Uma bola. 22 jogadores. 74 mortos. Centenas de feridos. A tragédia de Port Said.

Port Said, 1º de fevereiro de 2012. O banho de sangue durante o jogo entre o Al-Masry e o Al-Ahly pelo campeonato egípcio tomou conta do noticiário esportivo e internacional neste meio de semana.
Os relatos assustam: facas e bombas dentro do estádio, jogadores espancados, corpos nos vestiários, torcedores esmagados.
Os números arrepiam ainda mais: 74 mortos, quase mil feridos. Desta vez, não dá para jogar toda a conta da lamentável tragédia na bestial violência de torcidas fanáticas por futebol. Mas num país em convulsão política e social, esses grupos organizados têm um lado, uma escolha partidária.
E como as autoridades fizeram vista grossa, um estádio de futebol infelizmente acaba sendo um cenário fácil para uma batalha de ódio como a que vimos no Egito. Pelo jeito, um ano depois da revolta na praça Tahir, o Egito ainda longe da paz.

Uma dica de leitura que não fala dos conflitos no Egito, mas têm capítulos sobre o envolvimento de torcidas organizadas na política partidária, atuando como milícias:
“Como o Futebol Explica o Mundo” (Jorge Zahar Editores), do jornalista Franklin Foer, da revista “The New Republic”. Capinha abaixo. Ajuda a entender essas tragédias. E o Brasil que abra o olho para 2014.

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