Super Deutschland. A campeã voltou.

https://www.facebook.com/DFBTeam
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???????????????????????????????É tetra! Pela primeira vez a Alemanha unificada é campeã. A grande campeã da melhor Copa de nossa geração. Uma Alemanha multicultural,de futebol bem jogado, de toque de bola (o tiki-taka não morreu!?!), simpatia, bom humor, sangue de poloneses, ganeses, turcos e tunisianos.

Eis a campanha da Alemanha, primeira seleção europeia a vencer um Mundial nas Américas:

  • Alemanha 4×0 Portugal, Fonte Nova
  • Alemanha 2×2 Gana – Castelão
  • Alemanha 1×0 Estados Unidos. Arena Pernambuco.
  • Alemanha 2×1 Argélia – Beira-Rio (depois do 1×1 no tempo normal)
  • Alemanha 1×0 França – Maracanã
  • Alemanha 7×1 Brasil – Mineirão
  • Alemanha 1×0 Argentina (na prorrogação) – Maracanã

Confira dentro do post a numeração da seleção campeã do mundo. Continuar lendo “Super Deutschland. A campeã voltou.”

Geração de ouro

Arte de Lais Sobral : http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/
Arte de Lais Sobral : http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/

O futebol brasileiro também tem a aprender com o argentino. No plano tático, Pekerman, Bielsa (influência de Guardiola), Sampaoli, Sabella.

Na formação de jogadores. Mesmo com o êxodo de atletas, eles não param de revelar.

E no bom aproveitamento das revelações. Nove dos 23 jogadores da finalista do Mundial 2014 estavam na seleção alviceleste que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

  • Chiquito Romero, o goleiro que parou 2 pênaltis holandeses agora na semifinal.
  • Ezequiel Garay, o “Tamarista”
  • Pablo Zabaleta, o Zaba
  • Fernando Gago, o “Pintita” (boa pinta)
  • Javier Mascherano, o “Jefecito”.
  • Angel Di María, “El Fideo” (macarrão)
  • Sergio “Kun” Agüero
  • Ezequiel Lavezzi, “Pocho”
  • Lionel Messi, “La Pulga”

O futebol brasileiro precisa de uma revolução, como a do #fussball.

http://www.panenka.org/
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É ótima a capa de abril de 2012 da revista “Panenka”, publicada em Barcelona. No texto que abre o dossiê sobre o futebol alemão na “Panenka” #7, de Raphael Honigstein e Aitor Lagunas, o alarme soou em 1999, depois da derrota de 3×0 para Croácia nas quartas de final do Mundial de 1998, na França (a seleção croata, com o artilheiro Suker, terminaria em 3º lugar).

Outras reportagens dizem que a mudança começou em 2000, depois da eliminação na primeira fase da Eurocopa. Não importa muito a data, o que importa é conhecer algumas medidas tomadas:

  • abertura de 121 centros de formação de jogadores, inspirados na academia de jogadores da França, Clairefontane
  • todos os clubes da primeira e da segunda Bundesliga foram obrigados a ter categorias de base

Hoje são 366 centros de treinamento, para 25 mil jovens alemães, com 1.000 técnicos, segundo a reportagem do correspondente do Estadão, Jamil Chade. Uma das revelações? Thomas Müller.

Um texto do “Lance!” esta semana lembrou que a Alemanha ganhou a Euro sub-21 em 2009 (4×0 na final contra a Inglaterra). No elenco, já estavam Neuer, Boateng, Hummels, Höwedes, Khedira, Özil.

Sem falar na média de público da Bundesliga, o campeonato alemão. 45 mil pessoas por jogo. Tenta comprar na internet ingresso para um jogo do St. Pauli, clube cult da segunda divisão. Tudo lotado.

O Brasil está vazio na tarde de domingo, como diz o samba de Milton Nascimento e Fernando Brant, mas aqui não é mais o país do futebol.

Há muito tempo.