Armando de Castro, um dos guitarristas do Barón Rojo, mandando ver na slide guitar.
Pela segunda vez em 4 anos, este blogueiro teve o prazer de participar do programa “Rock Flu“, dos tricolores Gustavo Valladares e Sergio Duarte. O programa foi gravado na quinta-feira, 15º dia do Mundial, dia em que saiu a punição ao atacante uruguaio Luisito Suárez e da última rodada da 1ª fase. Portanto, não faltou assunto. Entre um pitaco e outro sobre a Copa, o Gustavo e o Serginho rolaram rock da Espanha. Um rock sem tiki-taka. Tá mais pra furioso, mesmo. Dos cantores Miguel Ríos (“Bienvenidos” à Copa de 1982 ) e Rosendo ao metal da banda Dark Moor, o playlist do “Rock Flu” 107 passou pelo rock and roll pesado, metal mesmo, da banda madrilenhaBarón Rojo(mais de 30 anos de estrada) e pelo som do Estopa, que lota grandes teatros na Espanha com sua mistura de pop en español e pitadas de rock, flamenco, rumba,salsa, cumbia etc. Tive a oportunidade ver concertos desses dois grandes nomes da música espanhola, Barón Rojo e Estopa, na última turnê dos blogs Fut Pop Clube por estádios europeus.
Na verdade, ao participar desse programa especial do “Rock Flu“, tive uma aula de rock de todas as partes da Espanha. Do rock galego, vem o punk rock da banda Siniestro Total. É de Vigo, terra do Celta.
O metal pesado espanhol é representado pelo Obúse pelo Mägo de Oz(mais pro folk metal).
Da época da “movida”, que agitou a cultura de Madri e da Espanha nos anos 80, vem a banda Radio Futura.
Do País Basco e de Navarra, são as bandas Eskorbuto (punk), La Gripe e Barricada – que levantava a bandeira do rock radical basco.
O rock aragonês é representado pela banda Prau(da terra do Real Zaragoza).
Da Catalunha, vem La Banda Trapera del Río. É de Cornellà, onde está o moderno estádio do Espanyol, como a popular dupla do Estopa – mas a família dos irmãos Davi e José Muñoz, torcedores do Barça, vem de Extremadura – terra do Extremoduro, Tome rock en español.
Ninguém aguenta mais ouvir a melô que começa com “Eu sou brasileiro…” nos estádios. A falta de bons refrões no gogó da torcida brasileira virou quase assunto de estado. Patrocinadores resolveram sugerir algumas letras, como se fossem encartes dos queridos discos de vinil. Talvez as torcidas organizadas dos principais clubes do país poderiam selar a paz e ensaiar algumas musiquinhas para embalar a Seleção. Utopia, eu sei. Na goleada contra Camarões, pelo menos rolou “o campeão voltou”. Calma lá. Confesso que temo o show da torcida do Chile no jogo de sábado no Mineirão… E se o Brasil vai passando e pega a Colômbia ou Uruguai nas quartas e mais pra frente, chega a uma final contra a Argentina? A torcida vai ter que jogar junto. Ok, tem rolado o clássico do Neguinho da Beija-Flor, “Domingo (Eu Vou Maracanã)”. Poderia rolar “Fio Maravilha”, “Umbarauma” (entre tantas do mestre Jorge Ben Jor), “Voa Canarinho”, um trecho do hino (…”pátria amada Brasil!), tantos sambas… Quem sabe, uma passadinha na exposição Música de Chuteiras, que fica até o final da Copa no Sesc Pompeia, zona oeste de São Paulo, possa inspirar o 12º jogador canarinho. É de graça. Vou tratar dessa mostra ainda neste post, mas antes queria comentar uma curiosidade. São tantas músicas brasileiras sobre futebol, pelo menos desde os tempos de Friedenreich – tantas, que há 2 livros sobre a relação música/futebol, o do Assis Angelo e o do Beto Xavier, que aliás, é um dos consultores da mostra do Sesc – mas para esta Copa, não apareceu quase nada. Tem um bom jingle do banco que patrocina a Seleção… recebi também um samba funk do João Damásio, cantor e compositor de Campos (RJ).
Nesta quarta, vamos conhecer mais duas seleções classificadas para as oitavas, nos grupos E e F. Argentina e França vão confirmar os primeiros lugares? Saberemos a partir de 13h e 17h.
Nigéria x Argentina, Beira-Rio, numa Porto Alegre invadida pelos argentinos. 13h
Bósnia x Irã, Fonte Nova. Mais uma goleada em Salvador? 13h.
Honduras x Suíça, Arena da Amazônia, 16h h de Manaus (17h de Brasília).
O aniversário dele cai na mesma data de outros dois ídolos argentinos. Juan Manuel Fangio, pentacampeão (opa) de Fórmula 1, e Juan Román Riquelme. Lionel Messi é de 24 de junho, dia de São João.
São Messi, para o Barça e ao que tudo indica, para Argentina nesta Copa.
O Barça publicou um infográfico sobre como seu 10 marca os 381 gols com a camisa #blaugrana. Confira aqui.
Foi uma espécie de “Choque-Rei” (Palmeiras x São Paulo) mundial na Arena das Dunas, em Natal, com todos os ingredientes de um clássico cheio de polêmicas. Nervos à flor da pele, defesaça de Buffon, expulsão, gol de costas do excelente zagueiro Godín … e aí o melhor 9 da Copa morde o zagueiro da Azzurra… Suárez é um grande atacante, mas de vez em sempre tem seus 5 minutos de Pepe… Arrisca por tudo a perder. O Uruguai avança, a duras penas, com um a mais que a Itália, mas deve perder um dos seus maiores trunfos (os maiores “jogadores” da Celeste são sua camisa e sua torcida).
Vai ser complicado encarar a “febre amarela”, a seleção da Colômbia, 100% de aproveitamento, e a grande torcida “cafetera”.
#COL vs #URU. Sábado, 28 de julho, 17h, no Maracanã. #Maracanazo à vista, nas manchetes, ganhem quem ganhar. Quem passar pega no Castelão, Fortaleza, em 4 de julho, o vencedor de outro clássico sul-americano nervoso, #BRA x #CHI.
Um campeão do mundo vai se despedir precocemente dessa Copa maluca, cheia de gols e surpresas. A Azzurra pode empatar, mas “cabreiro”, o técnico Cesare Prandelli ensaia escalar Balotelli e Immobile juntos, dois atacantes na frente de um monte de (bons) zagueiros e (ótimos) meio-campistas como Pirlo, o maestro, que joga sua última Copa. Infelizmente.
Pra ganhar ou ganhar,a Celeste conta com Suárez, o astro da segunda rodada, que joga com a força de três milhões de uruguaios na ponta da chuteira.
Jogaço, que abre o São João da Copa, às 13h, na Arena das Dunas, em Natal.
No mesmo bat-horário, no Mineirão, a surpreendente “sele” da Costa Rica pega a eliminada Inglaterra. Pode ser a despedida de Gerrard dos mundiais.
Mais tarde, os samurais azuis do Japão encaram a Colômbia, já classificada. Mesmo assim, a “febre amarela” da torcida “cafetera” certamente vai contagiar a Arena Pantanal, em Cuiabá.
Também às 17h, Grécia x Costa do Marfim, no Castelão. As duas seleções têm chances.
Com o 3×0 sobre a Austrália, na Arena da Baixada, em Curitiba, a Espanha se despediu da Copa de 2014. Este jogo está sendo considerado o fim da geração do tiki-taka, aquela posse de bola que tanto irritou quem não gosta da seleção espanhola, mas que entre a Euro 2008 e a Euro 2012, incluindo a Copa do Mundo 2010, significou o melhor futebol do mundo.
Nos últimos tempos, da final da Confed 2013 para cá, talvez tenha faltado exatamente a fúria do velho apelido da seleção, que adotou o “La Roja” mais recentemente, para ira dos chilenos.
Obrigado ao Xavi, volante com excepcional passe, que não deve jogar mais pela Fúria / La Roja.
Gracias, David Villa, maior artilheiro da história da seleção espanhola, que se despediu com mais um gol – de letra-e muita emoção. Pena que o “Guaje” só entrou no 3º jogo… Boa sorte no NYCFC.