Neste sábado, 17 de maio, às 16h, na Saraiva do Morumbi Shopping, lançamento de quatro livros sobre Copas da Panda Books:
Mês: maio 2014
“The Two Escobars” e “Diamantes Negros”. Dois filmes que incomodam, no Thinking Football Film Festival, em Bilbao.
Rose Bowl, Pasadena(CA), 22 de junho de 1994. O gol contra de Andrés Escobar, zagueiro da melhor seleção colombiana até hoje, foi como uma sentença de morte. A Colômbia chegou como uma das favoritas (Pelé disse isso) e na segunda partida foi eliminada. A barra pesou, numa Colômbia em turbulência por causa do narcotráfico. Jogadores e suas famílias foram ameçados. Na volta ao país, Andrés Escobar foi morto depois de uma discussão por causa do gol contra.
Esse é o ponto de partida do ótimo documentário “The Two Escobars“, produção para a TV dos irmãos Jeff e Michael Zimbalist, que tive a oportunidade de ver na terceira quinta-feira do festival Thinking Football, promovido pela fundação do Athletic Club, em Bilbao.
- Veja o trailer aqui.
O longa-metragem dos brothers Zimbalist, que costura rico arquivo de imagens com depoimentos, faz um paralelo entre a morte de Andrés Escobar com a do narcotraficante Pablo Escobar, com quem o zagueironão tinha parentesco nem ligação. E mostra como a seleção nacional colombiana foi usada tanto pelo poder do tráfico como pelo poder político constituído (claro, isso sempre aconteceu, e sempre acontecerá, em qualquer país). O que é incomum é ver jogadores de seleção visitando narcotraficantes na cadeia.
Documentário forte. Um filme que faz pensar, como a a outra atração do Thinking Football Film Festival na noite passada. “Diamantes Negros”, coprodução Espanha / Portugal dirigida por Miguel Alcantud sobre outro tráfico: o de jovens jogadores. Uma ficção com jeito de documentário.
Continuar lendo ““The Two Escobars” e “Diamantes Negros”. Dois filmes que incomodam, no Thinking Football Film Festival, em Bilbao.”
Um mascote pra Argélia, bolado pela artista plástica Lais Sobral.

Estamos a um mês do Mundial! Chegamos a 30 mascotinhos em homenagem aos países participantes da Copa. A artista plástica Lais Sobral mandou muito bem neste antílope aí de cima, em homenagem à Argélia. Maior capricho.
A série toda pode ser vista na página da Lais Sobral no Flickr ou aqui, no blog.
Espetáculo da torcida do Atlético de Madrid.
Ontem vi um show de uma banda espanhola chamada Baron Rojo. Quase 3 horas de rock and roll pesado (fotos, pitacos e setlist breve na Coluna de Música). Hoje o concerto foi da torcida do Atlético de Madrid. Que joga junto com o time de Simeone. Por si, o estádio Vicente Calderón já tem uma das melhores atmosferas pro futebol que já vi. Clima de Copa sem as frescuras do Mundial.
A festa só não foi maior porque o travessão e o goleiro do Málaga impediram a vitória do Atleti. Willy Caballero é argentino como Cholo Simeone, técnico e grande ídolo dessa equipe.
O hino, as músicas de estádios e um refrão com o nome de outro técnico ídolo, Luis Aragonés, ajudam a empurrar esse time.
Agora ficou tudo pra última rodada. Continuar lendo “Espetáculo da torcida do Atlético de Madrid.”
Expo “Roma Ti Amo” conta a história #giallorossa.

Os 87 anos de história visual da A.S. Roma estão numa mostra numa galeria no sul da capital da Itália: Pelanda Factory, no bairro de Testaccio, onde o clube foi fundado, em 1927. “Roma Ti Amo“, a exposição, fica aberta até 20 de julho. São seis salas com muitas camisas, a maioria com o nome do Totti. Mas também de outros ex-jogadores romanistas como esta do Carlo Ancelotti, hoje treinador do Real Madrid.
Tem uma galeria de camisas do Falcão, rei de Roma nos anos 80. Inclusive do Inter, da seleção e do São Paulo.
Aliás, os brasileiros estão bem na mostra Roma Ti Amo. Falcão, Aldair e Cafu estão num hall of fame e neste pebolim gigante, num totó virtual de craques históricos contra o time atual.
Uma das mudanças de identidade visual, no final dos anos 70.
Continuar lendo “Expo “Roma Ti Amo” conta a história #giallorossa.”
Rolê do blog pelo Stadio San Paolo, em noite de goleada do Napoli.
San Paolo. O estádio onde brilharam Maradona e Careca no fim dos anos 80, era de ouro do calcio. É um estádio tradicional, sem as “mudernices” das novas arenas.
Tem pista de atletismo entre o campo e as arquibancadas. Parece um pouco o Morumbi, mas com cobertura. Nada de muitas lojas. Vendedores ambulantes. Tem história. Tem alma. E que acústica.
Do lado de fora, muita polícia, por causa da violência antes da final da Coppa Itália, em Roma. Dentro, festa pela conquista e gols. 3×0 fora o pênalti perdido po Hamsick. É rápido o ataque da squadra de Rafa Benítez, que aqui é garoto-propaganda de celular.
Pra sair do estádio é que também lembrou o Morumbi. Onze da noite. Estaçâo da linha 2 do Metronapoli
fechada. Õnibus? Não aparecia. O jeito foi entrar num táxi que fez algo tipo lotação, 10 euros por pessoa.
Questa è Napoli, disse o tifoso ao lado.
Bella cittá!
Rolê do blog pelo Juventus Stadium, em noite de festa pelo scudetto da Vecchia Signora.

Quem acompanha futebol ouve falar na Juventus de Turim desde pequeno. Posso dizer que realizei um sonho. Vi um jogo da velha senhora in loco. E numa noite de festa. Bem verdade que a alegria começou .no domingo, quando a Roma foi goleada pelo Catania, o que já garantiu o título italiano à Juve. Alguns jornais publicam que são 30 scudettos. Mas a Juve festeja 32. Conta os que lhe foram tirados fora do campo no #calciopoli. O jornal Tuttosport abriu capa para o scudetto 32.

Nem Buffon nem Pirlo jogaram nesta noite contra o Atalanta. Tévez, bastante popular aqui, entrou no segundo tempo e ajudou a botar fogo no jogo, como Pogba e Marchisio, os motores do time.
Logo após a entrada do argentino, Padoin fez um belo gol. Juve 1×0. No fim, os jogadores foram pra torcida. Veja a galeria de imagens da volta olímpica. Continuar lendo “Rolê do blog pelo Juventus Stadium, em noite de festa pelo scudetto da Vecchia Signora.”