Distintivos, bandeiras oficiais e flâmulas dos campeões estaduais de 2013. PUBLICADO EM 19 DE MAIO DE 2013 E ATUALIZADO EM 12 DE JULHO DE 2013.
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Neste fim de semana, saiu o grito de campeão em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal. Atlético – bicampeão mineiro. Título estadual #42! No slide show, você vê o escudo antigo do Galo. Cuca é tricampeão mineiro porque em 2011 ganhou com pelo lado azul. Ceará – tricampeão cearense. Título estadual #42! Corinthians – campeão paulista pela 27ª vez. O afinado time de Tite e Danilo impediu o histórico tetra do Santos de Neymar Criciúma – Sob o comando de Vadão, campeão catarinense pela 10ª vez. Desportiva Ferroviária – campeã capixaba pela 17ª vez. Goiás – bicampeão goiano. Com Enderson Moreira, conquistou o estadual #24. Parnahyba – bicampeão piauiense. Título #12. Paysandu – campeão paraense pela 45ª vez. Potiguar de Mossoró – campeão potiguar pela 2ª vez ao bater o América-RN nos pênaltis.
O Vitória treinado por Caio Júnior conquistou o campeonato baiano pela 27ª vez.
Ontem: Brasiliense – campeão do “Candangão” pela 8ª vez, com direito a gol do Romarinho, o filho do peixe, na (re)inauguração do estádio Nacional Mané Garrincha, depois da reconstrução literalmente milionária. CRB – Os regateanos foram bicampeões alagoanos e atrapalharam o centenário do CSA. Título estadual #27.
E quem já tinham gritado É CAMPEÃO? Botafogo – campeão estadual do Rio pela 20º vez. Técnico: Oswaldo Oliveira. CENE – campeão sul-mato-grossense pela 5ª vez. Coritiba – tetracampeão paranaense. Estadual #37. Técnico: Marquinhos Santos. Cuiabá Esporte Clube – campeão mato-grossense pela 4ª vez. Internacional – tricampeão gaúcho. Título estadual #42“, o primeiro de Dunga. Santa Cruz – tricampeão pernambucano. Título estadual #27.
Atualizando em 12 de julho:
Saudamos também aos campeões dos estaduais terminados depois do fechamento deste post (19 de maio):
Botafogo FC, campeão paraibano pela 26ª vez
Interporto FC,campeão tocantinense pela 2º vez
Maranhão Atlético Clube, campeão estadual pela 15ª vez
Náutico Futebol Clube, de Caracaraí, campeão roraimense.
Plácido de Castro – campeão acreano pela primeira vez
Princesa do Solimões, de Manacapuru, campeão amazonense pela 1ª vez
Sergipe, campeão sergipano. Título #33!
Vilhena EC, campeão rondoniense pela 4ª vez.
O campeonato do Amapá começa em meados de julho e só termina em 10 de outubro.
Flâmula doSport Club Internacional, tricampeão gaúcho ao conquistar a Taça Farroupilha (segundo turno), na decisão por pênaltis contra o Juventude, no estádio do Caxias. Como tinha faturado a Taça Piratini (primeiro turno), o Inter foi campeão sem necessidade de finais. É o primeiro título de Dunga como treinador de clube e o estadual de número 42 do Colorado. O uruguaio Diego Forlán foi o artilheiro da competição: 9 gols. Continuar lendo “Colorado”→
Romário, Bebeto, Baggio, Stoichkov, Brolin, Bergkamp, Hagi, Taffarel, Preudhomme (considerado o melhor goleiro da Copa), o fanfarrão Ravelli, um jovem Larsson, cabeludo, Maradona (até ser suspenso por causa de exame antidoping). Craques de montão, uniformes “classe” (Brasil vestiu Umbro), estádios grandes e lotados (maior média de público das Copas até hoje!), jogos emocionantes. O filme oficial da Copa 94, “Todos os Corações do Mundo / Two Billion Hearts“, é tão bom assim ou o Mundial disputado nos Estados Unidos foi muito, muito melhor do que o de 90, na Itália? Provavelmente as duas opções. “Todos os Corações do Mundo”, dirigido pelo cineasta Murilo Salles, com muitos outros brasileiros na equipe, é o melhor dos filmes oficiais das Copas. Está no DVD da Coleção Copa do Mundo Fifa, que a Abril distribuiu em bancas, com a capinha tradicional da série (veja trailer aqui).
Em vez de contar a Copa jogo a jogo, o roteiro de “Todos os Corações do Mundo” opta por destacar Seleções e seus craques: Argentina de Maradona, a Romênia de Hagi, a Bélgica de Preudhomme, a Bulgária de Stoichkov, a Itália de Baggio, o Brasil de Romário. Ângulos diferentes, replays, trilha sonora que aumenta a dramaticidade do mata-mata, a festa do torcedor ajudam a fazer do filme da Copa de 94 um grande documentário sobre futebol.
Tem brasileiro que nem gosta de contar esse título, o do “É tetra! É Tetra”. O que chega a ser absurdo. Ok, o estilo da Seleção, num 4-4-2 caretinha, não encantou – e perde em popularidade para o “dream team” de 1982, que não voltou com a taça, infelizmente. Mas para o baixinho dar show, havia um esquema azeitado. Está na hora de valorizar essa conquista como ela merece. De modo geral, o Mundial 94 foi muito melhor do que o da Itália 90. E o resultado final foi bem melhor, não? A CAMPANHA DO TETRAContinuar lendo ““Todos os Corações do Mundo””→
Há exatos 15 anos, Dunga era capitão da Seleção e ergueu a Copa do Mundo. O Brasil enfim chegava ao tetra, 24 anos após o Mundial do México, na decisão por pênaltis contra a mesma Itália, depois de 120 minutos de um insistente zero a zero.
Onde você estava naquele 17 de julho de 1994? Eu assisti ao jogo nos Estados Unidos, não no Rose Bowl, abarrotado por 94 mil pessoas . Mas em Nova York, com uma turma de estudantes de inglês de vários cantos do mundo. Depois que Baggio mandou a cobrança pelos ares, uma galera festejou na rua dos brasileiros – italianos no meio, clima de confraternização total.
O Mundial na terra do soccer foi um sucesso de público. Uma excelente dica para lembrar da festa dos povos que foi aquela Copa é o excelente documentário oficial, Todos os Corações do Mundo, do brasileiro Murilo Salles, que usou 22 câmeras espalhadas pelos EUA e países participantes. Não espere um filme gol a gol sobre a Copa. Tem gol, mas também tem a alegria do torcedor, a emoção, a tensão do jogador. Tem uma cena clássica que é o olhar que Romário e Baggio (mal) trocam no túnel de acesso ao campo, antes da decisão. Vale a pena procurar.
Ufa! Como diria Silvio Luís, “encha o peito, solte o grito da garganta e confira comigo no replay”: Brasil campeão da Copa das Confederações. Tricampeão! Se bem que o primeiro tempo mostrou uma seleção americana arrasadora no contra-ataque. PARA LER TUDO, CLIQUE AQUIContinuar lendo “No país das vuvuzelas, Brasil campeão”→
Fut Pop Clube entrevista um cracaço do texto criativo, cronista esportivo de opinião respeitada mesmo sem esconder sua preferência clubística (ou talvez por isso mesmo). O jornalista Mauro Beting comenta futebol na rádio e TV Bandeirantes, tem programa no canal pago Band Sports (Beting e Beting, com o pai, Joelmir), escreve coluna no diário Lance!, atualiza seu blog no Lancenet, colabora para revistas como a Fut, também do Lance!, e outros sites, dá aulas, agora brinca de DJ…
Em março, Mauro lançou o livro Os Dez Mais do Palmeiras [saiba quem são os 10 e quem escolheu ] (coleção Ídolos Imortais, Maquinária Editora). E entre um jogo e outro, ainda encontrou um tempinho para conversar via e-mail com Fut Pop Clube. Na rede, Copa do Mundo, Seleção, Dunga, violência das torcidas, ídolos imortais, música. Dividi as 11 perguntas em 3 posts, numa formação 4-3-3. Atrás da defesa que ninguém passa, claro, Oberdan Cattani ou SÃO Marcos.
1) Fut Pop Clube – A um ano da Copa do Mundo, já tem seleção se garantindo na África do Sul. Você somaria a Espanha, campeã da Euro, à lista de usuais favoritos? Copa das Confederações serve de referência ou não?
Mauro Beting – Primeiramente, como diria Vicente Matheus, um prazer trocar ideias contigo, Lima. A Espanha está sempre entre as favoritas a ser a primeira das favoritas a ser eliminada. Mas, desta vez, numa Copa sem favoritos destacados, num continente “neutro”, é a maior favorita. A Copa das Confederações ajuda para saber quem será a maior decepção no ano seguinte. O que é normal: a Copa não diz quem é o melhor time do mundo por 4 anos. Mas quem foi o melhor daquele mês.
2) Fut Pop Clube – Quando chegarmos perto do 11 de junho de 2010, estará de novo nas ruas, no ar, a pátria de chuteiras, a corrente pra frente, aquele clima de Copa?Está na hora de pegar menos no pé do Dunga?
Mauro Beting – Está. Ele não é o Felipão, não é o Luxemburgo. Mas também não é mais um qualquer. São três anos melhores que a encomenda até agora. Quanto ao espírito de Copa, também pela Seleção que não ajuda, não será o clima que foi em 2006. Uma pena. Então, que a Seleção surpreenda. Se é que existe “surpresa” em uma boa participação brasileira em Mundial.
3) Fut Pop Clube – Você vai a estádios. Parte das torcidas que fazem aquele espetáculo bonito dentro dos estádios, apoiando os times, é parte das facções que brigam, vandalizam, ferem e matam nas ruas? Acha que a proposta de torcida única em jogo de alto risco é solução?
Mauro Beting – Torcida única institucionaliza a intolerância. Nem em tempos de guerra – como agora – pode e deve ser adotada. É atestado da incompetência da (falta) de autoridade. A esmagadora maioria das torcidas organizadas é gente boa. Mas a gente ruim está ligada 171% a ela. Uma lástima que as uniformizadas acabaram desuniformizando os estádios e as cidades. Pior ainda quando torcem mais por elas mesmas que pelos clubes. Ainda pior quando se tornam profissionais, como as grandes que vivem dos clubes, e vivem ganhando dinheiro com tudo.
4) Fut Pop Clube – Brasileirão que não para com jogo da seleção…Partidas decisivas de Copa do Brasil e Libertadores na mesma data… o calendário do futebol brasileiro precisa mudar?
Mauro Beting – Muda para muito melhor se for adaptado ao europeu, evitando a sangria dos clubes durante o Brasileirao. Os treinadores são obrigados a trocar motores com o avião em andamento – e trocam turbinas por hélices. Além disso, 23 datas para os estaduais é demais para tão pouco futebol. É muito jogo para pouca bola.
SÃO Marcos! FOTO: Fabio Menotti5)Fut Pop Clube – Entre os 10 mais do Palmeiras e do seu livro, estão dois goleiros. Dois pegadores de pênaltis. Oberdan Cattani e Marcos. Até o dia que o seu livro fechou, SÃO Marcos catou 31 pênaltis, Já são 34, impressionante.É igual a imensa importância dos dois para a história do Palestra / Palmeiras?
Mauro Beting – É demais. O Palmeiras, desde Oberdan, ou mesmo desde Jurandyr, é uma academia de goleiros. Raros os anos em que não esteve bem protegido. Difícil explicar o porquê.