justificar a mudança, a peça também mostra a evolução dos distintivos de Arsenal, Bayern, Juve e PSG. Vale ver até o fim.

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O Atleti, uma década e meia depois do ‘inferno’.

O Atlético de Madrid comemorou neste 28 de junho de 2016 a marca de 87 mil sócios! Ainda há 5 mil interessados nos carnês para última temporada no estádio Vicente Calderón.

— Atlético de Madrid (@Atleti) 28 de junho de 2016

É, é verdade. O vice-campeão europeu vai mesmo mudar de estádio na temporada 2017-18. Os trabalhos estão adiantados.

Mas há quinze anos, os tempos eram de vacas magras…

Este post foi inspirado pelo leitor e parceiro do blog Clayton Fagundes Cardoso, que comanda com o Pedro Tattoo o canal Casual Football e também fala de música no I Wanna Rock.

O Atlético de Madrid, que nos últimos dois anos chegou a duas finalíssimas de Champions League, viveu num “inferno” não faz tanto tempo assim, na virada do milênio. O “inferno” da segunda divisão. Há quinze anos, os colchoneros, torcedores do Atlético de Madrid, lamentavam uma temporada em que a luta para voltar à primeira divisão bateu na trave.

Retrô: réplica do primeiro uniforme do Atlético de Madrid, que era sim azul e branco, como o Athletic Club, de Bilbao, que inspirou a criação do clube madrilenho.
Retrô: réplica do primeiro uniforme do Atlético de Madrid, que era sim azul e branco, como o Athletic Club, de Bilbao, que inspirou a criação do clube madrilenho.

No meio de uma crise política e financeira, dentro de campo o Atleti tinha sido rebaixado pra segundona espanhola na temporada 1999-2000. Pra surpresa de todos, o Atleti não conseguiu subir ao fim da Liga Adelante 2000-2001. Teve o artilheiro da segundona, Salva (20 gols), já tinha um (muito) jovem Fernando Torres. Mas ficou em quarto lugar. Mesmo número de pontos do Tenerife, perdendo no gol average (junto com os canários subiram Sevilla -campeão- e Betis).

Quem poderia imaginar? Um grande do futebol cair e não voltar na temporada seguinte!  Na Espanha, isso aconteceu com o Atlético de Madrid. Dá para imaginar as gozações dos madridistas, não?

Mas quer saber? Caiu? Levanta, sacode a poeira e dá a volta a por cima.

E foi o que o Atlético de Madrid fez. Uma vez mais com o mestre Luis Aragonés no comando, os atléticos finalmente conquistaram o título da segundona em 2001-02 e o bilhete de volta para a liga das estrelas.

Assim, o clube de Manzanares conseguiu comemorar na primeira divisão o seu centenário, em 2003. O melhor estava por vir. Continuar lendo “O Atleti, uma década e meia depois do ‘inferno’.”

Seleção paulista do CINEfoot 2015. Vale taça!

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Uma boa notícia pro torcedor/espectador de Sampa é que está chegando a etapa 11036802_866215093413957_5276178551288061191_npaulista do festival CINEfoot, todo dedicado aos filmes de futebol. Começa em 26 de novembro e vai até 1º de dezembro, primeiro no auditório do Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, e depois no Espaço Itaú de Cinema da rua Augusta – todas as sessões de graça. Foram 156 inscrições. E para a seleção paulista, ficaram 15 filmes. Vamos ver que longas e curtas concorrem à Taça CINEfoot 2015.
CINEFOOT SÃO PAULO / MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

1) E18hteam (Eighteam, de Juan Rodriguez-Briso, Espanha/Zâmbia). Sinopse: a ressurreição da equipe nacional de futebol da Zâmbia por meio de sua estrela, Kalusha, depois de perder 18 companheiros em um acidente de avião no Gabão em 1993. Kalusha enfrenta uma estrada de reconstrução de 18 anos até o destino fazer sua jogada: no Gabão, Zâmbia torna-se campeão africano depois de 18 longas batidas de pênaltis. Vale conferir, não? Dia 29, domingo, 19h, Espaço Itaú da Augusta.

2) Geraldinos (de Pedro Asbeg, Renato Martins, RJ). Documentário sobre os personagens da extinta geral do Maracanã. Foi o vencedor da Taça CINEfoot de longa-metragem no Rio. Sábado, dia 28, 21h, Espaço Itaú da rua Augusta. Saiba mais aqui ou no post anterior.

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3) Isto é Söderstadion (de Andreas Bjunér, Suécia). Mostra a tristeza dos torcedores do  Hammarby na despedida do Söderstadion, antes de ter que dividir estádio com o clube rival.

4) Loucura que Apaixona minha Cidade (Locura que Enamora mi Ciudad, de Maximiliano Baldi, Argentina). Doc sobre o Talleres, de Córdoba, clube que completou sem centenário em 2013.

 

5) Meninos da Vila – A Magia do Santos (de Katia Lund, SP). A codiretora de “Cidade de Deus” investiga a fábrica de talentos do Santos. Passa no sábado 28 de novembro, na sessão das 19h, no Espaço Itaú de Cinema (rua Augusta).

6) Mundial, as Maiores Apostas (Mundial. Gra o wszystko, de Michal Bielawski, Polônia). O filme apresenta experiências dos principais jogadores do time da Polônia entrelaçadas a relatos de membros do movimento Solidariedade, presos,  que acompanharam a Copa de 1982 pela TV. Passa em 30 de novembro, 21h, no Espaço Itaú da rua Augusta, numa sessão mais política, junto com a segunda parte de Rebeldes do Futebol.

7) Nhô Quim, o Caipira Centenário (de Bruna Epiphanio, SP). Cáxara de fosfre, cúspere de grilo, bícaro de pato, gooor! Quinze, cra cra crá! Bom documentário sobre o estilo XV de Piracicaba de ser. Passa dia 30, uma segunda, na mesma sessão do filme do Ugo Giorgetti, às 19h, no Espaço Itaú da Augusta. Saiba mais aqui ou no post anterior.10551624_794774777229357_649466779066034514_o-1-1

Para a mostra de curtas, o CINEfoot selecionou 8 filmes, cinco deles brasileiros. Tem até um do Ugo Giorgetti sobre o extinto Comercial FC, da capital. Confira a convocação.

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Atlético de Madrid 2020. Estádio novo. Técnico: El Cholo !?

A mídia espanhola noticia que o Atlético de Madrid quer a renovação até 2020 do contrato do técnico argentino Diego “El Cholo” Simeone. Segundo o texto de Juan Gato, do “Vozpópuli”, o atual campeão de La Liga já começou a negociar com o treinador a extensão do atual contrato, de 2017 até 2020. El Cholo sabe do interesse do clube e, segundo Juan Gato, do “Vozpópuli”, pede a contratação de estrelas como Reus (acabou de renovar com o Borussia), a volta do goleiro Courtois e o passe do atacante uruguaio Cavani (PSG), além de jovens que já se destacam: o filho Giovanni Simeone (atacante do River Plate e da Albiceleste sub-20) e o zagueiro Emanuel Mammana (também do River e Argentina Sub-20).
Para ajudar nos sonhos, os colconheros contam com um novo investidor, o magnata chinês Wang Jianlin, que comprou 20% do Atlético de Madrid. E um dos objetivos da renovação com Simeone seria garantir uma transição tranquila do Calderón pro novo estádio, deixando o torcedor mais tranquilo. Vai ser (pelo menos) a quinta mudança de estádio do time desde a fundação, em 1903. Estádio novo, técnico ganhador, mais dinheiro, astros da bola… é o projeto Atlético 2020.

Coleção de memorabilia @Futpopclube
Coleção de memorabilia @Futpopclube

O Atlético de Madrid está construindo um estádio para uns 67 mil rojiblancos – capaz de receber quase 15 mil colchoneros a mais que o Vicente Calderón (que fica à beira do rio Manzanares, uma área recentemente reurbanizada e que há tempos a prefeitura de Madri estava de olho). La Peineta deveria ser o estádio olímpico se rolassem os Jogos Olímpicos de Madri 2020. Como a Olimpíada vai ser em Tóquio, o projeto mudou e La Peineta vai ser se tornar um estádio só do Atleti, só de futebol, sem pista de atletismo. A principal avenida de acesso ao estádio (que sobe perto de 3 estações do Metrô madrilenho) vai se chamar Luís Aragonés (1938-2014), ídolo atlético como jogador e treinador, mister campeão da Euro 2008 com La Roja.

Deve ser uma dureza pro torcedor de carteirinha do Atlético de Madrid pensar em deixar o Vicente Calderón... FOTO @Futpopclube
Deve ser uma dureza pro torcedor de carteirinha do Atlético de Madrid pensar em deixar o Calderón… FOTO @Futpopclube

 

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O(s) estádio(s) do Atlético de Madrid

ClubAtleticoDeMadrid.com
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O Atlético de Madrid, campeão da Copa do Rei 2013, deve deixar seu estádio Vicente Calderón nos próximos anos, se é que a crise econômica e o alto índice de desemprego na Espanha não vão atrapalhar os planos da prefeitura de Madri e do clube. Os rojiblancos fica com o dinheiro da venda do terreno do estádio à beira do Manzanares (rio que emprestou seu nome ao campo até o bastismo atual), no sul da capital espanhola, que a prefeitura deseja há muito tempo. A M-30, autopista passa debaixo de uma das arquibancadas do Vicente Calderón, experiência que pode ser curtida por quem tem a chance der entrar ou sair de Madri pela via.

ClubAtleticoDeMadrid.Com
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Aí o Atlético transforma La Peineta, um velho estádio de atletismo, no noroeste de Madrid, numa moderníssima arena, com 67.500 lugares (o Calderón comporta 54.851 e é considerado 5 estrelas pela Uefa desde 2003). Todos cobertos e com todos os camarotes e caras mordomias que o “futebol moderno” exige. Se a candidatura de Madri às Olimpíadas de 2020 for aprovada, La Peineta deve ser o estádio olímpico, local de abertura e encerramento dos Jogos. O que não está muito claro nos vídeos atualmente divulgados do projeto é como será feita a transformação da pista de atletismo.


Há um emotivo vídeo feito pelo Atleti e um de seus patrocinadores sobre a mudança, que dá pra ver um pouco como é La Peineta hoje.

O que talvez muita gente não saiba é que o Atleti (fundado em 26/04/1903) teve vários estádios antes do Vicente Calderón, inaugurado em 2 de outubro de 1966 (Atlético 1×1 Valencia, primeiro gol de Luis Aragonés). O site do clube lista:

  • o campo do Retiro,
  • o campo de O´Donnell, inaugurado em 1913 com um amistoso entre o Athletic Club de Bilbao e sua filial madrilenha (o Atlético de Madrid de hoje).
  • Em 1923, foi inaugurado o Stadium Metropolitano, no oeste de Madri.
  • 2 de outubro de 1966: estádio del Manzanares, rebatizado como Vicente Calderón em 14 de julho de 1971. Recebeu jogos do Mundial 82.

Porém, o espetacular site Estadios de Fútbol en España menciona outros campos onde o Atleti mandou seus jogos. Segundo o site, os rojiblancos jogaram no campo de Vallecas antes de O´Donnell. E na época do estádio Metropolitano, chegaram a jogar em Chamartín (do Real Madrid) e de novo em Vallecas ou por desentendimentos com os donos do Metropolitano ou por causa dos estragos da guerra civil.
Confira abaixo um slide-show com fotos do rolê do blog num domingo de Atlético x Osasuna, no Vicente Calderón, em 2011. Continuar lendo “O(s) estádio(s) do Atlético de Madrid”