“12 de Junho de 93 – O Dia da Paixão Palmeirense”.

Publicado em junho de 2013, durante o festival CINEfoot, e atualizado em novembro.

Reprises na terça, 11/11,  às 15h30, na ESPN Brasil e 22h na ESPN.
Reprises na terça, 11/11, às 15h30, na ESPN Brasil e 22h na ESPN.
https://www.facebook.com/12dejunhode93ofilme
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Drama. Humor. Provocações. Boas histórias. Depoimentos interessantes, bem amarrados. Rico material de arquivo.
O filme “12 de Junho de 93 – O Dia da Paixão Palmeirense tem tudo o que um bom documentário de futebol deve ter. Estádios lotados. Craques. Grandes decisões. Golaços.
O filme, assinado pelo jornalista Mauro Beting, pelo cineasta Jaime Queiroz e pela produtora Canal Azul, se concentra nos 16 anos da história do Palmeiras. Do Paulistão de 1976 ao de 1993, já com o patrocínio da Parmalat, e o sofrido jejum entre essas conquistas. Destaca também que 2 anos antes de começar esse jejum, o Palmeiras deixou o rival Corinthians mais três anos na fila, ao vencer a decisão do estadual de 1974. Ainda eram os tempos de Ademir da Guia, divino camisa 10 reverenciado no começo do documentário, Dudu, Leivinha e Luís Pereira. Com a venda dos dois últimos para o Atlético de Madrid (onde viraram ídolos) e o fim da carreira de Dudu e Da Guia, o Palmeiras teve que se reformular. E teve cada elenco… que o bom humor dos entrevistados, muito bem escolhidos, não deixa escapar.

Claro que os palmeirenses vão se emocionar com as lembranças das grandes vitórias e  também dos anos de sofrimento.

Mas “12 de Junho de 93 – O Dia da Paixão Palmeirense” não deveria ser curtido só pelos alviverdes, não. Deveria ser visto por todos que gostam de futebol emoção, talvez até por alvinegros que já tenham superado as feridas de 74 e 93. Aqui está boa parte da história do nosso futebol, na década dos últimos grandes campeonatos paulistas. Palmas.

Abaixo, um teaser divulgado na página da produtora Canal Azul no You Tube.

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Luciano do Vôlei. E do futebol, do automobilismo, do boxe, do basquete… Um locutor NBA!

Ele foi mais que um locutor esportivo.

Luciano do Valle (1947-2014) não inventou o esporte na TV brasileira, mas o revolucionou. Num tempo em que a gente nem sonhava com o autêntico #multiplex que é a TV por assinatura, lançou o “Show do Esporte” na Rede Bandeirantes (que já tinha feito uma experiência nesse sentido, com o “Super Domingo Esportivo”). A Bandeirantes virou “o canal do esporte”, quase um canal especializado. No domingo, eram horas e horas de transmissões esportivas. Das 11h às 20h, 21h, 22h… De graça, na TV aberta.

Claro, tinha muito futebol, nacional e europeu. Luciano e sua equipe transmitiam campeonatos que hoje a gente vê na ESPN, Fox, Sportv e Esporte Interativo.

Mas não foi só futebol. Transmitiu vôlei, natação, boxe, basquete… até sinuca a Band transmitiu.

Apostou no esporte brasileiro. Na passagem pela Record, levou o vôlei para um estádio de futebol, e não qualquer um, para o “maior do mundo”, como diria seu colega Jorge Curi. Maracanã, 1983. A seleção brasileira de vôlei ganhou por 3 sets a 1 da União Soviética. Que vitória. Do vôlei brasileiro e de Luciano.

E não parou. Maguila, Fórmula Indy, futebol feminino, masters, Copa Pelé, aspirantes. Até tentou levar o doutor Sócrates para a sua Ponte Preta.

Mas muito mais do que um empresário, Luciano do Valle era um locutor esportivo espetacular. Pura emoção. E que voz!

Minha geração de torcedores cresceu ouvindo Luciano do Valle narrar futebol.

O primeiro título brasileiro do meu time, provavelmente algum do seu time também. A doída derrota na Copa de 1982. Tantas Olimpíadas! Gols, pontos, medalhas, cestas!

Que coisa: justo a Copa do Mundo programada para o Brasil não terá o vozeirão de Luciano do Valle, ele que começou a transmitir Mundiais em 1970, pela rádio Brasil de Campinas. E foi pé quente.

Obrigado, Bolacha. Valeu! Continuar lendo “Luciano do Vôlei. E do futebol, do automobilismo, do boxe, do basquete… Um locutor NBA!”