Duas dicas sobre música no cinema para esta semana.
“Amy”, sobre a ascensão e o triste fim da talentosa cantora inglesa, já passou em alguns cinemas brasileiros e tem novas sessões nesta terça. Perturbador.
Já o concerto Roger Waters The Wall tem estreia mundial nesta terça-feira. Novas sessões sábado e domingo. O trailer está sensacional.
Toda segunda-feira tem jazz no bar São Cristóvão, na Vila Madalena. Ontem, o pessoal do Septeto S.A. fez um show “camisa jazz”, para combinar com milhares de fotos, flâmulas, cachecóis, pins, placas com nomes de jogadores, que enfeitam as paredes do bar.
Parte dessa memorabilia futboleira está no livro “No Campo da Memória, Jogando Música Fora”, lançado em 2010 pra comemorar uma década do bar, mas que só agora caiu nas minhas mãos. O livro tem algumas crônicas de Leonardo Prado e muitas fotos, de Stefan Schmeling. Editora Olhares.
O jazz rola toda segunda, a partir de 21h30.
Ele é “o cara” no eletrizante blues urbano Chicago style. Bela notícia hoje nos jornais: o guitar hero e vocalista (e que vocalista!) Buddy Guy vai tocar de novo no Brasil, ao lado da cantora de jazz Dianne Reeves, no show Open Jazz da Telefônica. O bluesman esteve no Brasil no primeiro semestre, mas agora o show vai ser num parque. E o melhor, de graça. 29 de novembro, às 16h, no parque ao lado do Museu do Ipiranga, em SP. O local, onde os Mutantes já se apresentaram, comporta 25 mil pessoas. Quer saber mais sobre Buddy e o show? Continuar lendo “Buddy”
Tive o privilégio de assistir a um grande show de jazz e como ingresso é caro e mesmo assim se esgota, acho que é legal tentar espalhar o que vi. Saí de casa para ver o show da banda de um baterista consagrado, Jimmy Cobb, em tributo a um clássico do jazz, o cinquentão A Kind of Blue. E acabei conhecendo outro grande artista. O jovem pianista Robert Glasper de Houston, Texas. O ótimo trio do pianista – com Vicent Archer no baixo acústico e Chris Dave na bateria, muito bom – fez o show de abertura do Bridgestone Music Festival, em São Paulo. E o público que estava lá pra ver Jimmy Cobb e ouvir So What e outros clássicos de A Kind of Blue aplaudiu e ovacionou as melodias do pianista. O rapaz já tem 3 discos, 2 pelo selo Blue Note. Aqui você entra na página oficial do Robert Glasper. Rola som direto. E aqui no MySpace do pianista. É claro que quando entrou a banda de Jimmy Cobb com as primeiras frases de So What a casa quase veio abaixo…
Começa nesta quinta-feira, 14 de maio, o Bridgestone Music Festival em São Paulo. Estão esgotados os ingressos para as duas primeiras noites de jazz. Certamente por causa do show de Jimmy Cobb e So What Band. “So What” (ouça) é o nome de um sonzão do clássico de Miles Davis, “A Kind of Blue”, disco que está completando 50 anos com relançamentos em quase tudo quanto é formato! O baterista Jimmy Cobb é o único integrante do sexteto que gravou o discão ainda vivo -e excursionando, aos 80 anos!
Mais sobre os shows aqui.
Daqui a um mês, o grupo do baterista Jimmy Cobb faz 2 shows em São Paulo, em homenagem aos 50 anos de um clássico do jazz: Kind of Blue, do grupo do trompetista Miles Davis. Aos 80 anos, Cobb é o único integrante vivo do sexteto que gravou esse discão. A primeira faixa do LP (!), claro que muitas vezes lançado em CD, empresta o nome ao grupo que vem tocar no Brasil: Jimmy Cobb´s So What Band. Saiba mais sobre os shows aqui.
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