Os 100 anos de futebol do Flamengo, num encontro aberto do MemoFut, em São Paulo!

Publicado em outubro de 2012

O MemoFut, grupo que discute literatura e memória do futebol, costuma fazer reuniões fechadas no Museu do Futebol. Mas a deste sábado é aberta ao público e interessa à maior torcida do país, com grande representação em São Paulo. A partir de 9h da manhã, historiadores, jornalistas, pesquisadores e um ex-goleiro, hoje empresário, vão fazer apresentações sobre a história do Flamengo, a entrada do clube no futebol, há 100 anos, o centenário de Domingos da Guia, a torcida, as grandes conquistas rubro-negras. Chegue cedo, porque a entrada é de graça mas limitada à capacidade do auditório do Museu do Futebol (180 pessoas).
Confira a programação atualizada:

  • 8h30 – Memorabilia Futebolística Especial: os participantes poderão trazer qualquer livro, artigo ou objeto antigo ligado ao futebol do Flamengo
  • 9h –  Abertura e Comunicações da Coordenação
  • 9h15 – O Futebol no Flamengo – por Bruno Lucena, Coordenador de Pesquisa e Estatística do Departamento de Patrimônio Histórico do Flamengo.
  • 9h30 – A Maior Torcida do Mundo – Bruno Lucena
  • 9h45 – 100 anos do nascimento de Domingos da Guia – por Marcos Eduardo Neves,  jornalista, autor dos livros ‘Nunca Houve um Homem como Heleno’ e ‘Anjo ou Demônio/A trajetória de Renato Gaúcho’ e Curador do Museu Flamengo.
  • 10 h – O Torneio Rio-São Paulo de 1940 – Rhuan Carvalho, Historiador do Departamento de Patrimônio Histórico do Flamengo.
  • 10h15 – A Saga de 1981 – Antonio Carlos Meninéa, autor dos livros “1981 – O Ano mais feliz de nossa vida rubro-negra” e “Romeiro-O Sputnik Brasileiro”.
  • 10h30 Intervalo Continuar lendo “Os 100 anos de futebol do Flamengo, num encontro aberto do MemoFut, em São Paulo!”

“Gigantes do Futebol Brasileiro”

Um perfil de Ronaldo Fenômeno é um dos “extras” da nova edição de Gigantes do Futebol Brasileiro (editora Civilização Brasileira). Editado pela primeira vez em 1965 com perfis de 13 craques (Friedenreich, Fausto, Domingos da Guia, Leônidas, Tim, Romeu, Zizinho, Heleno de Freitas, Danilo, Nilton Santos, Gérson, Garrincha e Pelé), o livro ganhou agora textos sobre duas ausências da “convocação” de 65: Didi e Ademir Marques de Menezes, mais o citado R9, Romário, Zico, Falcão, Tostão e Rivellino. A essa lista de craques, adiciono os nomes dos dois autores dos ótimos textos: João Máximo e Marcos de Castro. Vale a leitura. Mesmo.

Eduardo Galeano: “Futebol ao Sol e à Sombra”

Publicado em 5 de julho de 2010

Gostaria de indicar um livro que é (literalmente) um barato. “Futebol ao Sol e à Sombra” (coleção pocket da L&PM Editores), do escritor uruguaio Eduardo Galeano, um apaixonado por futebol. Durante o Mundial 2010, li no caderno ‘Copa 2010’ do Estadão que Diego Maradona incluiu obras de Galeano, autor de “As Veias Abertas da América Latina“, na bagagem da seleção argentina. Então, o repórter Jamil Chade bateu um fio para o autor também de “Futebol ao Sol e à Sombra” – disponível em edição de bolso. Modestamente, Galeano disse ao jornalista do Estadão que “o melhor livro de futebol é o que os jogadores escrevem com os pés”.
Gol de letra!

Pelo sim, pelo não, dá para ler um trechinho de “Futebol ao Sol e à Sombra”, livro do uruguaio no site da L&PM. Continuar lendo “Eduardo Galeano: “Futebol ao Sol e à Sombra””

Palmeirense, vista a camisa do Verdão e vá ao cinema.

Um Craque Chamado Divino – Vida e Obra de Ademir da Guia é uma das atrações deste domingo no CineFoot, Festival de Cinema de Futebol, no Rio (cinema Unibanco Arteplex, Praia de Botafogo) – o curta “O Primeiro João” também está na sessão das sete. Dirigido por Penna Filho, o doc existe em DVD da Europa Filmes. Quando eu comecei a acompanhar futebol, Ademir da Guia era um dos grandes craques com o 10 às costas, ao lado de Pelé (já no Cosmos), Rivellino (já no Flu), Pedro Rocha (Sâo Paulo) etc etc etc. No filme, é o grande verdugo tricolor, Celeste e do Peñarol, quem conta: no Uruguai, os boleiros não entendiam como Ademir da Guia não era convocado para a Seleção Brasileira. Na Copa de 1974, foi… mas começou jogando apenas na decisão do 3º lugar contra a Polônia (e ainda foi sacado por Zagallo). Perdemos.
Como acontece na maioria dos documentários sobre futebol, é um prazer ver ou rever gols que ficaram na memória dos estádios. Um Craque Chamado Divino tem um monte de lances, inclusive uma reportagem espanhola com áudio original do Troféu Ramón de Carranza, em Cádiz, 1972. Palmeiras tri, depois de vencer Zaragoza e Real Madrid. Aliás, o próprio Da Guia lembra: em 72, o Palmeiras ganhou torneio Laudo Natel, esse Ramón de Carranza e os campeonatos Paulista e Brasileiro! Quatro das 43 conquistas do Divino pelo alviverde. E por que ele tinha esse apelido? Continuar lendo “Palmeirense, vista a camisa do Verdão e vá ao cinema.”

Um derby de 1945 virou livro

Publicado em 9/4/2010 e atualizado em 27/10/2011

É do deputado – agora ministro do Esporte – Aldo Rebelo (PCdoB-SP) o livro Palmeiras x Corinthians 1945 – O Jogo Vermelho (editora Unesp). Se um time é alviverde e o outro, alvinegro, por que o derby de 1945 é chamado de “o jogo vermelho”? Na época, Palmeiras e Corinthians fizeram um amistoso para ajudar a campanha do Partido Comunista a favor de uma Assembleia Nacional Constituinte. O livro já foi tema de coluna do Ugo Giorgetti no Estadão. O diretor dos filmes Boleiros I e II conta que Aldo Rebelo teve a ideia de pesquisar o tema ao se deparar, na sala de troféus do Palestra Itália, com uma taça que dizia: “Homenagem do Movimento Unificado dos Trabalhadores – 13 de outubro de 1945 – Palmeiras x Corinthians”.

DVD: “Um Craque Chamado Divino”

DIVINO

Uma dica de filme em DVD para quem gosta da história dos grandes craques do nosso futebol (ainda que injustiçado na Seleção) e, especialmente, para a torcida do Palmeiras:  Um Craque Chamado Divino – Vida e Obra de Ademir da Guia, dirigido por Penna Filho (lançado pela Europa Filmes em 2007). Quando eu comecei a acompanhar futebol, Ademir da Guia era um dos grandes craques com o 10 às costas, ao lado de Pelé (já no Cosmos), Rivellino (já no Flu), Pedro Rocha (São Paulo) etc etc etc. No filme, é Pedro Rocha -o grande verdugo tricolor, da Celeste e do Peñarol- quem conta: no Uruguai, os boleiros não entendiam como Ademir da Guia não era convocado para a Seleção Brasileira. Na Copa de 1974, foi… mas começou jogando apenas na decisão do 3º lugar contra a Polônia (e ainda foi sacado por Zagallo). Perdemos. Continuar lendo “DVD: “Um Craque Chamado Divino””