Rock in Reus: os cartazes para promover as partidas do CF Reus Deportiu, na segunda liga espanhola.

Rock in Reus: os cartazes para promover as partidas do CF Reus Deportiu, na segunda liga espanhola.
O goleiro Edgar Badia no cartaz do jogo Reus x Mirandés inspirado pelo discaço do Nirvana (terminou 1×1)
Não, o Albert Benito não vai fazer show cover do Bruce Springsteen, não. Ele joga no Reus, que fez este poster pra partida contra o Lugo.

Yeah, Reus! Arrasadoras estas capas, digo, cartazes inspirados em discos clássicos do rock and roll, bem bolados pra promover as partidas em casa do CF Reus Deportiu (clube catalão da cidade em que o Gaudí nasceu), que hoje disputa LaLiga 1|2|3, a segundona espanhola (está em segundo lugar)! Poster é tradição do futebol de lá. Os jogadores da #avellanamecanica como Edgar Badia, Albert Benito, Edgar Hernández participam dos cartazes. O poster do jogo contra o Rayo tinha mesmo que reverenciar Bowie. Dica @botoesclassicos. Boa!!!

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Rock Flu 124: especial futebol de botão.

Rock Flu 124: especial futebol de botão.

Imagine escalar o seu ‘dream team’, o time dos sonhos do seu clube de coração, da seleção canarinho ou de outra seleção. E ainda jogar uma partida de futebol de botão com esse timaço, reencenar finais clássicas, tentar reescrever o roteiro de uma decisão. Ou então inventar um time, como os das bandas Beatles, Iron Maiden e The Who, já garantidos na 1ª Rock Flu Cup de Futebol de Botão, neste domingo, 3 de abril, num novo bar na Barra da Tijuca, o Beer Joe Rock Bar.  Toda essa brincadeira é possível com o futebol de botão, tema de uma edição especialíssima do programa Rock Flu, que está comemorando 10 anos na rede.
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O convidado dos tricolores Gustavo Valladares e Sérgio Duarte, apresentadores do . é o Luciano Araújo, que produz os Botões Clássicos e tem organizado torneios de futebol de botão em Sampa – a Rock Flu Cup é a primeira taça no Rio. O papo sobre futebol, botão e rock é intercalado com sons de bandaças como Foo Fighters, Guns N’Roses, Scorpions, o glorioso Thin Lizzy, os seminais Ramones, Clash e Nirvana, e até o brasileiro Ratos de Porão! Continuar lendo “Rock Flu 124: especial futebol de botão.”

Do Queen aos Stones e Sabbath: os shows do Morumbi, roqueiro cinquentão.

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O U2 entra no gramado, digo, no palco, em abril de 2011!

O Rock in Rio I marcou de vez a entrada do Brasil no circuito de festivais, em 1985. Mas não dá para falar da história dos megashows no país sem lembrar da passagem de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor pelo Morumbi, em março de 1981. O coro da galera em “Love of My Life” virou parâmetro para a banda. Continuar lendo “Do Queen aos Stones e Sabbath: os shows do Morumbi, roqueiro cinquentão.”

Nirvana, Reading, 30/8/92

Chegaram às lojas brasileiras (por enquanto separadamente) o DVD e o CD com o showzão do Nirvana no festival de Reading, em agosto de 1992. Estou curtindo o CD. 24 sonzeiras, hits da tsunami grunge que ficarão para a história da música independente, como “Sliver”, “In Bloom”, “Come As You Are”, “Lithium”, “Polly” (excelente versão) e, claro,  “Smells Like Teen Spirit” (em versão não lá muito fiel, digamos). Espetaculares as performances do trio nos hardcores “Negative Creep” e “Territorial Pissings”, que encerra o show desafinando o hino americano. Continuar lendo “Nirvana, Reading, 30/8/92”

“Top of the Pops”

theearlydaysUm fã de rock que leia sobre a história de sua(s) banda(s) preferida(s) tem grandes chances de esbarrar no nome de um programa de TV da BBC. Top of the Pops, uma parada de sucessos, estreou em 1964 ( Beatles e Stones no primeiro programa). TOTP saiu do ar em 30 de julho de 2006.  Por exemplo, o Iron Maiden. Em 1980, o então quinteto da New Wave of British Heavy Metal foi convidado para tocar o single que havia acabado de lançar, o primeiro pela EMI: Running Free. E Paul Di´Anno, Steve Harris, Dave Murray, Dennis Stratton, Clive Burr e o fiel escudeiro Rod Smalwood  armaram um fuzuê no estúdio porque o Maiden fez questão de tocar ao vivo, sem playback, a dublagem que marcou grande parte da história do TOTP. Era a primeira banda a fazer isso desde o The Who, em 1972. A perfomance está no VHS Wasted Years, no DVD The Early Days (capa que ilustra este texto) e, claro, na rede. Aliás, na rede descobri que uns 20 anos depois de Running Free, Bruce Dickinson já de cabelo joãozinho, o Maiden apresentou Wildest Dreams, faixa de trabalho e abertura do disco Dance of the Death. 6º lugar na semana do Top of the Pops. De novo, ao vivo(pelo menos as vozes). Curioso ver o Maiden num palco tão pequeno, fora de seu cenário… Pense num cantor ou banda entre 1964 e 2006. Hendrix? Thin Lizzy? Judas Priest? The Smiths? Nirvana? Provavelmente foi atração do Top of the Pops.

No “obituário” do TOTP publicado na edição de setembro de 2006, a revista inglesa Uncut crava que Top of the Pops foi “o mais importante programa de música da história da TV britânica”. E cita artistas mais “à esquerda” que aceitaram tocar no programa, mas com uma dose de subversão do esquema. Caso dos Smiths. Em 1983, Morrissey preferiu segurar um buquê de flores em vez do microfone, para deixar claro que estava dublando This Charming Man, segundo compacto da banda de Manchester.

Três anos antes, o Judas Priest dublou no programa clássicos do discão British Steel, Living After Midnight e United (março e agosto de 80). Essas duas gemas metálicas, mais as apresentações de Take on the World e Evening Star no TOPTP estão nos extras do DVD Electric Eye (Sony Music).

Em 1991, o Nirvana “tocou” Smells Like Teen Spirit no show da BBC. Quer dizer, parte instrumental pré-gravada, só a voz de Kurt Cobain ao vivo. E ele aproveitou para dar uma debochada legal, cantando num tom bem grave. Tá rede também.

P.S em 10 de abril de 2010: o canal TCM na TV paga começa a reprisar trechos do “Top of the Pops”, aos sábados, 21h.

No primeiro programa, rolou

  • Bad Company/All Right Now,
  • T-Rex/Get It on,
  • Deep Purple/Black Night
  • Slade/Mamma We’re All Craze Now,
  • Alice Cooper/School’s Out,
  • Elton John/Daniel,
  • Suzi Quatro/ Can the Can
  • Abba/Waterloo
  • Queen/Killer Queen,
  • Bay City Rollers/Bye-Bye Baby,
  • Electric Light Orchestra/Evil Woman,
  • The Jam/In the City,
  • Bob Marley and the Wailers/Exodus,
  • Blondie/Denis,
  • Ramones/Don’t Come Close,
  • Chic/Le Freak, The Police/Roxanne,
  • The Knack/My Sharona,
  • Elvis Costello & The Attractions/Oliver’s Army.

LINKS:

Site do programa (mantido pela BBC, mas não atualizado).

Lista de atrações do Top of the Pops (64-2006).

www.youtube.com

“Punk: Attitude”. Barulhão bom no festival In-Edit Brasil 2012.

51Z9K5B8J4L._SL500_AA240_Espetacular o documentário Punk: Attitude que o festival In-Edit mostrou em SP e no Rio. Dos pioneiros do rock que os primeiros punks curtiam… à explosão do Nirvana, o que vale – mais do que um penteado espetado, roupa  detonada, acessórios ou quantidade de acordes – bem, o que importa no doc de Don Letts é a atitude.  Continuar lendo ““Punk: Attitude”. Barulhão bom no festival In-Edit Brasil 2012.”

Novo DVD do Nirvana

nirvanasleeve_L30809O Jonathas Formagio, colaborador do excelente sítio Nirvana Live Guide, deu a dica para uma notícia que está no NME: vem aí (em 2 de novembro) o DVD e CD Live At Reading, com o show do trio de Kurt Cobain no festival inglês, em 30 de agosto de 92. A informação surgiu depois do anúncio do lançamento (em maio) do mesmo show num DVD pirata, chamado Life Takes No Prisoners. Melhor esperar o oficial, áudio 5.1, extras…

Repertório do show, segundo o Nirvana Live GuideContinuar lendo “Novo DVD do Nirvana”

15 anos sem Kurt Cobain

No Brasil, em 1993. Foto: fanzine HEADLINE
No Brasil, em 1993. Foto: fanzine HEADLINE

TEXTO: JONATHAS FORMAGIO, colaborador do site Nirvana Live Guide.
Já se passaram 15 anos desde que Kurt Cobain cometeu suicídio, deixando uma legião de fãs e o seu legado Grunge para trás. Desde sua morte, o rock nunca mais foi o mesmo. Nenhuma banda conseguiu nem sequer chegar perto do sucesso que o Nirvana construiu ao longo de sua carreira.
Após o incomparável estouro de Nevermind, Kurt Cobain começou a rejeitar sua fama. Cada vez diminuía mais seu entusiasmo em ser o homem de frente. Em 1991, Kurt Cobain e o Nirvana estavam na melhor fase. Milhares de pessoas disputavam ingressos para ver pelo menos uma única apresentação do power trio, coisa que não se via na turnê do primeiro disco. Na fase do Bleach, o Nirvana ainda era conhecido como a banda dos dois rapazes estranhos, e um terceiro mais alto que um poste. Kurt Cobain não soube lidar com o peso da fama e as agendas de shows lotadas. Mas em 1991, quando todos pensavam que ele já passava dos limites, em relação a sua performance no palco e ao uso de drogas, Kurt reencontra uma antiga amiga integrante da banda Hole, a famosa Courtney Love. O romance de Kurt e Courtney foi marcado por altos e baixos, até que em 1992 nasce a herdeira do Grunge, Frances Bean Cobain. Auto estima elevada, Kurt estava feliz por ser pai.
Em 1993, o Nirvana fez um dos seus melhores shows… Continuar lendo “15 anos sem Kurt Cobain”

Nirvana gravou cover do Kiss

Chris Novoseliv (foto: acervo do fanzine Headline)
Krist Novoselic (foto do arquivo Headline)

Difícil de acreditar? O Nirvana regravou Do You Love Me, original do disco Destroyer, do Kiss. Saiu numa coletânea chamada Hard to Believe-a Kiss Covers Compilation, lançada pelo selo C/Z Records, de Seattle, em 1992. A compilação reúne outras bandas da safra grunge como The Melvins (cover de God of Thunder) e Skyn Yard.

Em algum lugar, ainda devo ter uma fita k7 com a versão do Nirvana para Do You Love Me. Gravei de programa de rádio, possivelmente algum do Kid Vinyl em FM paulistana. Bem bacana, a cover. Foi a única faixa do Nirvana lançada com um segundo guitarrista, Jason Everman, que aparece na capa de Bleach, mas não participou da gravação desse álbum. Fez alguns shows e deixou o grupo, que se consagrou como trio, mesmo.