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Arte  LAIS SOBRAL especial para @FutPopClube http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/
Arte: LAIS SOBRAL, especial para @FutPopClube : http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/ – clique na imagem para ampliar

É o número de torcedores presentes nos 8 jogos da segunda rodada do Brasileirão 2013 já realizados (Galo x Grêmio ficou para 9 de junho – Arena do Jacaré – e Portuguesa x Fluminense para o dia 12 – Canindé). Um público que caberia confortavelmente no estádio de Wembley – e ainda sobraria lugar. Média de menos de 10 mil pessoas por jogo.
Um amigo uruguaio do blog, o “carbonero” Roge Vasco, mostrou espanto -não sem razão- com o público de alguns jogos do Brasileirão, como os 2.344 torcedores que viram Botafogo x Santos em Volta Redonda. Um jogo de muita tradição (afinal, com a unificação dos títulos nacionais pela CBF, eram 10 títulos brasileiros em campo).
E olha Roge, poderia ser pior. Como o jornalista Cassius Leitão mostrou no blog Numerólogos, do globoesporte.com, a primeira rodada do Brasileirão 2013 teve a maior média de público a melhor da jornadas de abertura da era pontos corridos:  16.591 pagantes. Claro, puxada pelo Santos x Flamengo no estádio Nacional Mané Garrincha (63.501 pagantes). Mas um jogo com essa história (14 títulos brasileiros somados) deveria ter sempre casa cheia. Na Vila, no Pacaembu, no Morumbi, no Mané Garrincha…

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8.079 viram no Morumbi a goleada do São Paulo sobre o Vasco. Um gol a cada 1.346 pessoas. Para o sócio torcedor que pagou 10 reais na arquibancada, cada gol custou apenas um real e 66 centavos…

No imenso Morumbi, agora todo vermelho, pouco mais de 8 mil torcedores viram na quarta-feira São Paulo 5×1 Vasco (10 títulos brasileiros em campo). Ok, segunda rodada, o São Paulo veio de eliminações no Paulista e na Libertadores, fazia frio, o jogo foi cedo demais (19h30), era véspera de feriado, milhões de motoristas querendo sair da cidade, mas o público foi muito, muito pequeno. Fica a impressão que o programa Sócio Torcedor do São Paulo não consegue aumentar muito a média do clube. Mesmo com ingressos promocionais para os associados: 10 reais a arquibancada.
E aí pode estar um dos motivos dessas baixas médias de público. A Pluri Consultoria divulgou esta semana um relatório “O Custo de Ir ao Estádio no Brasil”, que mostra um aumento de 8% no preço dos ingressos em relação aos estaduais.

Na média, ir ao estádio no Brasil custa R$ 75,84 para uma pessoa adulta incluindo todos os custos. Os ingressos, isoladamente, representam 54% desse total.

É o que diz o relatório da Pluri. E mais: se o torcedor leva um filho, o gasto sobe para R$ 106,43 (considerando meia-entrada). As contas incluem ingresso, combustível, estacionamento, lanche e “refri”.
Nos cálculos da Pluri, para ver os 19 jogos do time de coração como mandante no Brasileirão, o torcedor gastaria R$ 1.440,96. O relatório lembra que o seguidor de um time pode reduzir o custo de ir ao estádio via programas do tipo sócio-torcedor (em post anterior, o blog Fut Pop Clube fez uma lista desses programas, com links, dos 20 clubes da série A do Brasileirão).
Na segunda rodada,bom mesmo só o público de Goiás x Corinthians, no Serra Dourada. 31 mil pagantes.

  • Fontes:
  1. site da Pluri Consultoria – relatório “O Custo de Ir ao Estádio no Brasil”
  2. blog Numerólogos
  • Post relacionado:
  1. Torcedor de carteirinha – os programas do tipo sócio-torcedor dos 20 clubes da Série A do Brasileirão

Victor, Victor, Victor!

Victor, herói da classificação atleticana para as semifinais da Libertadores FOTO  Bruno Cantini | http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/
Victor, herói da classificação atleticana para as semifinais da Libertadores FOTO Bruno Cantini http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/
A máscara é da franquia Pânico. Mas quem apavorou foi o goleiro com o prenome do Frankenstein: Victor. FOTO Bruno Cantini  http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/
A máscara é da franquia Pânico. Mas quem apavorou foi o goleiro com o prenome do Frankenstein: Victor. FOTO Bruno Cantini http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/

“Vencer, vencer, vencer, esse é o nosso ideal”, canta o hino do Atlético (veja mosaico da torcida na foto abaixo). “Victor, Victor, Victor”, podemos dizer hoje. A defesa que Victor Leandro Bagy fez aos pés de Piceño já tinha valido por um gol. O que dizer do pé (esquerdo) quente que impediu o gol de pênalti (mal cobrado) pelo ótimo Riascos? Se o Galo de Kalil, Cuca, Ronaldim, Réver, Jô, Tardelli, Bernard e cia for campeão da Libertadores pela primeira vez, esse moço de Santo Anastácio (extremo oeste de São Paulo), que começou no Paulista e defendeu o Grêmio por 4 anos, não pode ser esquecido. Herói! São Victor.

Mosaico da torcida do Galo. FOTO  Bruno Cantini | http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/
Mosaico da torcida do Galo. FOTO Bruno Cantini http://www.flickr.com/photos/clubeatleticomineiro/

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