
Esta me pegou de surpresa neste começo de 2014, ano de Copa. Morreu Eusébio, craque da Copa de 1966, e maior ídolo da história do Benfica.
Diz a lenda que o treinador húngaro Béla Guttmann mandou buscar o avançado Eusébio lá em Moçambique, por sugestão do brasileiro Bauer, o “monstro do Maracanã”.
Com a camisola encarnada, o Pantera Negra ganhou o segundo título europeu do Sport Lisboa e Benfica(lá chamada de Taça dos Campeões da Europa, na temporada 1961-1962: fez dois gols nos 5×3 contra o Real Madrid de Puskas), 11 campeonatos portugueses e 5 Taças de Portugal, entre outras taças. Foram 614 jogos. 638 golos.
Com a camisa também vermelha da seleção portuguesa, Eusébio brilhou no Mundial de 1966 e chegou ao terceiro lugar, melhor posição de Portugal na história.
Na despedida, que vai parar Lisboa nesta segunda-feira, o corpo do ídolo benfiquista dará mais uma volta olímpica, no campo do imenso estádio da Luz – onde deu pra ver Eusébio, em meados de 2013, antes das disputa da Taça Eusébio, entre Benfica e São Paulo. Parecia bem de saúde, ainda bem forte.
Na frente do estádio que os adeptos da Águia chamam carinhosamente de Catedral, há uma estátua de Eusébio da Silva Ferreira. Hoje a escultura foi coberta de homenagens: foi “abraçada” por muitos cachecóis do Benfica – e até uma echarpe do rival lisboeta Sporting (clique aqui pra ver). Grande Eusébio! Descanse em paz, Pantera.:
- O bi europeu do Benfica, já com Eusébio
- Vale o clique para ver as homenagens do Benfica ao ídolo Eusébio
Foi mesmo emocionante o funeral do craque e interessante perceber que a importância dele para Portugal é muito maior do que apenas sua brilhante carreira, porque depois do fim da carreira ele passou a ser uma espécie de embaixador do Benfica como da seleção portuguesa algo que sinto falta em nossos craques. Adeus Eusébio e obrigado.