Hat-trick: Zé Eduardo e Jonas

O santista Zé Eduardo fez 3 no chocolate sobre o líder Fluminense no Engenhão.
Jonas fez 3 dos 4 do Grêmio contra o Prudente. Artillheiro isolado do Brasileiro. 17 tentos, contra 11 de Bruno César.
Tag hat-trick pra eles.
Aliás, que arrancada gremista com Renato Gaúcho! Na virada do 1º pro 2º turno, o Grêmio estava em 16º lugar, era o último antes da zona de rebaixamento, com apenas 20 pontos. Nove rodadas depois, o tricolor gaúcho já é o 8º, com  42 pontos – a 6 da zona Libertadores (considerando G3). O campeonato voa.

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FOTO Jefferson Bernardes / Vipcomm

Que jogão o do Beira-Rio neste domingo, hein? Um clássico, sim, entre um tri brasileiro, o Internacional, e um tetra, o Corinthians. Belos gols, bolas na traves, expulsões, empate no finalzinho e desempate no último instante. 3×2! E ainda tem gente que acha que o sistema de pontos corridos não tem emoção. Não que eu não goste de mata-mata. Muito pelo contrário. Temos que ter os dois sistemas. Mas para mim o certo mesmo é seguir Brasileirão em pontos corridos (de preferência, sem pontapé inicial no meio de fases decisivas de Libertadores e Copa do Brasil e sem tantos jogos no meio de semana). E uma Copa do Brasil forte, com os clubes que participam da Libertadores, sim. E uma final longe da Libertadores. Talvez no fim da temporada, logo após o campeonato nacional, como acontece na Espanha (na última Copa do Rey, milhares e milhares de torcedores do Atlético de Madrid e do Sevilla viajaram a Barcelona para ver a final no Camp Nou, vencida pelos sevilhanos).
Voltando ao BR-2010, após a 25ª rodada, 10 pontos separam o líder Fluricy, digo, Fluminense, do 7º, o Atlético Paranaense, em bela arrancada.
É G3 ou G4? Se for G3, mesmo, Flu (48 pontos ganhos), Corinthians (47 PG, 1 jogo a menos) e Cruzeiro (44PG) estariam na Libertadores, ao lado do campeão, Inter (4º na luta pelo BR, com 41 PG, 1 J a menos), e do vencedor da Copa do Brasil, o Santos (6º, com 38 PG, 1J a menos). Mas se a Libertadores 2011 voltar a ter o G4 do BR-10, entraria o Botafogo (logo abaixo do colorado, 40 PG). Essa decisão não pode ficar pra última rodada! Continuar lendo “PontosCorridos.com.br”

Conca, D´Alessandro, Montillo: “Brasileirón”?

D´Alessandro FOTO Jefferson Bernardes/Vipcomm

Eles foram notícia durante a semana. Veículos como GloboEsporte.com e Folha de S.Paulo destacaram as atuações de  Conca, Montillo e D´Alessandro no Brasileirão. Na revista Placar que acaba de chegar à bancas, o cruzeirense Montillo aparece liderando a disputa pela Bola de Ouro e pela Bola de Prata/categoria meia – prêmios oferecidos pela revista desde 1970. O tricolor Conca – rei das assistências no campeonato – aparece logo abaixo, em segundo entre os melhores meias e como terceiro melhor jogador. Após a 23ª rodada, o colorado D´Ale estava em 9º entre os meias, mas a julgar pelo fim de semana deve subir… Os três são argentinos. Montillo e D´Ale jogam com a 10. Conca, com a 11, mas pode ser considerado um típico camisa 10. Todos argentinos.

Montillo FOTO Washington Alves / Vipcomm

Coincidência? FutPopClube procurou dois jornalistas que escreveram livros sobre essa mística camisa, tão querida pelos brasileiros. Marcelo Barreto, do Sportv, hoje âncora e editor-chefe do “Sportv News”, lançou este ano “Os 11 Maiores Camisas 10 do Futebol Brasileiro”, pela Contexto. Vladir Lemos, do “Cartão Verde” da TV Cultura, é coautor (com André Ribeiro) de A Magia da Camisa 10 (Verus Editora). Gentilmente, Marcelo e Vladir responderam por e-mail às 3 perguntinhas do blog.

FutPopClube – Com o Paulo Henrique Ganso machucado, os melhores “camisas 10” do Brasilerão são mesmo os gringos? Conca, Montillo, D´Alessandro? Queria saber a opinião de vocês.


MARCELO BARRETO – Hoje, sim. É só ver a convocação do Mano Menezes para os próximos amistosos: o único meia com característica de camisa 10 é o Philippe Coutinho; Wesley joga mais recuado e Carlos Eduardo e Giuliano (o único convocado que joga no Brasil), mais avançados. Faltou opção.

VLADIR LEMOS – Bom, o Ganso é um caso especial. E, pra mim, o estilo dele lembra muito o de camisas 10 antigos. O cara esbanja classe, espero que volte exatamente do mesmo jeito. Com ele fora, o destaque é o Conca, que está jogando muito bem. Vejo o D’Alessandro oscilar demais, nem sempre está acima da média. E o Montillo, apesar de ter sido impressionante nos últimos jogos, acabou de chegar. Como tem jogado aqui mais do que parecia jogar quando estava fora, prefiro conter a empolgação.
FutPopClube– Há uma carência desses camisas 10 autênticos, entre os brasileiros que jogam aqui?


MARCELO BARRETO
– Já estou começando a achar que há essa carência no mundo. Mas no Brasil e na Argentina não deveria haver. Talvez o problema esteja nas divisões de base. Jogador, no Brasil de hoje, é criado para exportação, e na Europa não há espaço para o autêntico camisa 10. Ou o cara é volante ou é atacante.
VLADIR LEMOS – Quando a gente olha pro passado, a impressão é que o 10 à moda antiga virou raridade mesmo, mas o futebol mudou. Outra coisa, andam dando um monte de tarefas a mais para os caras que podem cumprir esse papel. Só quando o jogador vira unanimidade é que permitem a ele o direito de comandar o time. Tem a questão da diminuição dos espaços, a força física e por aí vai.
FutPopClube – Por outro lado, a Argentina é uma fábrica de camisas 10?


MARCELO BARRETO
– Nem tanto. O que parece é que eles não conseguem prestar atenção nos melhores que revelam. Deixaram Conca e Montillo irem para um mercado menor, o Chile, e depois para o Brasil. O D´Alessandro é um caso diferente, fez sucesso, foi para a Europa, se perdeu um pouco por causa do comportamento e foi resgatado pelo Inter. Lá tem o Riquelme, que é bem o que eles chamam de “enganche”, o 10 da Argentina. Messi é o 10 da seleção, mas saiu de lá muito novinho e – como acontece com todo meia bom de bola – virou atacante na Europa.
VLADIR LEMOS – Não sei se a Argentina é essa fábrica de 10 que a pergunta sugere. A Argentina é uma “escola” de futebol, como o Brasil também é. Riquelme, Messi e Cia? Ok. Creio que essa impressão fica um pouco pelo estilo de jogo deles que deixa esse tipo de talento em evidência.

* É isso. Agradeço a atenção do Marcelo Barreto e do Vladir Lemos! LINKS ÚTEIS Continuar lendo “Conca, D´Alessandro, Montillo: “Brasileirón”?”

Superquarta 2010-2011

Flâmula do Grupo "da morte" da Champions, à venda no site do Auxerre

Primeira de muitas superquartas da temporada. No Brasileirão, 5 jogos na faixa de 19h30 e 3 jogos às 22h, inclusive o confronto entre Fluminense e Corinthians no Engenhão, que fez todo mundo lembrar da invasão corintiana ao Maracanã, na semifinal de 1976. Na Liga dos Campeões da Europa, 8 jogos encerraram a primeira rodada da fase de grupos. Achei no site do Auxerre uma flâmula do grupo G, considerado da morte, com times que somam 20 títulos da Copa/Liga dos Campeões: Real Madrid (9), Milan (7), Ajax (4) e o Auxerre. E aí você vê como o futebol europeu sabe trabalhar o marketing. É flâmula da Champions, é cachecol com os nomes e cores dos times envolvidos em cada partida! Aqui, um cachecol oficial de time pode custar tão caro como uma camisa. Flâmula? Você pergunta na loja de esporte e só falta ouvir: “o que é isso?”.
Rápido balanço de pitacos da 1ª rodada da Liga. Continuar lendo “Superquarta 2010-2011”

A 1ª noite do resto de nosso campeonato

CASAL 20

Impressionante como Conca e Washington nasceram um para (jogar ao lado d)o outro. Um novo Casal 20? Um colega meu tricolor brincou: Conca + W9 + sheik Emerson, está mais para menage (0oops, este é um blog família, aí o post fica proibido para menores…)

G4

Uma magra mais importantíssima vitória sobre o Inter em Uberlândia, num confronto que já decidiu Brasileirão, 35 anos atrás. Cruzeiro no G4, ao menos por uma noite.

GOLEIRO-ROQUEIRO

AC/DC (o best seller Back in Black), um sucesso do Green Day, mega hit dos Guns N´Roses (Sweet Child o´Mine), do Ira! (Envelheço na Cidade), um som viajandão do Pink Floyd, Whitesnake (baladinha The Deeper the Love), entre outros, foram ouvidos no alto falante do Morumbi#50Anos, antes e depois do jogo dos hexas, que terminou com a vitória do São Paulo, 2×0 no Flamengo. A seleção musical foi de Rogério Ceni, 20 anos de tricolor paulista, homenageado na noite gelada no Morumbi.

REVANCHE DE 1995?

O estádio é o mesmo Pacaembu da polêmica finalíssima de 17 de dezembro de 1995. O Santos que era comandado em campo por Giovanni tem a volta de Neymar. O Botafogo que era de Túlio e Sérgio Manoel hoje conta com Maicosuel, Herrera e Loco Abreu. “O jogo” da noite!

Desde criancinha

Sócio Furacão. Sócio Coração. Sou Botafogo. Sou Mais Ceará. Fiel Torcedor. Sócio do Futebol. Passaporte Tricolor. Nação Esmeraldina. Sócio-Torcedor. Sócio Presente.Avanti. O Vasco é Meu. Sou Mais Vitória.

São os nomes dos programas de fidelidade do tipo sócio-torcedor, adotados por 16 dos 20 clubes da Série A do Brasileirão. Quem paga em dia entra “na faixa” nos jogos com mando do clube ou tem belos descontos. Em muitos casos, basta passar o cartão na catraca para o torcedor entrar no estádio. Aproveito o começo do returno do campeonato para publicar os links dos programas.
Continuar lendo “Desde criancinha”

Virada

Dezenove rodadas já se passaram! O “returno” da Série A do Brasileirão está para começar, sem que saibamos ao certo quem fica com o o título simbólico do “turno” (e o Troféu Osmar Santos oferecido pelo diário Lance!). A 19ª rodada foi de viradas. A do Guarani sobre o Fluminense, ainda líder, que vai ter que esperar até 13 de outubro para saber se foi mesmo o melhor do turno. Para isso, terá que contar com uma forcinha do rival Vasco, no jogo adiado contra o centenário Corinthians, vice-líder, que venceu de virada o Goiás no sábado, no Pacaembu. No domingo, no mesmo bat-estádio, foi o visitante quem virou: Cruzeiro 3×2 Palmeiras. E no Ipatingão, duas viradas. Primeiro, do Galo sobre o Tricolor. Depois, do Tricolor sobre o Galo.
Como Santos e Internacional já estão na Libertadores 2011, o G4 vira um G6. Fluminense, 38 pontos, 66,7% de aproveitamento. Corinthians, 37 pontos, 1 jogo a menos, aproveitamento maior: 68,5%. Santos, Inter, praticamente empatados (ambos com 1 jogo a menos),  Botafogo e Cruzeiro – todos com 31 pontos, na Zona Libertadores.
Na Zona Sul-Americana, Atlético Paranaense (27 pontos), Vasco (26), Guarani 26, São Paulo (25), Ceará (25), Palmeiras (24), Avaí descendo ladeira abaixo (23) e Flamengo (22). Vitória (22) e Grêmio (20) perto demais da Z4… Continuar lendo “Virada”

#Rogério Ceni 90 gols:o 1º no Maraca

Rogério marcou seu primeiro gol no Maracanã FOTO Maurício Val / Vipcomm

No grande clássico tricolor da 17ª rodada do Brasileirão 2010 – Fluminense 2×2 São Paulo, o goleiro-artilheiro Rogério Ceni marcou, de falta, o 90º gol de sua carreira. O primeiro (com bola rolando) no Maracanã! Dá para conferir a lista completa no site do capitão são-paulino: www.rogerioceni.com.br.  Clique em carreira e, depois, em lista de gols. Outra lista de feitos do goleiro cresceu: a de pênaltis defendidos (veja SPFCpedia). Continuar lendo “#Rogério Ceni 90 gols:o 1º no Maraca”

Clássico: “O Negro no Futebol Brasileiro”

Nestes dias de Bienal do Livro, eu queria indicar  um clássico. Um clássico da bibliografia tupiniquim sobre esse esporte: O Negro no Futebol Brasileiro (editado pela Maud). De Mario Filho, exatamente o homem que lutou pela construção do Maracanã. Quem quiser pesquisar ou simplesmente saber mais sobre o começo do futebol brasileiro tem que ler esse livro. A obra de Mário Filho também é fonte de vários livros mais recentes e interessantes sobre o futebol brasileiro. Continuar lendo “Clássico: “O Negro no Futebol Brasileiro””

Dagol(s)

2º dos 3 gols de Dagoberto FOTO: Bruno Miani/VIPCOMM

3×1, fora um pênalti perdido. O placar de São Paulo x Grêmio é um tanto enganoso, não reflete bem o que foi o jogo. Bastante desfalcado, o tricolor gaúcho saiu na frente (gol de Hugo, ex-São Paulo; por que será que jogadores marcam tantos gols contra seus ex-times, hein?), tomou o gol de empate, viu Rogério Ceni bater pênalti como tiro de meta e carimbar a trave, e dominou boa parte do jogo. O Grêmio perdeu muitas chances de ampliar o placar. Em parte graças à má pontaria, em parte por causa de importantes defesas de Rogério Ceni – que se perdeu mais um pênalti, o quarto em 2010, foi decisivo debaixo da trave. Mas o nome do jogo foi Dagoberto, que pela primeira vez marcou três gols numa só partida pelo São Paulo. Com uma grande ajuda de Marlos no primeiro e no terceiro, é verdade. Dagol, muitas vezes criticado pela pontaria, arrebentou hoje. Dagoberto 3×1 Grêmio (veja os gols aqui).

O Brasileirão vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Pra variar, com muito equilíbrio e vários times no páreo. É a liga nacional mais disputada do mundo. Conseguirá o Ceará manter a bela largada? É o único invicto, ao lado do Corinthians, que busca a taça no ano do centenário. Flu de Muricy e Santos dos meninos estarão na briga. E o Bota de papai Joel? Que clubes aproveitarão melhor a pausa? Como o brasileiro que cair na Libertadores reagirá no Brasileiro? Conseguirá o Palmeiras crescer, com a reestreia de Kléber e novo técnico? Torcedores do Vasco e do Atlético Mineiro têm motivos para se preocupar? Acho que sim, mas o tempo responderá a essas questões.