Décimo terceiro dia de Olimpíada. Falta pouco para terminar. Vamos sentir falta do festival de grandes atletas de tantas modalidades, tudo ao mesmo tempo agora. É uma maratona de enlouquecer o torcedor que está no Rio e o “da poltrona”! “Trocentos” canais de televisão transmitindo de futebol masculino e feminino a badminton. Mas eu queria falar do rádio, grande amigo do torcedor em trânsito, seja dentro de sua cidade, seja na estrada. Foi bom demais ouvir emissoras AM e FM transmitindo na íntegra partidas de basquete ou vôlei das seleções brasileiras! Um belo esforço de várias redes, cadeias verde-amarelas e sistemas de rádio! Até AM de Porto Alegre -que há muito tempo eu não ouvia no dial- consegui sintonizar na via Dutra! O rádio salvou a sede de informação de quem viajava para ou de volta da cidade olímpica.
Lembrei-me de ouvir por ondas curtas o timaço do Esporte Clube Sírio, treinado por Cláudio Mortari, conquistar o Mundial de Clubes de Basquete (1979), disputado no ginásio do Ibirapuera… de um tempo em que a equipe do Osmar Santos acompanhava diversas modalidades no 780 da “Máquina do Som” … e em que as emissoras cariocas transmitiam os jogos de basquete dos grandes clubes do Rio…
É de chuá! – dizia o locutor quando a bola caía.
Tomara que exista algum legado esportivo desta Olimpíada. Que o Brasil não se lembre dos outros esportes só de quatro em quatro anos e aproveite estas modernas instalações esportivas para treinar os heróis de hoje e formar novos atletas.
Como jornalista, ouvinte e torcedor, espero que os investimentos no rádio esportivo continuem.
Pela transmissão dos Jogos de 2016, o rádio esportivo brasileiro merece uma medalha. Ouro, prata ou bronze, não importa, porque como diz a judoca Mayra Aguiar, “medalha olímpica não ter cor, é medalha olímpica”.
Sintoniza aí, o fim de semana reserva mais emoção!