Para Eduardo Galeano, não havia estádio vazio.

Para Eduardo Galeano, não havia estádio vazio.

O escritor Eduardo Galeano, que morreu em abril de 2015, tinha quase 10 anos quando a seleção de seu país ganhou a Copa do Mundo de 1950 (era de 3 de setembro de 1940). “Hincha” do “bolsillo”, o Nacional, tricolor de Montevidéu, e amante do futebol, mesmo que a camiseta do jogador não tivesse um bolso e fosse aurinegra, Galeano convida o leitor do clássico “Futebol ao Sol e à Sombra(L&PM) a entrar num estádio vazio.

… Pare no meio do campo e escute. Não há nada menos vazio que um estádio vazio. Não há nada menos mudo que as arquibancadas sem ninguém. O estádio Centenario, de Montevidéu, suspira de nostalgia pelas glórias do futebol uruguaio. O Maracanã continua chorando a derrota brasileira no Mundial de 50. Na Bombonera de Buenos Aires, trepidam tambores de há meio século. Das profundezas do estádio Azteca, ressoam os ecos dos cânticos cerimoniais do antigo jogo mexicano de pelota. Fala em catalão o cimento do Camp Nou, e em euskera conversam as arquibancadas do San Mamés, em Bilbao…

Não tem como entrar mais num estádio em dias sem futebol,  ou naquelas tours que alguns clubes fazem, sem lembrar de Eduardo Galeano, craque do sonhos (“jogava muito bem, era uma maravilha, mas só de noite, enquanto dormia”). O texto acima é um dos muitos gols do seu livro Futebol ao Sol e À Sombra.

Dentro do post, o texto do site da editora sobre o livro. Continuar lendo “Para Eduardo Galeano, não havia estádio vazio.”

Eduardo Galeano de uma bela entrevista à série “Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor”, do Lúcio de Castro.

Fut Pop Clube

Publicado em 5 de julho de 2010

Gostaria de indicar um livro que é (literalmente) um barato. “Futebol ao Sol e à Sombra” (coleção pocket da L&PM Editores), do escritor uruguaio Eduardo Galeano, um apaixonado por futebol. Durante o Mundial 2010, li no caderno ‘Copa 2010’ do Estadão que Diego Maradona incluiu obras de Galeano, autor de “As Veias Abertas da América Latina“, na bagagem da seleção argentina. Então, o repórter Jamil Chade bateu um fio para o autor também de “Futebol ao Sol e à Sombra” – disponível em edição de bolso. Modestamente, Galeano disse ao jornalista do Estadão que “o melhor livro de futebol é o que os jogadores escrevem com os pés”.
Gol de letra!

Pelo sim, pelo não, dá para ler um trechinho de “Futebol ao Sol e à Sombra”, livro do uruguaio no site da L&PM.

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Verdugo

Publicado em 14 de junho de 2011
Gostaria de aproveitar o começo da decisão da Libertadores 2011 para mencionar um ótimo perfil de um dos maiores artilheiros dessa copa. Pedro Virgílio Rocha Franchetti, o Pedro Rocha, ídolo do Peñarol nos 60, do São Paulo nos 70 e da Celeste Olímpica é o garoto da capa do nº 5 da revista brasileira Football(capinha ao lado). É um pouco difícil achar Football nas bancas (quando encontro na Cultura ou na La Selva, já vou pegando), mas dá para ler o perfil escrito por Moacir Japiassu no site da revista. Continuar lendo “Verdugo”

Eduardo Galeano: “Futebol ao Sol e à Sombra”

Publicado em 5 de julho de 2010

Gostaria de indicar um livro que é (literalmente) um barato. “Futebol ao Sol e à Sombra” (coleção pocket da L&PM Editores), do escritor uruguaio Eduardo Galeano, um apaixonado por futebol. Durante o Mundial 2010, li no caderno ‘Copa 2010’ do Estadão que Diego Maradona incluiu obras de Galeano, autor de “As Veias Abertas da América Latina“, na bagagem da seleção argentina. Então, o repórter Jamil Chade bateu um fio para o autor também de “Futebol ao Sol e à Sombra” – disponível em edição de bolso. Modestamente, Galeano disse ao jornalista do Estadão que “o melhor livro de futebol é o que os jogadores escrevem com os pés”.
Gol de letra!

Pelo sim, pelo não, dá para ler um trechinho de “Futebol ao Sol e à Sombra”, livro do uruguaio no site da L&PM. Continuar lendo “Eduardo Galeano: “Futebol ao Sol e à Sombra””