Racing campeón

Racing campeón

Com uma rodada de antecipação, o Racing Club de Avellaneda se tornou campeão argentino pela décima-oitava vez (terceiro título no novo milênio: 2001, 2014 e agora, 2019).
A Academia treinada por Eduardo Coudet liderou a Superliga argentina desde a quarta rodada.
A flâmula – de dois anos atrás – é comemorativa do primeiro título mundial de um clube da Argentina.

Ídolos do Racing atuam em campanha de novos sócios

Ídolos do Racing atuam em campanha de novos sócios

Dica do gremista Beto Xavier.

“Não tem desculpas. Vire sócio”. É assim o lema da campanha de novos sócios do Racing Club, lançada esta semana. Um ídolo eterno de La Academia, Diego Milito, e dois atacantes do atual plantel, Lisandro “Licha” López e Lautaro Martínez, deram uma de atores nos três ‘spots’ que estão em tudo quanto é rede social do primer grande. No anúncio acima, o ex-atacante Milito entra num call center, e se oferece para atender ligação enquanto o funcionário se associa ao Racing.

No anúncio abaixo, Diego Milito interpreta um caixa de supermercado. O delantero Lautaro Martínez, um frentista. E Lisandro López, um bilheteiro de cinema.


No filme publicitário, os três académicos pegam no pé de um torcedor / consumidor que tem cartão de supermercado, de posto de gasolina e de cinema, mas fica a ver navios na porta do estádio Juan Domingos Perón (El Cilindro)… porque não tem carnê de sócio do Racing. E junto com o filho.

Segundo o site do Racing, a nova campanha mira os torcedores que ainda não tem carnê de sócio, “fundamental para assegurar um lugar no Cilindro, que está cada vez mais perto de completar sua capacidade só com os sócios do clube”. O estádio comporta cerca de 50 mil pessoas.

Deixo para o fim o que me parece ser o comercial mais divertido da série. Lisandro López, o “Licha”, chega num campinho de futebol society ao lado do Cilindro e …

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A última página de #ElGráfico

Nem a volta de Carlitos Tévez e Lucas Pratto ao futebol argentino (para o Boca e para o River, respectivamente) evitou o fim da edição impressa de “El Gráfico”, revista argentina reconhecida no mundo inteiro. Lamentável.

A brasileira “Placar” foi semanal no seu auge, nos anos 70 e 80. Virou mensal, parou de sair, voltou, tentou ser semanal de novo, depois mensal de vez, foi repassada a outra editora, voltou pra Abril. Continua nas bancas. Sem o impacto de décadas atrás.

Só que “El Gráfico” era ainda mais tradicional. Começou a circular em 1919! No fim dos 90, foi comprada pelo grupo Torneos. Só em 2002 passou de semanal a mensal. Vendas em queda… na base de 20 mil exemplares. Agora, no primeiro mês de um ano de copa, a notícia que leitor nenhum queria. Edição em papel, não mais. Só o site continua no ar.

No começo dos anos 2000, era possível encontrar edições de ‘El Gráfico’ em bancas de São Paulo. Lembro-me de ter comprado alguns números em comércios de Búzios, reduto de argentinos na região dos Lagos fluminense.

É dessa época a revista da capa abaixo, que tratou da 11ª rodada do torneio Apertura 2001. O Racing treinado por Reinaldo Merlo derrotou o Estudiantes na cancha do adversário, em La Plata, por 3×2 e avançou sua jornada para o 16º de 17 títulos argentinos (somando eras amadora e profissional). Não sem muita emoção até o final.

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Capa da ‘El Gráfico’ nº 4282, de 30 de outubro de 2001. Na foto de Daniel Yao, Chatruc, meio-campo do Racing.

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Copa de “cachorro grande”

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Banderín: River Plate do Uruguai

Flâmula do River Plate de Montevidéu, que vai fazer sua estreia na Libertadores em 2016. O River uruguaio é o caçula da Copa, mas a Libertadores 2016 vai ser uma briga de cachorro grande. Todos os representantes brasileiros já ganharam pelo menos uma vez a Copa: Corinthians, Palmeiras, Atlético, Grêmio e, completando o trio de ferro paulistano, o São Paulo, que entra na primeira fase. Aí o tricolor pode pegar de cara um time argentino (Racing ou o Huracán), La U de Chile, o próprio River Plate uruguaio, Olimpia ou Guaraní do Paraguai ou ainda fazer uma viagem mais longa até Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela ou México.

Na segunda fase, teremos times com experiência em Libertadores como o atual campeão, o River Plate (o millonario de Buenos Aires, mesmo), o Boca, o San Lorenzo, o Rosario Central, o Colo-Colo, o Cerro Porteño, o Deportivo Cali, o Nacional e o Penãrol. Continuar lendo “Copa de “cachorro grande””

#ElCilindro. 65 anos do estádio Presidente Perón, a cancha do Racing.

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Nova segunda camisa alternativa da Acadé…

O Racing Club estreia neste domingo sua nova “segunda camisa alternativa”. Na partida contra o Gimnasia y Esgrima de La Plata, os jogadores de La Academia vão usar um selo comemorativo do aniversário de El Cilindro de Avellaneda – o estádio Presidente Perón fez 65 anos no dia 3 de setembro (foi inaugurado com um Racing 1×0 Vélez). A cancha, um pouco mais nova que o Maraca, tem hoje capacidade para 50 mil pessoas. Dentro do post, mais detalhes da camisa comemorativa. Continuar lendo “#ElCilindro. 65 anos do estádio Presidente Perón, a cancha do Racing.”

Racing Club grita #campeón depois de 13 … treze… anos!

14/12/2014
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#Banderín (flâmula) do campeão argentino. O Racing Club, de Avellaneda! Campeão do Torneio Transição. O último torneio ‘curto’ do futebol argentino. O último título nacional da Acadé foi no Apertura de 2001, disputado no segundo semestre de 2001. O ídolo e capitão Diego Milito também estava naquela campanha. Voltou pra ser bicampeão. Somando as conquistas da era amadora com a do profissionalismo, a Academia tem agora 17 títulos argentinos.

Confira a campanha vitoriosa:

  • Defensa y Justicia 1×3 Racing
  • Racing 2×0 San Lorenzo
  • Tigre 4×0 Racing
  • Racing 1×0 Arsenal de Sarandí
  • Independiente 2×1 Racing
  • Racing 1×3 Lanús
  • Boca 1×2 Racing
  • Racing 1×1 Newell’s
  • Belgrano 1×4 Racing
  • Racing 0x2 Atlético Rafaela
  • Estudiantes 0x4 Racing
  • Racing 2×0 Vélez
  • Olimpo 1×1 Racing
  • Gimnasia La Plata 0x1 Racing
  • Racing 1×0 Banfield
  • Quilmes 0x1 Racing
  • Racing 1×0 River
  • Rosario Central 0x3 Racing
  • Racing 1×0 Godoy Cruz
    Os campeões:
    Continuar lendo “Racing Club grita #campeón depois de 13 … treze… anos!”

Programão

https://www.facebook.com/manchesterunited
https://www.facebook.com/manchesterunited

A capa da “United Review”, a revista oficial do Manchester United, fez uma montagem maneira com as capas dos programas oficiais dos clássicos contra o Liverpool.

Taí uma coisa que não pega no Brasil. Revista/programa de jogo. E lá fora nego faz até coleção… Mas aqui que é o país do futebol. Kkk!

Domingo “D” de dérbi também em Portugal: tem clássico  Porto x Benfica. A águia lidera a liga lusa com 3 pontos de vantagem sobre o dragão arquirrival.

Na Argentina não tem clássico, mas pode sair o campeão. O Racing só depende dele – vencer o Godoy Cruz em casa, em Avellaneda – pra gritar #campeón depois de exatos 13 anos (a última vez foi o Torneo Apertura 2001). O River tem que vencer o Quilmes fora e secar a Acadé. 

Em caso de empate do Racing e vitória do River, os 2 times ficam com o mesmo número de pontos e vai rolar um jogo desempate. Uma final. Continuar lendo “Programão”

“Bad Moon Rising” e o ano do futebol argentino.

1658646_723901857700208_7473823064499988095_oE que ano! Na quarta-feira, o San Lorenzo de Almagro enfrenta o Auckland City por uma vaga na final do Mundial de Clubes. Caso o Ciclón confirme a esperada final contra o Real Madrid (que na terça pega o Cruz Azul), vai precisar de muita torcida do Papa, é verdade. Mas só está no Marrocos porque ganhou sua primeira Copa Libertadores. eliminando o Botafogo, o Grêmio e o Cruzeiro, melhor time do Brasil.

Na Copa do Mundo, a ótima seleção argentina já tinha chegado até a grande final, no Maracanã, empurrada por sua torcida e embalada pelo hit “Decime que se siente”, provocadora adaptação de “Bad Moon Rising“, primeiro single do terceiro disco da banda americana Creedence Clearwater Revival (LP “Green River”, 1969).creedence

De um dos grandes sucessos do Creedence a Hilariê, da Xuxa, adaptar músicas populares é uma característica das torcidas argentinas. “Bad Moon Rising”, mesmo, já tinha versões cantadas por “hinchas” do próprio San Lorenzo e outros times argentinos (veja post no globoesporte.com): Nueva Chicago, Racing, Independiente, Belgrano, Talleres, Tigre, Quilmes, Boca Juniors e … River Plate!

Aqui no Brasil ganhou merecido destaque a linda festa no Monumental de Nuñez no dia em que River voltou a gritar “campeón” de uma copa internacional, a Sul-Americana (17 anos depois da Supercopa de 1997, contra o São Paulo ). Detalhe: em 2014, o clube da faixa vermelha usou um camisa que lembrou a do segundo título de Libertadores, em 1996.

Veja o clip publicado pelo canal do River Plate no You Tube. Mostra a festa da apaixonada torcida millonaria antes, durante e depois dos 2×0 contra o bom Atlético Nacional, da Colômbia. O vídeo foi feito pelo departamento de imprensa do River e pela Encender Comunicación e tá maneiro.

O programa Sportv News fez na quinta-feira uma edição desse belo clip, acrescentando narrações, a entrevista que o repórter André Hernan fez com um gandula especial, o filho do técnico Marcelo Gallardo –  olha que bacana! E inseriu um diálogo que é a chave do filmaço “O Segredo dos Seus Olhos”, e diz algo assim:

Um cara pode mudar de tudo. De rosto, de casa, de família, de namorada, de religião, de Deus. Só tem uma coisa que não pode mudar. Não pode mudar de … paixão!” (“O Segredo dos Seus Olhos”)

No filme do craque do cinema Juan José Campanella, escrito por Eduardo Sacheri, essa fala faz referência a um personagem que torce pro Racing Club, de Avellaneda. Que neste domingo pode ser campeão argentino depois de 13 anos! Ou o Racing aproveita a chance e volta a levantar uma taça agora… ou o campeão da Sul-Americana, o River, vai comemorar pela segunda vez na semana, com o possível título nacional #36. Continuar lendo ““Bad Moon Rising” e o ano do futebol argentino.”

Racing Club 2014-15. La Acadé….

Atual escudo do Racing
Atual escudo do Racing

La Academia, o Racing Club de Avellaneda, começou com três pontos e 3 gols contra o Defensa y Justicia o torneio transição do campeonato argentino, neste segundo semestre de 2014. Conta com a volta de um ídolo, Diego Milito, 35 anos, que reestreou com gol.

  • >IN>: Diego Milito, revelado em La Acadé, campeão do Apertura 2001; volta ao futebol argentino depois de 10 anos na Europa. goleando pelo Genoa, Zaragoza e Inter de Milão; Ricardo Gastón Diáz (Gimnasia y Esgrima); Facundo Castillon (Godoy Cruz), Nelson Acevedo (ex-Defensa y Justicia), Adrián Ricardo Centurión (volta do Genoa), entre outros.
  • <OUT<: Rodrigo de Paul (Valencia), Bruno Zuculini (Manchester City), Luciano Vietto (Villareal), Valentín  Viola (volta pro Sporting), entre outros. Camoranesi se aposentou.
  • Estrelas da Academia: Diego Sebastián Saja (goleiro que deve ser lembrado pela torcida do Grêmio), Gabriel Hauche, o colombiano Rentería, o jovem Centurión e o veterano Milito.
  • Técnico: Diego Cocca
  • Cancha: estádio Presidente Perón, por causa da forma conhecido como El Cilindro. Comporta 50.000 hinchas! A média de público no último torneio argentino de 2013 foi de 26.737 acadêmicos, segundo a Pluri Consultoria – 87º lugar no ranking mundial. A taxa de ocupação foi de 50% do estádio Presidente Perón.

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