Quarta-feira Majestosa

Bom dia.
A quarta-feira tem um clássico desenhado desde que saiu a tabela da Libertadores, confirmado depois que o mata-mata contra o Once Caldas virou uma mera formalidade.
A Arena Corinthians recebe o primeiro Majestoso numa Libertadores. Corinthians e São Paulo já se enfrentaram 4 vezes em competições da Conmebol, em duas temporadas. Em 1994, o expressinho treinado por Muricy, vice de Telê, se classificou para a final da Copa Conmebol. Em 2013, o Corinthians faturou a Recopa Sul-Americana. O jogo de volta desta fase da Libertadores será no Morumbi, em abril.
Nos últimos tempos, o Majestoso por si só já é um dos clássicos de maior rivalidade no Brasil. Mas essa obsessão, essa história de “Libertadores virou obrigação” (como se fosse assim “facinho” ganhar essa “mina”), as declarações de dirigentes, os gestos de jogadores, a batalha logística que agora virou moda antes de cada clássico em São Paulo, o clima que a mídia toda sempre ajuda a criar e a animosidade entre as torcidas, deixa no ar o medo de algo bem pior do que a batalha verbal do “chupa isso”, “chupa aquilo” de toda quarta-feira de Libertadores como esta.

Por mais que a quinta-feira seja de cinzas para um eventual perdedor deste Majestoso histórico, o mundo não vai acabar amanhã. Nem tudo estará perdido, nada estará ganho. Na Copa do Mundo, o campeão não saiu do “Grupo da Morte”. E nesta Libertadores, os argentinos também vem fortes, com quase todos os grandes. Que o diga o Racing, que depois de 12 anos fora da competição, começou goleando com autoridade.

Rivalidade no gramado e nos cantos das torcidas. Paz fora dos estádios!

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