Confesso que não tinha reparado ainda nesta bela camisa azul do Bolso. O Nacionalestreou este “kit away 3” no começo da temporada uruguaia. Com esse uniforme, o tricolor de Montevidéu empatou contra o River Plate uruguaio por 2 a 2 e garantiu classificação para as oitavas da Libertadores 2016 (Rosario Central e Palmeiras brigam pela outra vaga do grupo 2).
Fachada do Gran Parque Central em novembro de 2015
A cancha do Club Nacional de Football, que se intitula o decano do futebol uruguaio, é de 25 de maio de 1900. O Gran Parque Central foi um dos estádios da Copa do Mundo de 1930 e o Nacional também gosta de badalar o pioneirismo, como “el primer estadio Mundialista”. Em 13 de julho de 1930, EUA e Bélgica jogaram no Parque Central, simultaneamente a um jogo entre França e México em Pocitos (num estádio que não existe mais).O Brasil jogou aqui sua primeira partida na história das Copas. Tá certo que não demos muita sorte. Perdemos pra Iugoslávia. por 2 a 1 (e contra a Bolívia, no Centenario, só cumprimos tabela).
Em 1944, o alçapão dos albos passou a ser todo de concreto. Teve outra reinauguração em 2005 – ganhou 25 camarotes, como o que leva o nome de Artime (também jogou no Palmeiras). Em setembro de 2014, o Nacional anunciou uma nova reforma do estádio tricolor, “padrão Fifa”, de olho na Libertadores e numa possível Copa de 2030 na Argentina e Uruguai.
Hoje o Parque Central parece ser uma rua Javari duas vezes maior. Comporta uns 26.500 tricolores. Depois da reforma anunciada ano passado, a capacidade passaria a ser de 40 mil hinchas. Continuar lendo “Gran Parque Central, o alçapão do Nacional.”→
Montevidéu – ONacional chegou à 11ª “fecha” (rodada) do torneio Apertura 2015 do campeonato uruguaio na liderança, mas o Bolso deu uma derrapada na partida de sábado, contra o Racing Club de Montevideo, em posição intermediária na tabela.
e chegou a fazer 2×0 com Sebastián Fernández logo no começo do segundo tempo, só que o Racing mostrou atrevimento e igualou o marcador no mítico Centenario (gols de Franco Romero e Líber Quiñones). O estádio recebeu apenas 7 mil torcedores (minha fonte aqui é o Ovación, caderno esportivo do jornal El País, de Montevidéu). Mas a torcida da “banda del Parque” deu show, cantando o tempo todo, mesmo no finalzinho, com o empate amargo, pra empurrar o time.
Um olho no jogo, outro na tribuna Colombes, onde fica a torcida tricolor.
Com o empate, o Nacional deu ao arquirrival Peñarol a possibilidade de assumir a liderança do Apertura 2015, no domingo, o que realmente aconteceu, na semana antes do grande clássico uruguaio, entre tricolores e aurinegros.
A “estreia” do Fut Pop Clube no Centenário, o primeiro giro do blog no estádio da final da Copa de 1930 em dia de jogo, foi na tribuna Olímpica, onde fica a torre que é um cartão postal de Montevidéu. O ingresso nesse setor custou 300 pesos uruguayos para não sócios do Nacional. Uns 50 reais.
Uma manutenção não faria mal ao Centenario. Montevidéu, 31 de outubro de 2015. @FutPopClube
O Nacionalganhou o torneio Apertura do futebol uruguaio. Na semana passada, o Peñarol, faturou o Clausura. Então, os dois rivais se classificaram para disputar o título de campeão uruguaio. O clássico deste domingo no centenário era considerado “semifinal” para o Peñarol, porque oscarboneros precisavam verncer hoje para forçar mais dois jogos, já que os bolsilludos, tinham também a melhor campanha (além do título do Apertura). Mas para o pessoal dos bolsos no lado esquerdo da camisa teve gosto de final. Dramática!
O tricolor uruguaio saiu na frente. Sebastián Fernandez, Iván Alonso. O time aurinegro – com um a menos – conseguiu empatar no finalzinho do segundo tempo. Duas vezes Luis Aguiar. Prorrogação. O veterano Recoba entrou em campo. Bateu falta com perigo. Deu assistência para o terceiro gol do Nacional. Perdeu o pênalti que seria o quarto gol. Mas o juiz botou na súmula que a partida foi interrompida faltando sete minutos pra acabar a prorrogação.
O Nacional levantou taça e botou medalhas no peito. O Peñarol quer jogar os sete minutos finais. O Tapetão decide: Nacional campeão ou o clássico continua?
No finzinho de outubro de 2014, o Nacional de Montevidéu e a Umbro apresentaram o novo uniforme 2 do Decano do futebol uruguaio, o “away kit”, usado fora de casa . E como explica o texto no site do tricolor uruguaio, era vermelha a primeira camisa do Club Nacional de Football, entre 1899, ano da fundação, e 1902.
Só em 1902, apareceu a camisa branca, com um bolso, que rendeu um dos apelidos do clube: bolso, bolsillo, bolsilludo. E passou a ser a camisa titular. Esse uniforme com o #bolsillo já tinha sido resgatado na temporada 2014 pela empresa fabricante, que veste o Nacional pela terceira vez desde meados dos anos 1990 (veja no post anterior).
Um dos primeiros estádios usados na história dos Mundiais vai ser ampliado. O Nacional, um dos grandes do Uruguai, da América do Sul e do mundo, anunciou a nova etapa do Gran Parque Central, que existe desde 1900, foi usado na Copa de 1930 e – passando por algumas reformas, é claro – é até hoje o alçapão, “el templo tricolor”, usado inclusive na Libertadores. Os clássicos com o Peñarol são no não menos histórico Centenário
O estádio dos #bolsos vai ser ampliado de 26.500 para 40 mil espectadores. E poderia ser usado na Copa de 2030, se a candidatura conjunta Uruguai + Argentina emplacar. Vamos torcer para que a Copa volte logo à América do Sul.