#Tijucamérica

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O blog Fut Pop Clube saúda o título da segundona do futebol do Rio, conquistado pelo Mecão (o acesso à elite do futebol carioca já estava garantido) com a dica de uma leitura divertidíssima: “Tijucamérica”, do jornalista José Trajano, que como qualquer pessoa que já tenha assistido à ESPN no Brasil tá careca de saber, é americano fanático.
Sabe aquelas listas de melhores da história de um time? Pois a “chanchada fantasmagórica” de José Trajano pega o
“dream team” do America e bota o time de zumbis pra disputar de novo o campeonato carioca. Mas os mortos-vivos é que levam susto com o “New Maraca”.
Tudo com muita informação sobre o “Saaangue”, a Tijuca e figuras dos anos dourados do rádio e do Rio. Lamartine Babo incluído.
Esta semana, Trajano autografa seu novo livro no Rio em três eventos. O lançamento é da Paralela.

  • Terça-feira, 28 de julho, às 19, na Livraria da Travessa em Ipanema: http://on.fb.me/1HYAZZw
  • Quinta-feira, 30 de julho, às 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Tijuca: http://on.fb.me/1JqfPIh
  • Sábado, 1º de agosto, às 11h, no Bar do Chico (Rua Afonso Pena, 128).

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Filmão: “Campo de Jogo”.

Poucas vezes vi futebol profissional tão bem tratado pelas câmeras do cinema como a final de campeonato anual de favelas, entre o Esporte Clube Juventude e o Geração Futebol Clube, neste “Campo de Jogo”, documentário de Eryk Rocha (filho de Glauber Rocha, diretor de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Terra em Transe” etc etct etc).

O Juventude, que tem um escudo semelhante ao xará de Caxias do Sul, é do bairro Sampaio, e recebe no seu campo – não muito distante do Maracanã – o Geração, da comunidade da Matriz. Decisão do campeonato anual de favelas, que reúne 14 times. E mais não posso falar, pra não ser #spoiler.

O tratamento a times amadores como Juventude e Geração, seus jogadores, seus técnicos e seus torcedores é semelhante ao que as lentes do Canal 100 davam ao futebol campeão do mundo, num palco sagrado como o Maracanã, e personagens como os jogadores da seleção (e claro, os “geraldinos”)

Os heróis e vilões aqui são todos anônimos, pelo menos para o grande público. Certamente são ídolos nas comunidades que defemdem. “Campo de Jogo” tem 71 minutos sem narração, sem voz em off, sem entrevistas. Só um balé de imagens (preste atenção na cena do juiz cercado), outro show de captação de som ambiente (com direito a vários #VTNC, #FDP e #PQP de qualquer estádio de futebol) e ótima trilha sonora. O resultado é um filme que daqui a muitos anos certamente será lembrado como um marco. Como um clássico.

É claro que quem torce o nariz para futebol não vai encarar. Uma pena. Dentro do post, o cartaz do filme. Filmão. Continuar lendo “Filmão: “Campo de Jogo”.”