Gylmar e De Sordi, campeões do mundo, no time lá de cima.

Um camisa 1 que começou a se consagrar mundialmente jogando com a 3.

Um lateral-direito que atuou em quase todas as partidas da campanha que deu ao Brasil sua primeira Copa do Mundo – menos a final, por contusão.

No mesmo fim de semana, perdemos os dois primeiros nomes da escalação do Brasil campeão em 1958. Gylmar, De Sordi…

Um mês atrás, partiu Djalma Santos, que substituiu De Sordi tão bem na final, que entrou para a seleção da Copa (mais tarde, jogou por uma seleção do mundo, com o escudo da Fifa no peito).

A Gylmar e De Sordi, seus parentes, seus fãs, seus torcedores, a homenagem dos súditos, como este blogueiro.

Muito obrigado, campeões! Continuar lendo “Gylmar e De Sordi, campeões do mundo, no time lá de cima.”

Vinilmania, rádio e Copa de 58

Foto da coleção de Beto Xavier, autor de "Futebol no País da Música"
Foto da coleção de Beto Xavier, autor de "Futebol no País da Música"

Aproveitei a tarde na rua Javari, digo, na rua Vergueiro para visitar a Discoteca do Centro Cultural São Paulo. Você pesquisa uma música ou um disco e, se disponível, pode ouvir. Escolhi um LP raro. “Brasil Campeão do Mundo”, lançado pelo selo Columbia e rádio Bandeirantes depois que a Seleção foi campeã do mundo, em 58. Entre um chiado e outro do velho vinil, dá para ouvir os melhores momentos das transmissões da emissora, ora na voz de Edson Leite (“para o arco e goool!”)  ora na voz vibrante de Pedro Luiz. E olha, os dois locutores davam show no rádio enquanto Pelé, Garrincha, Didi, Nilton e cia “esmerilhavam” nos gramados suecos. O apresentador da rádio fala no temido “futebol científico” da União Soviética, 3º adversário da primeira fase. No final, “dois gols para o Brasil, zero para a União Soviética”. Entre um jogo e outro, o balanço de sambas e marchinhas, bem patrióticos. No lado 2, é o  saudoso Fiori Gigliotti quem apresenta os decisivos momentos contra País de Gales (1×0 “suado”, gol de Pelé), França (5×2, fora 2 gols anulados que deixaram o locutor Edson Leite irado)  e a histórica final contra a Suécia (5×2). Show de bola da Seleção – e de Edson Leite e Pedro Luiz. Quem sabe, se um dia a rádio Bandeirantes e a Sony Music (herdeira da Columbia) não relançam em CD este LP histórico? Para quem quer saber mais sobre a Copa de 1958, recomendo o filme 1958 -O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil. Em DVD ou no Museu do Futebol, dia 28 de agosto, às 18h30 – projeto Cinema no Museu.

A primeira estrela da camisa amarelinha

1958 posterHoje faz 51 anos que a Seleção acabou com aquele lance de “complexo de vira-lata” e levantou pela primeira vez a Copa do Mundo. 29 de junho de 1958, estádio Rasunda. Liedholm abriu o placar para a Suécia, mas o Brasil virou com gols de Vavá, Vavá de novo, Pelé, Zagallo – Simonsson diminuiu – e Pelé definiu. Brasil 5×2. Volta olímpica. O capitão Bellini ergueu a Jules Rimet e criou marca registrada. A final, o Mundial, os craques da seleção já mereceram e vão continuar merecendo muitas homenagens em livros, músicas, filmes etc. LEIA SOBRE ISSO AQUI> Continuar lendo “A primeira estrela da camisa amarelinha”