Oba! O doc “Miller & Fried – As Origens do País do Futebol” – que passou no CINEfoot – entra em circuito. O filme de Luiz Ferraz estreia no dia 28, no Caixa Belas Artes em S.Paulo e no Cine Odeon, no Rio.
O colombiano Falcao García, que interessava muito à galáxia Real Madrid, foi emprestado pelo Monaco ao Manchester United. Falcao García é apelidado de El Tigre. Por isso, republico a linda ilustração que a artista pástica Lais Sobral fez pro blog, nesta série aqui.
Sem falar no argentino que herda a camisa 7 que já foi de Cristiano Ronaldo. Ángel Di María, destaque da décima Champions conquistada pelo Real Madrid, agora é um red devil. Pela bagatela de quase 60 milhões de libras.
“El Tigre” é o apelido do atacante Falcao García, que lutou muito para se recuperar a tempo de disputar o Mundial no Brasil 2014. Infelizmente, não deu.
Imagine se tivesse dado tempo! A seleção “cafetera” (não se esqueça que a Colômbia é grande produtora e exportadora de café) já está classificada para as oitavas de final.
A torcida de “Los Cafeteros” veio em peso ao Brasil. Umas 55 mil pessoas, amarelando estádios inteiros como o Mineirão e o Mané Garrincha, Tem até torcedor que usa um chapéu com um tigrinho, em reverência ao ídolo, que ficou fora da lista dos 23 na última hora, mas veio dar seu apoio aos colegas no Brasil.
A série de ilustrações da artista Lais Sobral sobre os 32 participantes da Copa já tinha terminado. Mas blogueiro tinha combinado com a artista que se Falcao García conseguisse se recuperar, ia encomendar uma segunda ilustração para a Colômbia, em homenagem a Falcao García. A torcida não funcionou, mas resolvi manter a encomenda assim mesmo.
Lembrando que o atacante colombiano tem Falcao no nome em homenagem ao brasileiro Paulo Roberto Falcão, que jogava muito no meio-campo.
E “El Tigre” também era o apelido de outro goleador, o brasileiro Arthur Friedenreich.
Para contar a história de um craque de prenome Arthur que não o Zico, mas o neto dos alemães Guilherme Friedenreich e Guilhermina Schroder, filho de Oscar Friedenreich e da mulata Mathilde, o jornalista Luiz Carlos Duarte volta à São Paulo de bondes e maioria de estrangeiros, embora a casa dos Friedenreich em São Paulo tivesse mais catarinenses e paulistas que alemães. Esse Arthur, o Friedenreich ou simplesmente Fried foi o primeiro grande ídolo de massas do nosso futebol.
Em 1914, participou do primeiro jogo da Seleção, contra o Exeter City, no histórico estádios das Laranjeiras. No mesmo ano, com a camisa então branca do Brasil, foi à Argentina e trouxe a primeira taça internacional do futebol penta, a Copa Roca. Em 1919, nas mesmas Laranjeiras, uma conquista ainda maior: o nosso primeiro Sul-Americano. Gol de Fried, na segunda prorrogação contra o Uruguai. Esse gol -que valeu até música, o clássico chorinho “1×0” – merece até desenho no livro de Luiz Carlos Duarte. E está numa lista de 595 gols e 605 jogos, citados um por um, num dos extras do livro “Friedenreich – A Saga de um Craque nos Primeiros Tempos do Futebol Brasileiro” (Casa Maior Editorial). Bela radiografia do começo do futebol em São Paulo e no Brasil. Continuar lendo ““Friedenreich – A Saga de Um Craque nos Primeiros Tempos do Futebol Brasileiro””→