Desde 2014, o gibi “Neymar Jr.”, bolado pelo mestre Mauricio de Souza, virou desenho animado. São animações curtas, em português, espanhol e inglês, e passam no canal Nickelodeon, um dos preferidos dos guris na TV a cabo. Continuar lendo “Neymar Jr. no Nick”→
Dica doMarca de Gol. Saiu na Argentina um livro em quadrinhos sobre os ídolos de El Globo, o Club AtléticoHuracán, atual campeão da Copa Argentina. “La Leyenda de Los Hombres sin Medo” foi publicado pela Englobate, uma associação de sócios e torcedores do Globito, e tem 8 capítulos. Os caras sem medo são nomes como Herminio Masantonio (artilheiro máximo da história do Huracán), Houseman, Javier Pastore, que hoje brilha no PSG, e os técnico César Luis Menotti e Ángel Cappa.
O valor arrecado pela venda da graphic-novel vai ser destinado às categorias de base e esportes amadores do Globito. Lembrando que o Huracán se classificou para as quartas de final da Copa Sul-Americana (eliminou o Sport Recife e vai encarar o Defensor).
A final da Copa da Inglaterra (FA Cup) fecha neste sábado a temporada 2014-15 do futebol inglês, já que no outro sábado a final da Champions terá Barça e Juve em Berlim. Arsenale Aston Villa tem tudo para fazer uma decisão emocionante no imponente Wembley. O Arsenal do Nick Hornby ficou em 3º lugar na Premier League inglesa, se classificou novamente para Champions. O Aston Villa do Geezer Butler e pessoal do bom e velho Sabbath lutou bravamente para não cair – e conseguiu escapar, ufa! Como se não bastasse toda esse clima, a Football Association ainda aproveita para esquentar a final com um projeto chamado #FACupMusic. Sons novos das bandas Muse e Blur e do Leftfield vão estrear publicamente em Wembley. No sistema de som dessa catedral da bola e dos concertos, também vão rolar Noel Gallagher, Stereophonics, Mumford & Sons, Foo Fighters, Paul Weller, Imagine Dragons, The Vaccines, Simple Minds, Kaiser Chiefs etc. Calma gente, não é um festival. É só uma trilha sonora da final. E que trilha!
Blur’s track Y’all Doomed will be played at Wembley Stadium this weekend #FACup Final #FACUPMusic
Lá fora, especialmente na Inglaterra, existem programas oficiais de cada jogo, revistas de diferentes formatos, tem gente que coleciona, que vende, revende, enfim, é um mercado. E a revista oficial da final Arsenal x Aston Villa tem a trajetória dos dois times para chegar à Wembley… em quadrinhos! Obra do ilustrador Stephen Gulbis (The Football Artist) que trabalha direto com futebol em HQs. Foi uma superdica da Trivela(leia aqui a reportagem). E o trabalho do Stephen Gulbis – espetacular – pode ser conhecido aqui, no site do artista.
O site do Estadão começou a contar “História (do penta) em quadrinhos“. Casos reais envolvendo personagens dos cinco títulos mundiais do Brasil foram quadrinizados. Na primeira HQ virtual, Didi, o gênio da folha-seca, líder do escrete campeão em 1958, se vê em apuros. Rubens Paiva e Eduardo Asta assinam a quadrinização; Daniel Franco responde pelos desenho e cores; a pesquisa e o roteiro são do jornalista Fábio Soares, do blog amigo Futebol de Campo. Maneiro!
Ou será que vai dar “I” de Iniesta?
O torcedor e a imprensa blaugrana sorriem com a perspectiva de uma final de um torneio de seleções com quase todo um time do Barça em campo. Falta Messi, de férias na América do Sul. Descanso merecido. Ele precisa, mesmo.
Gostaria de aproveitar este post sobre um dos personagens da decisão para um desabafo que está entalado desde a venda de Neymar para o Barça. Foi emocionante a apresentação do jovem brasileiro, diante de milhares de torcedores do novo clube, mas percebi que muita gente por aí saudou a chegada do topetudo ao Camp Nou como ‘agora, sim”. Como se o ex-clube de Neymar não fosse imenso também. Já ouvi comentarista dizendo que ele já tá jogando melhor. Peraí, Neymar nem estreou pelo Barça. Só se for por ter tirado das costas o estresse de uma negociação, em que deixa a terra natal e um clube querido pelo novo Velho Mundo.
Fim de semana alvinegro nas semifinais do Paulistão, na Série A italiana e … no futebol carioca. O Botafogo venceu o Fluminense por 1×0 (Rafael Marques), conquistou a Taça Rio (segundo turno) e o Estadual do Rio 2013, porque tinha faturado a Taça Guanabara. A decisão foi em Volta Redonda, fato inédito em 112 anos de futebol carioca. O grande destaque deste merecido 20º título estadual do Fogão foi o holandês Clarence Seedorf, 37 anos e muita bola ainda pra gastar. O “Nick Fury” na arte dos super-heróis Alvinegros, segundo a arte do departamento de marketing do glorioso.
Os super-heróis Alvinegros (?): Bolívar/Hulk, Lodeiro/Arqueiro Gavião, Fellype Gabriel/Homem de Ferro, Seedorf/Nick Fury, Jefferson/Capitão América, Dória/Thor. Botafogo.com.br
Dico, Poli e Jeff as estrelas do Estrela – o time do artilheiro dos gibisCapa da edição brasileira de “Dico, o artilheiro” nº 1, da extinta RGE
“Dico, o Artilheiro” foi um gibi que chegou às bancas brasileiras em 1975, através da extinta RGE – Rio Gráfica e Editora (hoje Editora Globo)., Fez grande sucesso com o público juvenil. Suas origens remontam, no entanto, a 1971, quando a King Features Syndicate (poderosa distribuidora de tiras de quadrinhos para jornais, do mundo inteiro) encomendou ao renomado quadrinista argentino José Luis Salinas uma série que tivesse o nobre esporte bretão como tema, na tentativa de fisgar o público norte-americano para o “soccer”, aproveitando todo o então forte impacto midiático da Copa de 70, realizada no México. O veterano Salinas (um dos principais nomes dos quadrinhos argentinos de todos os tempos) mostrou realmente que foi a escolha acertada para desenvolver “Dick the Gunner”, o nome original da série.
Todas as imagens são da coleção de Gustavo Valladares
O artista começou sua carreira como ilustrador ainda na década de 30 do século passado, porém, foi em 1949 que ocorreu a grande virada em sua carreira, através de Cisco Kid, personagem que o acompanharia por quase 20 anos. Ganhou todos os prêmios possíveis na Argentina. Também foi homenageado, em 1976, no festival de Lucca (Itália), com o troféu Yellow Kid, conhecido como o ‘Oscar dos quadrinhos’, ou seja, a distinção máxima para quadrinistas do mundo todo.
Cisco Kid, obra máxima de Salinas, saiu no Brasil em alguns jornais, nas páginas da revista Eureka, da extinta Editora Vecchi, e ainda num álbum especial da coleção de quadrinhos da L & PM Editora (capa ao lado). No total, a série foi publicada em 360 jornais, espalhados por dezenas de países.
Tira de Cisco Kid, de Salinas, na coleção de Gustavo Valladares
José Luis Salinas tinha experiência de décadas como quadrinista. Seu traço invariavelmente limpo, sereno, expressivo em cada quadrinho, em cada detalhe, combinou perfeitamente com os roteiros elaborados por seu compatriota Alfredo Julio Grassi.
Dico estreou oficialmente nos gramados, digamos assim, em 1973, inicialmente em alguns jornais dos Estados Unidos. Pouco depois, foi traduzido em vários países. Argentina, Portugal, Inglaterra, México e o Brasil foram os países onde o nosso herói obteve maior acolhida entre os leitores.
A revista portuguesa “Mundo de Aventuras” foi a responsável pelo enquadramento da série em novo formato, mais adequado para a publicação de revistas, adaptando as tiras de jornais para novas diagramações de páginas inteiras, com o objetivo de publicar cada história completa da saga de modo separado e organizado. Foi este material, batizado de “Dick, o Avançado-Centro”, que chegou até nós como “Dico, o artilheiro”. Em revista própria, Dico e seus companheiros Jeff, Poli e toda a equipe do Estrela Futebol Clube apareciam ao lado de reportagens sobre futebol e muitos brindes, como figurinhas e adesivos para times de botão, por exemplo, que faziam a alegria da molecada: os primeiros exemplares da revista, em especial, foram disputados a tapa, nas bancas de jornais, esgotando sua tiragem rapidamente.
Adesivos do Estrela, time do Dico, para o futebol de botão.
“Dico, o Artilheiro” foi o último projeto de quadrinhos desenvolvido por José Luis Salinas – e, quando Salinas deixou a série, o gibi continuou, por breve período, pela pena de outro ótimo ilustrador argentino: Lucho Olivera.
Capa do nº 1 do mangá “Inazuma Eleven Go”, de Tenya Yabuno, edição em castelhano da Planeta DeAgostini.
Por falar em quadrinhos, nas minhas andanças pela Península Ibérica me deparei não com um gibi do Eric Castel, mas com o mangá “Inazuma Eleven Go!”. O personagem principal, o meio-campista Arion Sherwind, tenta animar o time do colégio Raimon, a voltar aos tempos vitoriosos do time conhecido como Inazuma Eleven. Continuar lendo “Jogue o game, veja o animê, leia o mangá.”→
Deu no site oficial do Barça, FCBarcelona.com, às vésperas de outro PSG x Barça em 2013. Texto assinado por Manel Tomás no site do Barça conta a história de um personagem de gibi que defendeu as cores do Barcelona e do PSG, por coincidência adversários na Liga dos Campeões da Uefa. Eric Castel é o nome do jogador dos quadrinhos, criado pelos belgas Raymond Reding (desenhos) e Françoise Hugues (roteiros). Teve uma fase com o nome de Walter Müller, em 1974, e a partir de 1979 um personagem semelhante ganhou o nome de Eric Castel. Foi publicado até 1992, antecipando na ficção as conquistas europeias do Barça. Continuar lendo ““Eric Castel”. Barça e PSG em quadrinhos.”→