Rolê do Fut Pop Clube 2018, matchday #4! Champions! Aliás, o tema da competição da Uefa foi vaiado aqui em Manchester.

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O Manchester City passou para as quartas de final da Champions (pela segunda vez na história dos citizens), ao lado do Liverpool, Real Madrid e da Juve, que virou o mata-mata diante do Tottenham Hotspur, em pleno Wembley, depois de um primeiro tempo em que Buffon só não impediu o gol – mais um! – do habilidoso e veloz sul-coreano Son (veja post anterior). No quarto #matchday desta turnê do Fut Pop Clube pelas canchas da gringa, fui ao Etihad Stadium, em Manchester, para ver o City de Josep Guardiola jogar. E vi foi uma atuação guerreira do FC Basel, para honrar a linda camisa azul e vermelha do campeão suíço depois do 0x4 na Basileia. Claro, há que levar em consideração que Pep poupou meio time, do goleiro Ederson ao artilheiro Agüero, incluindo o cérebro do time, o belga De Bruyne.

Como em muitas das experiências anteriores em partidas de futebol no exterior, a gente fica com um olho no gramado e outro na arquibancada. E nesse quesito quem deu show também foi a torcida suíça. Espetáculo pirotécnico e 90 minutos cantando sem parar, mesmo quando o dono da casa abriu o placar.

Gol do brasileiro Gabriel Jesus – que lutou (e apanhou) 90 minutos.

Goleada à vista? Não foi isso que vimos. Vimos o campeão suíço jogando direitinho, com muita raça, e uma atuação decepcionante do líder do campeonato inglês. Empatou no primeiro tempo (Mohamed Elyounoussi, livre livre na área, quase um pênalti) e virou o segundo (Michael Lang, cara a cara com o portero chileno Bravo).

A massa do City, que tomou quase todo o Etihad Stadium (49 mil ingressos vendidos, da capacidade para 55 mil), não gostou nem um pouco da posse de bola inútil, poucos chutes a gol. Nem Guardiola, que abomina a expressão tiki-taka.

Mas a torcida azul de MADchester, terra de tantas bandas boas e bad boys, não ajudou o time, com exceção de alguns gritos de …

Come on, Cityyyyy! Come on, Cityyyyy!

O estádio é bonito, funcional. Está numa área gigante, é rodeado por diversos containers de comida, bebida, merchandising, pontos de venda dos matchday official programes e a megaloja City Store na frente da praça, a City Square, onde rolam até shows. A fachada ajuda a contar a história do City, com diversos painéis. No seu interior, os acessos são todos decorados com informações sobre a história do time e histórias do grande patrimônio de um clube, que são seus torcedores, do tipo “Meu primeiro jogo do City foi…”. Tudo muito bem ilustrado, com criatividade e variedade. Mas no seu interior, pelo menos durante essa partida, o estádio foi frio, literalmente.
Imagino que no estádio que o City usou até 2002-2003, o Maine Road, as coisas eram beeem diferentes.

Jogadores do Basel foram pra torcida, agradecer e festejar. Saíram de cabeça erguida!

De qualquer maneira, o lado azul de Manchester, tranquilo na Premier League, deve estar com a pulga atrás da orelha com relação à Champions, depois da primeira derrota em casa desde 2016 e da eliminação para o Wigan, na Copa da Inglaterra.

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