Barcelona, maio de 2016.
“Manita” é como os espanhóis se referem a goleadas com 5 tentos. Com o 5×0 sobre o rival de Barcelona, o Espanyol, podemos dizer que o Barça ficou com uma “manita” na taça de campeão espanhol. Só depende dele mesmo na última rodada. Basta vencer o Granada sábado, na Andaluzia, pra ficar com La Liga. O Real Madrid precisa vencer o Deportivo no Riazor, em A Coruña, e secar o Barça. O guerreiro Atlético de Madrid derrapou contra o Levante em Valencia e está fora dessa briga. Mas os dois rivais da capital fazem dia 28 na Itália mais uma final espanhola da Champions.

O dérbi entre duas equipes de orçamentos muito diferentes foi apimentado por uma declaração do goleiro blanquiazul, Pau López, que disse querer que um dos times de Madri ficasse com La Liga. Foi muito vaiado e levou uma mão cheia de gols. Todos de sul-americanos. O tridente funcionou desde o começo do jogo. Marcaram Messi (numa cobrança falta perfeita), duas vezes Suárez, Rafinha e Neymar.

Foi o dérbi barcelonês de maior público nos últimos dez anos: 91.610 espectadores, incluindo este que vos digita.
🎥👥🔴🔵 La mejor asistencia en un derbi en los últimos 10 años https://t.co/6DxmA2LMSU #FCBlive pic.twitter.com/awFOizSApF
— FC Barcelona (@FCBarcelona_es) 8 de maio de 2016
Antes do clássico, teve mosaico, minuto de silêncio e outras homenagens ao locutor Manel Vich, que durante quase 60 anos foi a voz do Camp Nou. Ele era voluntário, trabalhava como locutor oficial do estádio de graça. A cabine que Vich usava ficou vazia e sua frase de abertura da jornada foi reproduzida:
Bona tarda a tothom i benvinguts a l’estadi.
As escalações e subsituições foram apenas mostradas nos telões, sem locução.
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