“Sí, se puede”. Málaga faz história e vai às quartas da Champions pela primeira vez.

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MÁLAGA – Fumaça branca e azul no estádio La Rosaleda, em Málaga. Na noite em que foi eleito o primeiro papa argentino e sul-americano, o onze treinado pelo chileno Manuel Pellegrini virou o mata-mata com o Porto, gols de Isco e do paraguaio Roque Santa Cruz, que tinha acabado de entrar.

Novamente, impressiona a maneira tímida como um visitante se porta. Sem trocadilho.
A torcida malaguista acreditou na sua “remontada” (virada), depois da do Barça. Não parou de apoiar. “Si, se puede” – gritavam os blanquiazules. 30 mil pessoas ao todo, incluindo um bom número de adeptos do Porto – e o atir Antonio Banderas, malaguista fanático.
A “barra” mais animada fica num dos cantos superiores do estádio, perto do córner.
O técnico chileno tem refrão especial: “Manuel, Manuel, Manuel Pellegrini”.
Melhor em campo: Toulalan, incansável, marcando em quase todo o meio-campo. Acredita em campos
Monstro de La Rosaleda.
Tou-tou-Toulalan, grita a torcida.
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Hora do brunch: Athletic 1×0 Valencia.

Hora do brunch: Athletic 1×0 Valencia.

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BILBAO – No último domingo, conferi in loco a partida do meio-dia da liga espanhola: o Athletic venceu o Valencia por 1 a 0, golaço de Muniain, que acabou com uma longa seca de gols. Partidaça, muito bem disputada, com emoção e muitas chances de gol – desperdiçadas em parte por causa das atuações dos goleiros. O Athletic do Loco Bielsa começou bem, especialmente pela ponta esquerda, com Ibai Gómez. Aliás, na Europa se joga bastante pelas pontas. O que não é sinônimo de gols. No segundo tempo, o Valencia voltou bem melhor. E esteve perto de abrir o placar. Tanto que o goleiro do Athletic foi “o cara” da partida. O navarro Iraizoz, que andou sendo questionado e até barrado, fez várias ótimas defesas (só uma saída em falso). O próprio Bielsa reconheceu que o Valencia jogou melhor.
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38 mil pessoas quase lotaram La Catedral, como o velho e belo estádio de San Mamés é chamado.
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Chamou a atenção da imprensa basca a quantidade de crianças nesta partida do meio-dia – o que no Brasil é muito comum, inclusive em partidas noturnas. Por outro lado, na liga das estrelas se vê muitas senhoras nos estádios (no Brasil, se vê mulheres jovens nas arquibancadas). E a torcida, que participa e reclama bastante, me pareceu mais educada, pelo menos no setor em que fiquei, perto do campo e em frente ao marcante arco de San Mamés. “Fuera! Fuera!”, gritam para o árbitro, depois de uma decisão que favorece o visitante. No Brasil, seria o filho daquilo. E o jogador adversário é brindado com o coro de “tonto, tonto…”. Torcida que ajudou bastante o Athletic a aguentar a pressão depois de achar o gol. Comum ver casal de torcedores, um de cada time. Como o jovem casal que ficou atrás de mim na longa fila pra comprar ingresso, no sábado. Ele, Athletic. Ela, Valencia. Deu pra perceber que o uniforme 2 do Valencia – com as cores da senyera- caiu no gosto do clube levantino. Vestiam esse colorido uniforme os integrantes da “barra” do Valencia, que chegaram e ficaram cercados pela polícia basca o tempo todo, num canto do estádio. Enfim, “partidazo”. Excelente atmosfera para o futebol no centenário San Mamés, que verá sua última partida de liga em 29 de maio, contra um rival local do Valencia, o Levante. Um dia eu volto pra conhecer o novo San Mamés, que está sendo erguido ao lado.
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O caso de amor entre uma cidade e um time. Bilbao <3 Athletic.

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BILBAO – Esta é a nova marca das lojas oficiais do Athletic Club, que estreou neste mês de março. Aproveito para falar da relação de Bilbao com o Athletic.

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Confesso que nunca vi nada igual.

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São vários bares nas proximidades do estádio San Mamés.

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Mas não só no bairro. Em toda Bilbao e cidades vizinhas, é difícil achar um bar sem alguma decoração com as cores rojiblanas!

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Na venda de ingressos para o jogo deste domibgo, a fila ultrassou uma hora e meia!

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Quase dava volta no quarteirão!
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No trem, você sabe que está chegando a Bilbao quando vê um monte de camisas do Ahletic estendidas em varais ou bandeiras penduradas.
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San Mamés e Museu do Athletic Club – Bilbao

San Mamés e Museu do Athletic Club – Bilbao

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bilbaoBILBAO – O blog Fut Pop Clube teve a oportunidade e o prazer de conhecer o Museo Athletic Club e fazer uma visita guiada (pela simpática Aida) ao estádio que verá sua última partida neste ano em que completa o centenário. Custa 7 euros para adultos não-sócios. Não é permitido tirar fotos no museu, mas ele tem uma interessante coleção de carteiras de sócios (alguns, por uma vida inteira), ingressos, cartazes/postêres e programas de jogos – como o amistoso de 80 anos do estádio, contra o Flamengo, e do centenário do Athleti, contra a seleção brasileira, pouco antes da Copa de 98. Também há uma camisa do Flamengo, de 1993 (Umbro). Claro, as taças do clube. Uma linha do tempo da história do clube e de San Mamés. Um díptico – um imenso painel – com os jogadores de 1898 a 2013, como se fosse aquela tradiciola pose do elenco para a posteridade. E é.

Entre os vídeos, chama a atenção uma animação s e n s a c i o n a l  que mostra as diversas ampliações do estádio – a última grande reforma foi para o Mundial de 1982.

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O arco, erguido em 1953.

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Ô balancê, balancê: a torcida do Espanyol no ritmo de Gal Costa.

Poster do jogo, publicado em redes sociais pelo Espanyol
Poster do jogo, publicado em redes sociais pelo Espanyol: colagem de uma série de canhotos de ingressos e carnês.
  • Rolê do Fut Pop Clube pelo estádio do RCDE em tarde de Espanyol x Valladolid

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CORNELLÀ – Impressionante como a “barra” do Espanyol de Barcelona não para. Puxados por um cara que funciona como um animador, os torcedores cantam o tempo todo, inclusive uma adaptação de Balancê, sucesso com Gal Costa. Em determinados monentos, uma animação de um periquito no telão estimula a galera a imitar o som de We Will Rock You. E no minuto 21 do primeiro tempo, sessenta segundos de palmas para Dani Jarque, jogador espanyolista que morreu muito jovem.

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Arena moderna, que pode servir como exemplo de como serão os novos estádios brasileiros. E custou muito menos – como já tinha comentado o Carlos Lima e o Mauro Cezar confirmou, agora.

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Confira comigo no replay, digo, no RT, o rolê do Fut Pop Clube pela tour que o RCD Espanyol promove no estádio novo, fora dias de jogos.

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Museu do Atlético de Madrid: vale a visita!

Museu do Atlético de Madrid: vale a visita!

Atualizado em 17 de maio de 2013
O Atlético de Madrid foi fundado por estudantes bascos, em 26 de abril de 1903. Começou como espécie de filial do Athletic Bilbao, mas cresceu muito, ganhou o mundo em 1974. Na capital espanhola, é o arquirrival do Real Madrid. E dá-lhe gozações. Um rolê pelo Museo Atlético de Madrid e estádio Vicente Calderón é um passeio bem interessante para quem se interessa pelo futebol espanhol. Entendemos porque os torcedores são chamados também de “colchoneros” (leia post anterior). O museu expõe camisas, vídeos de gols

A flâmula celebra: o príncipe Felipe é “del Atleti”

históricos e de criativos anúncios comerciais para a torcida, bolas, flâmulas, bandeiras, brinquedos, cartazes e, claro, as taças: 1 Mundial (0u Copa Intercontinental, depende do freguês), 1 Recopa, 9 ligas espanholas, agora 10 Copas do Rei, 2 Supercopas da Espanha e as recentes Liga Europa (2) e Supercopa europeia. Orgulho da torcida que tem(mais de 600 peñas, fãs-clubes). Orgullo rojiblanco. E o orgulho de ter o príncipe das Astúrias, Felipe de Bourbon, como torcedor rojiblanco. Veja mais fotos dentro do post: Continuar lendo “Museu do Atlético de Madrid: vale a visita!”