Publicado em 3/12/2009 e atualizado em 12/12/2012
O Blog do Juca Kfouri noticia a noite de autógrafos do livro do jornalista Arnaldo Ribeiro, da revista Placar. Os Dez Mais do São Paulo será lançado na quarta-feira que vem, 9 de dezembro, a partir das 7 da noite, na Saraiva do MorumbiShopping – pra quem tiver pressa, alguns sites especializados terão o livro disponível na segunda-feira. É o 7º volume da Coleção Ídolos Imortais, da Maquinária Editora – depois de Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Internacional e Botafogo. Funciona assim. Um júri de convidados vota nos seus favoritos e os 10 escolhidos entram no livro escrito por um jornalista que não necessariamente participou da votação. No caso do São Paulo, como Fut Pop Clube noticiou em agosto, os eleitos foram: o goleiro-artilheiro Rogério Ceni, os zagueiros e volantes Roberto Dias e Darío Pereyra, o meio campo Bauer (da histórica linha média Rui, Bauer e Noronha, nos anos 40), os meias Pedro Rocha e Raí, mais os atacantes Leônidas, Canhoteiro, Serginho Chulapa e Careca. Um timaço. E conhecendo a coleção Ídolos Imortais e o texto de Arnaldo Ribeiro, podemos esperar mais um golaço da Maquinária Editora. O curioso é que 8 desses ídolos tricolores já foram personagens principais de outros livros. Confira aqui.
– Leônidas da Silva, o diamante negro, o homem de borracha, artilheiro da Copa do Mundo de 1938, primeiro grande ídolo pop do São Paulo FC, multicampeão paulista nos anos 40, recebeu do jornalista André Ribeiro uma biografia à altura da de Ruy Castro sobre Garrincha. Emocionante. Chama-se O Diamante Eterno (editora Gryphus) – leia mais neste link.
– Por falar no saudoso Mané, dizem que Canhoteiro fazia pela ponta-esquerda o que Garrincha fazia na direita. E que se tivesse mais cabeça poderia ter ido à Copa da Suécia, em 58. Pois Canhoteiro tem uma biografia preparada pelo Renato Pompeu para a coleção Avenida Paulista, da Ediouro. E uma canção, já um clássico da MPB sobre futebol, na voz de Raimundo Fagner e Zeca Baleiro.
– Rogério Ceni lançou este ano Maioridade Penal – 18 Anos na Marca da Cal (editora Panda Books), a 4 mãos com o repórter André Plihal. Leia mais aqui.
– Roberto Dias mereceu biografia escrita pelo jornalista Fábio Matos: Dias – A Vida do Maior Jogador do São Paulo nos Anos 1960 (Pontes Editores). O tricolor atravessou 13 anos de vacas magras durante a construção do Morumbi. Roberto Dias dava qualidade ao sistema defensivo do time e era um canhão nas cobranças de falta. Saiba mais aqui.
– Pedro Rocha e Darío Pereyra (ainda) não têm no Brasil uma biografia exclusiva, mas acaba de sair o excelente livro do repórter Luís Augusto Simon, o Menon, sobre os quatro uruguaios de seleção que foram grandes ídolos do São Paulo. Tricolor Celeste, tema aqui do blog nos últimos dias.
– Raí, “o terror do Morumbi”, não tem bem uma biografia, mas lançou junto com as jornalistas Milly Lacombe e Soninha Francine Para Ser Jogador de Futebol (Jaboticaba), capinha ao lado. O eterno 10, a Miloca e a Soninha dão as “dicas de um campeão para ser um jogador profissional de sucesso”.
– Serginho, o “tamaduá-bandeira do futebol brasileiro”, ganhou em 2011 “O Artilheiro Indomável – As Incríveis Histórias de Serginho Chulapa”, de Wladimir Miranda (editora Publisher Brasil). Confira post.
Que eu saiba, não há biografias do meio-campo Bauer e do Careca, habilidoso centroavante cheio de técnica e raça, comprado do Guarani, numa das maiores contratações do futebol brasileiro nos anos 80. Enquanto ninguém se habilita, contamos com o livro do Arnaldo Ribeiro, Os Dez Mais do São Paulo (leia mais aqui no site da Maquinária).