Bola na Tela

Uma lista de filmes disponíveis em DVD que falam de futebol, alguns mais, outros menos, e já foram abordados aqui no blog, com a tagBola na Tela”. Aos poucos, vou atualizando esta relação. Sugestões serão bem recebidas, pelo e-mail futpopclube@gmail.com.

ano-em-que-meus-pais-poster011O Ano em Que Meus Pais Saíram em Férias: baita filme. Nem só de violência vive o cinema brasileiro atual. Embora a história se passe durante a Copa de 70 no México.

Boleirosoutro dos melhores filmes brasileiros sobre futebol.

O Casamento de Romeu e Julieta tem sua graça. E Luana Piovani! E o ótimo Luiz Gustavo (dois são-paulinos no papel de palmeirenses verdes!)

Duelo de Campeões: “sessão da tarde” sobre o jogo da vida deles, os americanos que impuseram a maior zebra das Copas aos ingleses, na Copa de 50, em BH!.

Febre de Bolao livro do Nick Hornby se deu bem melhor que o filme baseado nele.

Garrincha, Alegria do Povo. Clássico do cinema novo. Às vezes passa no Canal Brasil. Em DVD, só na caixa do diretor Joaquim Pedro de Andrade.

Hooligans. Muita pancadaria na ficção com toques do que rola em torcidas inglesas, como a do West Ham United querido do Steve Harris, que este ano luta contra o rebaixamento na Premier League.

Juventus Rumo a Tóquio – curta-metragem sobre um domingo decisivo e dramático na Javari, campo do Moleque Travesso, recém lançado em DVD (leia mais aqui).

O Milagre de Berna. Drama que reconstitui a saga da Alemanha Ocidental para ganhar da Hungria de Puskas, na Copa de 54, na Suíça.

1958 – o Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil. Excelente documentário sobre a Seleção Brasileira, enfim campeã do mundo em 58.

O Mundo A Seus Pés conta a a Extraordinária História do New York Cosmos, antes, durante e depois da Era Pelé. Interessantíssimo.

Zico na Redegols, gols e mais gols do camisa 10 da Gávea.

Sem falar nos DVDs específicos de Corinthians, Flamengo, Internacional, São Paulo…

10 anos do Brasileirão 99; 35 do Paulistão 74

Hoje faz 10 anos que o Corinthians conquistou o Brasileiro de 99. O segundo nacional seguido e o terceiro dos quatro da história do clube. Um time cheio de estrelas como Dida, Vampeta, Rincón, Ricardinho, Marcelinho Carioca, Edílson e Luizão que, menos de um mês depois, venceu também o primeiro Mundial de Clubes promovido pela Fifa.

No Brasileirão 99, o  alvinegro fez a melhor campanha na primeira fase e nos play-offs eliminou Guarani, em 3 jogos. Depois, na semifinais, foram 2 vitórias contra o São Paulo de Carpegianni, que eliminara a Ponte Preta muito graças a Marcelinho Paraíba. A primeira, um 3×2, naquela partida cheia de emoções em que Raí fez um gol, mas perdeu 2 pênaltis diante de Dida. Nas finais, a vítima foi o Atlético Mineiro, também em 3 jogos (o Galo ganhou por 3×2 no Mineirão; no Morumbi, o Corinthians de Oswaldo de Oliveira venceu por 2 x0 e ergueu a taça com o empate em 0x0.)

Mas a torcida do Atlético Mineiro não precisa ficar triste, porque no dia 19 de dezembro fez 38 anos que o Galo venceu o Campeonato Brasileiro de 71. No triangular final, o Atlético venceu São Paulo  e  Botafogo. O Galo tinha Renato, Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair, Humberto Ramos e Vanderlei, Beto, Romeu, Ronaldo Drummond e Dario, o Dadá Maravilha – artilheiro do certame com 15 gols, inclusive o do título. Técnico? Telê Santana.

A Futpédia do GloboEsporte.com tem detalhes da campanha. E um vídeo do gol decisivo de Dadá Maravilha, com narração de Luiz Noriega, pai do comentarista Maurício Noriega. “Taí o primeiro gol, Dario! Atlético um, Botafogo zero em Maracanã”.

Por outro lado, 22 de dezembro traz uma recordação triste para a torcida do Corinthians – e alegre para a do Palmeiras: a final do Paulistão de 1974. O campeonato foi disputado em dois turnos. O alvinegro, campeão do primeiro turno, decidiu o título contra o arquirrival, campeão do returno. Na 1ª partida, empate. No 2º e decisivo jogo, 120 mil pessoas lotaram o Morumbi. A maioria, corintianos, ansiosos para sair da fila (desde 1954 o Mosqueteiro não ganhava o Paulistão). Um gol de Ronaldo Drummond (campeão brasileiro de 1971 pelo Galo) deu o título estadual de 74 ao Palmeiras. Pouco depois, Rivellino foi vendido para o Fluminense. E brilhou na Máquina de Francisco Horta.