Flâmula (banderín) do Club Estudiantes de La Plata, que no domingo se sagrou campeão argentino pela quinta vez (Torneio Apertura- tem esse nome porque abre a temporada). O próprio distintivo dos Pincharratas lembra uma flâmula. A cada título realmente valioso, o escudo ganha uma estrelinha. Agora são 11: cinco títulos argentinos (Metropolitano 1967 e 1982; Nacional 1983; Apertura 2006 e 2010), quatro Libertadores, um Mundial de Clubes e uma Copa Interamericana. O que aparece na flâmula acima é de 2009. Continuar lendo “11 Estrelas”
Tag: Verón
Hermanos
Um filme em que Sorín, Verón, Batistuta e outros astros da seleção argentina que disputou a Copa de 2002 são coadjuvantes, importantes coadjuvantes. Vila 21 (Villa), produção argentina de 2008 dirigida por Ezio Massa, entrou em cartaz semana passada em S.Paulo (veja horários). Conta a história de três rapazes de uma villa (favela) na periferia de Buenos Aires, sem uma boa TV no barraco para ver aquela Copa, disputada na Ásia. O futebol é o pano de fundo (com muitas cenas de Argentina x Nigéria nas TVs dos cenários) para um filme sobre a barra-pesada dos três jovens excluídos da sociedade. Trilha agitada, câmera nervosa… Cidade de Deus, o filme, parece ser grande influência. Continuar lendo “Hermanos”
22 Libertadores

Deu tetra no Mineirão. De virada, o Club Estudiantes de La Plata venceu o Cruzeiro. No chutaço de Henrique, a bola desviou em Desábato. Cruzeiro 1×0. Logo depois, o time de La Plata empatou em jogada que começou com o capitão Verón. Bola cruzada para Fernandéz. Verón, de novo. O 11 cobrou escanteio na cabeça de Boselli, artilheiro da copa, 8 gols. Inclusive o do título. Festa em vermelho e branco (cores da bandeira de Minas, também) no Mineirão. Na linha o mundo dá voltas: o zagueiro Desábato que chegou a ser detido em São Paulo em 2005, no caso com Grafite, se sagra campeão da Libertadores, dentro do Brasil. Parabéns ao Cruzeiro pela belíssima campanha. Certamente, se não for desmontado, é um dos favoritos para se juntar ao Corinthians na Libertadores 2010.
Parafraseando (e atualizando) o comercial de TV, agora os clubes argentinos somam 22 Libertadores. Quatro do Estudiantes. Seis do Boca. Sete do Independiente. Duas do River. Uma do Argentinos Juniors. 1 do Racing. 1 do Vélez. O Brasil soma 13 Libertadores. O São Paulo continua sendo o brasileiro mais copeiro (3). Santos, Cruzeiro e Grêmio têm duas copas. Flamengo, Vasco, Palmeiras e Inter, uma. Chamam atenção as derrotas caseiras dos brasileiros. Continuar lendo “22 Libertadores”
Messi Monumental. Argentina 4×0 Venezuela.

Peço licença para parafrasear o bom título que os dois principais jornais argentinos usaram na cobertura antes do jogo de estreia de Maradona como treinador da seleção alviceleste em Eliminatórias e também jogando em casa. “Maradona monumental”, cravaram o Clarín e o La Nación, na edição impressa de sábado, relembrando grandes momentos de don Diego na “cancha” do River Plate. Que ficou lotada nesta noite de sábado para ver Argentina x Venezuela. Os argentinos saudaram a entrada do treinador que é um ídolo maior que os atuais jogadores ao coro de “olê olê olê, Diego, Diego”. De emocionar a paixão que o povo argentino tem por El Diez. Maradona armou sua equipe num superofensivo 3-4-3. E olha que o Zanetti não joga na defesa faz tempo, que eu saiba. E foi numa jogada individual do jogador da Inter de Milão que Messi abriu o placar. Restante do primeiro tempo: faltou troca de posições entre os 3 atacantes. Os dois delanteros venezuelanos levaram perigo à defesa argentina, que pode ficar exposta demais contra um adversário mais forte. O segundo tempo foi um passeio. Continuar lendo “Messi Monumental. Argentina 4×0 Venezuela.”