A Dinamarca foi a sensação da primeira fase do Mundial de 1986, no México. Só no Uruguai marcou seis gols. Virou a Dinamáquina. Mas o timaço de Sepp Piontek caiu feio no primeiro mata-mata, diante da Espanha do goleador Butragueño (5 a 1). Na Euro 88, decepção. Copa de 90: nem foi pra Itália. O drama “Verão de 92″ (“Sommeren’ 92”), de Kasper Barfoed, reconta a conquista do grande título do futebol dinamarquês, a Eurocopa de 1992, na Suécia – misturando atores e cenas de arquivo dos jogos.
Para a Euro 92, na Suécia, a Dinamarca não conseguiu a classificação nas eliminatórias, mas foi convidada para substituir a Iugoslávia, em guerra civil. Ficou num grupo complicado, com os donos da casa, os franceses e os ingleses. Depois de um 0x0 contra a Inglaterra, a seleção treinada por Richard Møller Nielsen perdeu da Suécia por 1×0 e com uma vitória sobre a França passou para as semifinais. Venceu a então campeã Holanda nos pênaltis e levantou a taça depois de vencer a Alemanha na final por 2×0.
“Verão de 92” (disponível neste meio de 2016 no Netflix) mostra que a seleção da Dinamarca saiu desacreditada do seu país. O filme foca mais em duas lutas – a do técnico Nielsen pra ver seu trabalho dar certo e a de Kim Vilfort, meio-campista do Brondby, que lidava com um gravíssimo problema de saúde na família.
Diziam que a Dinamarca voltaria pra casa depois de três jogos.
Voltou depois, e como campeã. E isso sem um dos irmãos Laudrup (Michael). Rles discutiram com Nielsen. Só Brian voltou.
Brian Laudrup e o espetacular goleiro Peter Schmeichel foram eleitos para seleção do torneio.
Um filme muito bom, com cenas reais. Gostei muito, provou que temos que acreditar sempre.