Um solo de percussão para Naná Vasconcelos

Neste 9 de março, o planeta do som perdeu o produtor George Martin, o quinto beatle, segundo ninguém menos que Sir Paul McCartney, e o músico Naná Vasconcelos, um octacampeão mundial da percussão (oito vezes foi eleito o melhor do mundo segundo a revista Down Beat). Pernambucano de Olinda, Naná era torcedor do Santinha. O tricolor do Arruda prestou homenagem ao torcedor ilustre (clique aqui).

Não deixe o futebol perder a dança… nem perca esse sorriso de criança… não deixe o futebol perder…” (“Futebol“, Naná Vasconcelos)

Naná Vasconcelos também cantou sobre o esporte bretão. A música “Futebol” saiu primeiro no disco “Bush Dance” (1986). Depois, Naná regravou a linda canção no CD “Minha Lôa”, de 2002.
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O “Futebol” de Naná também foi regravado pelo ótimo conjunto vocal carioca Arranco de Varsóvia, num CD que tem mais dois sambas sobre futebol. Saiba mais dentro do post.

A homenagem do Santa Cruz :
A homenagem do Santa Cruz :

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Arranco de Varsóvia,”Na Cadência do Samba”.


Três grandes músicas sobre futebol num disco só. O grupo carioca Arranco de Varsóvia marcou esses três golaços, um atrás do outro, no terceiro disco, “Na Cadência do Samba (gravadora Dubas):

  • “1×0 (Um a Zero)”, clássico do choro de Pixinguinha e Benedito Lacerda, versão cantada, com a letra do Nelson Angelo, que se encaixou perfeitamente no time que já estava ganhando…
  • “Na Cadência do Samba (Que Bonito É)”, clássico de Luiz Bandeira, a melô do Canal 100. Pa pa pá, pa pá…
  • e ainda a bonita “Futebol”, de Naná Vasconcelos.

Na Cadência do Samba“, o disco, capinha ao lado, ainda tem a ótima “Badêjo ou Badéjo” e sambas de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Jorge Aragão etc etc etc.

Participe da enquete sobre canções de futebol, na Coluna de Música do Fut Pop Clube.

Copa de Filmes: os favoritos de Luiz Zanin.

Segunda rodada da Copa de Filmes, aqui no Fut Pop Clube. Neste post, os escolhidos pelo jornalista Luiz Zanin, crítico de cinema do jornal O Estado de S.Paulotambém é um dos colunistas da seção “Boleiros” no caderno de esportes do Estadão. No portal do grupo, assina um blog sobre Cinema, Cultura e Afins. Vamos aos votos do Zanin?

Documentários: “Futebol, de Arthur Fontes e João Moreira Salles [coprodução GNT/VideoFilmes]. Há um documentário argentino excelente sobre o êxodo de craques, mas não me lembro do nome.”


Ficção nacional: “Boleiros – Era Uma Vez o Futebol, de Ugo Giorgetti“.
Ficção estrangeira: “Meu Nome é Joe, de Ken Loach” [N da R: cartaz maior que ilustra o post, lá embaixo. Produção inglesa do mesmo diretor de À Procura de Eric, que foi a escolha deste blogueiro, no post anterior. Joe é um ex-alcoólatra que começa a treinar um time amador de Glasgow. O futebol é um pano de fundo para a história de um relacionamento, mas com a conhecida preocupação social do diretor – e claro, referências a Pelé, Jairzinho, Carlos Alberto, Rivelino, Tostão e Gérson. Preciso rever esse, Zanin].

Curta-metragem nacional ficção: “Cartão Vermelho, de Lais Bodanzky”. [conta a história de uma menina que bate bola muito bem. Dá para ver aqui, no site Porta Curtas].

Curta-metragem nacional/documentário: “Geral, de Anna Azevedo” [N da R: exibido no recente CineFoot, tem como personagens os Geraldinos, que faziam a alegria da extinta geral do Maracanã].