capa_rivellino_imprensaMais um! Mais um! O jornalista Maurício Noriega (Sportv, Blog do Nori) lança novo livro em 28 de agosto. Um perfil de Rivellino.
O garoto do parque merecia mesmo livro, e também música, filme… risos! A noite de autógrafos do “Rivellino” de Nori em São Paulo é em 28 de agosto, 18h30, na livraria Cultura do Conjunto Nacional, na av. Paulista (Metrô: Paulista/Consolação).

Maurício Noriega já publicou livros sobre grandes técnicos brasileiros, mais recentemente um só sobre o mestre Osvaldo Brandão (Libertador Corintiano, Herói Palmeirense) e também sobre os atacantes Kléber, o gladiador, e sobre o Marques- O Messias.

Boa sorte e que venha o próximo, Nori!

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E a Taça CINEfoot vai para…

Terminou na terça-feira a seleção carioca do festival CINEfoot. O diretor do documentário “Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor” levantou a Taça CINEfoot – categoria longa. No post anterior, informações sobre o doc premiado.
Tostão. Pelé. Jairzinho. O curta “Três no Tri” levou a Taça CINEfoot entre os curtas.

A foto de Orlando Abrunhosa, no Flickr do CINEfoot: http://www.flickr.com/photos/cinefoot
A foto de Orlando Abrunhosa, no Flickr do CINEfoot: http://www.flickr.com/photos/cinefoot

O documentário de Eduardo Souza Lima fala desta foto clássica de Orlando Abrunhosa, publicada e republicada pelo mundo. Pelé dá seu soco no ar, sob o olhar de Tostão e Jair, na virada do Brasil sobre a Tchecoslováquia, na estreia do escrete que seria o do tri na Copa do México 70. Tente ver aqui.

O Prêmio Porta Curtas foi para “Santos Para Sempre na Pele” (veja post anterior).  O curta espanhol “Barbeiro Futebolista (Peluquero Futbolero)” ficou com o Prêmio Premiere FC. Ainda teve o Concurso CINEfoot 100 Anos de Paixão. O minidoc sobre o Bonsucesso, “O Diamante da Leopoldina” (leia post anterior)”.  No dia 6, o CINEfoot abre as cortinas em São Paulo. Entrada: grátis. Continuar lendo “E a Taça CINEfoot vai para…”

Que bonito é…


A terceira edição do CINEfoot terminou em São Paulo com uma sessão em homenagem ao Canal 100, à conquista da Jules Rimet e ao bi mundial do Santos em 1962 e 63 e a premiação aos vencedores do festival (mantendo o mistério neste começo do post, um filme sobre o Bahia, um sobre a democracia corintiana e outro sobre um pequeno time da Catalunha).

A primeira atração foi um curta do clássico acervo do Canal 100 sobre o Santos bicampeão do mundo, com as imagens dos jogões contra o Benfica em 1962, da final da Libertadores de 1963, contra o Boca, em plena Bombonera (os boquenses já comemoravam com avalanche, atrás do gol), e das duas partidas realizadas no Maracanã, contra o Milan em 1963 (o Santos perdeu em Milão, venceu a partida de volta no Maracanã -sem Pelé-e também o jogo-desempate, 48 horas depois). Sempre bom ver e rever os gols geniais de Pelé, em jogadas cheias de força, arte e raça (como ele vibrava, com cada gol, pulando e dando o soco no ar), e todo o timaço do Santos. E dá-lhe “Que Bonito É (Na Cadência do Samba)”.  O segundo filme da noite também foi uma produção do Canal 100, o longa “Brasil Bom de Bola”, que conta a história do futebol tricampeão em 70. Continuar lendo “Que bonito é…”

Carlos Drummond de Andrade, “Quando É Dia de Futebol”

Atualizado em 24 de fevereiro de 2014

“O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé”.

Carlos Drummond de Andrade, em “Pelé 1.000”, Jornal do Brasil, 28/10/1969

http://www.companhiadasletras.com.br/
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Craques nascidos em outubro  – Garrincha, Pelé e Maradona – são personagens do livro Quando É Dia de Futebol , que reúne poemas, crônicas e até cartas em que o poeta mineiro fala do “esporte bretão” – e agora é relançado pela Companhia das Letras, depois de um tempo fora de catálogo. O livro foi organizado por netos de CDA, Luis Mauricio e Pedro Augusto Graña Drummond. Eles vasculharam os arquivos do avô e bibliotecas para compilar os textos, que revelam um poeta bastante inteirado sobre o dia a dia do futebol. Drummond também era um torcedor apaixonado.
Escolheu o Vasco, porque foi o primeiro grande clube carioca a contratar jogadores negros.  Há textos sobre as Copas de 54, 58, 62, 66 (publicadas no Correio da Manhã). 70, 74, 78, 82 e 86 (publicadas no Jornal do Brasil). Garrincha e Pelé ganham capítulos especiais.  Continuar lendo “Carlos Drummond de Andrade, “Quando É Dia de Futebol””

“Contra-Ataque”, de Carlinhos Vergueiro. Futebol em ritmo de samba.

Coluna de Música do Fut Pop Clube 28/09/2010
Com o perdão do trocadilho, um biscoito fino da MPB boleira ganhou um relançamento na época da Copa do Mundo 2010. Contra-Ataque – Samba e Futebol, de Carlinhos Vergueiro, saiu em edição digipack pela gravadora Biscoito Fino, com 3 músicas a mais em relação ao CD original, de 1999, independente, “que o jogo é na raça” – como diz a letra de Camisa Molhada

clássico do corintiano Toquinho e de Carlinhos Vergueiro (tricolor em SP e no RJ) sobre as peladas nos campos de terra, que diz presente nessa aula de samba e futebol. “Fique de olho no apito”… Quem ouvia as transmissões da equipe de Osmar Santos na rádio Globo SP no final dos 70 e 80 deve se lembrar da vinhetinha que anunciava o trio de arbitragem. Contra-Ataque, CD que tinha também Nação Corinthians, muito bonita (costuma ser usada em programas de TV),  e músicas sobre Raíe Zico,  agora tem ainda Romário, Linhas de Prazer e um samba inédito, Irrestível (parceria de Carlinhos com a  filha, Dora Vergueiro, e Afonso Machado). Em Linhas de Prazer, o tricolor Vergueiro escala “linhas plenas de magia” de timaços que marcaram época: Continuar lendo ““Contra-Ataque”, de Carlinhos Vergueiro. Futebol em ritmo de samba.”

“Pelé – Minha Vida em Imagens”

Publicado em 15/06/2010
Gotemburgo, Suécia, 15 de junho de 1958. Estreia em Copas do Mundo de um adolescente que, em família era (ainda é) chamado de Dico. Alguns o chamavam de Gasolina. Outros de Bilé. Para o mundo, Pelé. Era o terceiro jogo do Mundial na Suécia, contra a temida União Soviética (do goleiro Yashin, letra Y da exposição As Copas de A a Z). Pelé, Garrincha (dupla que jamais perdeu) e as feras do Feola começaram barbarizando os russos. Massacre nos primeiros minutos. 2×0 no placar final.
Dias depois, camisa 10 às costas em 1958 por obra do destino, Pelé marcaria o primeiro de 12 gols em quatro Copas. Um gol decisivo, o único das quartas de final contra a País de Gales. Na semifinal, contra a França do artilheiro Just Fontaine, ELE fez o 3º, o 4º e o 5º da goleada por 5×2. Na final contra a Suécia, dona da casa, mais dois – incluindo o que a histórica narração de rádio descreve: “magistral o gol de Pelé”.
“Pelé – Minha Vida em Imagens” (editora Cosac Naify) é uma autobiografia fartamente ilustrada desse menino-Rei, filho de dona Celeste e seu João Ramos do Nascimento, o Dondinho, atacante do Atlético de Três Corações. O depoimento de Edson Arantes do Nascimento no livro, em 1ª pessoa, descreve a infância, a mudança para Bauru, os times do Ameriquinha, Baquinho (categoria de base do BAC, Bauru Atlético Clube),  Radium, até a chegada ao Santos, pelas mãos de Waldemar de Brito. Pelé também escreve sobre a contusão num amistoso contra o Corinthians (por ironia, seu time de botão na infância) que o deixou fora dos dois primeiros jogos da Copa de 58. A admiração das garotas suecas (mútua). Os casamentos. Nova contusão, durante o Mundial do Chile (“a Copa de 62 foi ganha por ele”, Garrincha). A decepção em 1966. Continuar lendo ““Pelé – Minha Vida em Imagens””

Filmão sobre João Saldanha

“João” foi lançado em DVD. E pode ser visto no canal Now.

Texto originalmente publicado em 28 de maio de 2010

Cena 1: a Seleção Brasileira treina no campo da Gávea, cercada de torcedores e sem cobrança de ingresso. Você não viu isso esta semana, claro. É uma imagem de arquivo de uma das primeiras convocações da seleção que disputaria as Eliminatórias da Copa de 70, tendo João Saldanha como treinador. Cena 2: a Seleção Brasileira é recebida no Palácio do Planalto, em Brasília, pelo presidente da República. Não a imagem desta semana, com Lula. A Seleção voltava de uma Copa com a taça de campeão do mundo. Também não se trata da festa de 2002, com FHC no poder, tão lembrada esta semana (cambalhota de Vampeta etc). Mas a visita de 1970. Na volta do México, Jules Rimet conquistada definitivamente, os tricampeões do mundo tiveram que visitar o Palácio, onde mandava Médici. O capitão do tri, Carlos Alberto Torres, aparece na mesa do ditador. Constrangido, pelo jeito. De onde se pode concluir: seja qual for a cor do governo, vermelho do PT, azul dos tucanos ou verde-oliva da ditadura militar, o futebol sempre foi/é/será usado pelos políticos, em especial a seleção nacional). As duas cenas de arquivo estão em “João Saldanha”, filmaço de André Iki Siqueira e Beto Macedo sobre a vida do “comentarista que o Brasil consagrou”: João Saldanha (com musiquinha!). Continuar lendo “Filmão sobre João Saldanha”

México 1970

Estamos a praticamente 2 meses do pontapé inicial da Copa do Mundo 2010. Chegou às bancas (na sexta-feira) o primeiro DVD da Coleção Copa do Mundo Fifa 1930-2006, lançada pela Abril. E nada mais tentador do que começar a série do que o mítico Mundial de 70, no México. Brasil tri e com show de bola. “Dream team”, apelida o Dossiê preparado pela Placar que vem junto com o filme (veja a capinha mais à direita; o formatinho é de gibi, as informações são valiosas). E o DVD propriamente dito é o filme oficial da Copa de 70, “The World At Their Feet”  – com todos os seus problemas (excesso de narração em off, ausência de replays, historinha dispensável – menino fanático que viaja ao México escondido da mãe) e vantagens: filmagem muito boa, em película, e a própria Copa de 70. Além do show das feras que o Saldanha preparou e o Zagallo comandou na hora H, teve o que é considerado o melhor jogo da história dos Mundiais: Itália 4×3 Alemanha, na semifinal que apontou a Squadra Azzurra como adversária do Brasil na grande final. Até os uniformes das seleções de 70 parecem os mais maneiros de todos os tempos. Repare como o Tostão jogou bola… é brincadeira o que ele faz no lance contra a Inglaterra que terminou com o gol de Jairzinho, o furação da Copa. E as jogadas de Pelé que não terminaram com a bola no fundo da rede, mas entraram para a coleção de imagens clássicas do esporte mundial.
O primeiro volume da Coleção Copa tem ainda 2 extras: biografias de Ronaldo Fenômeno e Roberto Baggio, mais um Top 10 dos gols de longa distância.
Na semana que vem, sai mais um DVD: o filme da Copa de 2002.
LISTA DOS TRICAMPEÕES E A CAMPANHA DO BRASIL:
Continuar lendo “México 1970”

A vez das Copas de 1966 e 1970

Quarto sábado da série Brasil nas Copas, tabelinha entre MemoFut e Museu do Futebol. Amanhã, mais dois autores de livros sobre os Mundiais falam sobre as Copas de 66 e 70, a partir das 10h, no auditório do Museu, que fica no Pacaembu. Os convidados são Ivan Soter, que escreveu Enciclopédia da Seleção – As Seleções Brasileiras de Futebol 1914-2000 (sensacional capinha ao lado), e Geraldo Affonso Muzzi, autor de O Brasil em todas as 19 Copas do Mundo (1930-2010) – capa abaixo, à esquerda.
O bate-bola começa às 10h (é bom chegar meia horinha antes, pra pegar senha, que é de graça) e vai até 12h. Depois da palestra, Geraldo Muzzi autografa seu livro no bar da loja ao lado do museu. E a partir das 14, rolam vídeos sobre a história das Copas, narrados por Max Gehringer. Veja o flyer e a lista dos tricampeões.>>> Continuar lendo “A vez das Copas de 1966 e 1970”

Mata-mata virtual

Concorrida a noite de lançamento dos dois golaços dos jornalistas Mauro Beting e Milton Leite, As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos e As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos ambos da Contexto. Aproveito a colher de chá do Blog do Mauro Beting para publicar os atalhos para os confrontos imaginários que o comentarista de tantos veículos menciona.

Hungria de 54 x Brasil de 58! Que jogaço seria!

Brasil de 62 x Inglaterra de 66!

Outra partidaça: Brasil de 70 x Holanda de 74!

Alemanha de 74 x Brasil de 82 !

Argentina de Maradona (86) x Brasil de Romário (94) !

Revanche: França 98 x Brasil 2002 !

Outros Links:

Primeiro texto do blog sobre os livros das maiores seleções brazucas e gringas.

Entrevista com Mauro Beting, dividida em 3 posts, em junho de 2009, época do lançamento de Os Dez Mais do Palmeiras. Ele falava de favoritos para Copa, Seleção, Dunga, torcidas, sobre alguns desses 10 mais do alviverde, os maiores Palmeiras da história e música!