Rodada paulista do CINEfoot 2015

geraldinos2Saiu a programação completa da edição paulista do CINEfoot – festival de cinema 11036802_866215093413957_5276178551288061191_nde futebol, que vai de 26 de novembro a 1˚de dezembro, primeiro no auditório do Museu do Futebol (quinta a sábado) e depois no Espaço Itaú de Cinema (rua Augusta, sábado à terça) – entrada grátis em todas as sessões. Um pouco antes, no dia 26, o CINEfoot chega a Vitória (confira a programação capixaba aqui).

Chance para ver ou rever um monte de filmes bacanas sobre a história de times, de jogadores, de torcedores – como Geraldinos, vencedor da Taça CINEfoot de longa metragem na edição carioca do festival. Concorre de novo em Sampa: é um dos 15 longas e curtas brasileiros e internacionais que disputam a Taça CINEoot 2015 (veja post anterior).

Nas sessões especiais, tem estreia brasileira do documentário do Décio Lopes sobre o Orlando City e da série “Som das Torcidas”, produção da Central3 com direção de Pedro Asberg (“Democracia em Preto e Branco”; “Geraldinos”) e homenagens à diretora Lina Chamie e aos ex-jogadores Afonsinho e Ivair e ao XV de Piracicaba.

Confira a programação completa do sexto CINEfoot em Sampa dentro do post.

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Brasileiros fazendo (e contando) a história na Major League Soccer

12175849_931810436892123_1847286971_o (1)Um documentário sobre a história do Orlando City na MLS abre nesta superquarta o Orlando Film Festival. “Making History”, de 46 minutos, tem direção do jornalista brasileiro Décio Lopes (que tem no currículo experiência de repórter e editor-chefe do Globo Esporte e Esporte Espetacular; seu Expresso da Bola, no Sportv, deixou saudades), hoje diretor de novos negócios do Orlando City, time que pertence ao empresário brasileiro Flávio Augusto da Silva.

MakingHistoryLDécio Lopes, que também foi documentarista da seleção brasileira, escreveu, dirigiu e fez as entrevistas de “Making History”. Nesta estreia no Orlando Film Festival, o doc sobre os Lions vai passar em três sessões seguidas e múltiplas salas.

O filme de Décio conta a história do time, desde o seu embrião, o Austin Aztex, na capital do blues no Texas, até mudar pra Flórida, virar Orlando City Soccer Club e ser comprado pelo brasileiro Flávio Augusto da Silva. A apresentação de Kaká, a campanha pra encher o Citrus Bowl e a primeira partida dos Lions na Major League Soccer, em 8 de março de 2015. Teve participação decisiva de Kaká e tudo.

O diretor Décio Lopes disse numa entrevista para a Marcela Gouveia, no site do Orlando City:

Aquele dia foi um dia para a história e eu acho que esse clube vai chegar aos seus 50, 60, 100 anos, como os times do Brasil, da Inglaterra, da Argentina e aquele primeiro momento vai estar registrado. Essa é a maior alegria para mim. Acho que o filme constrói o seguinte diálogo: passado, presente, futuro”.
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7×1, 6×3, 5×1, 5×4… “A Renascença do Futebol”

O Bayern de Munique quebrou o ferolho suíço e aplicou 7×0 no Basel num jogo de oitavas da Champions League! Dias depois de enfiar 7×1 no Hoffenhein, pela liga alemã.
Mesmo placar do Barça contra o Bayer Leverkusen, na Liga dos Campeões. Com direito ao “repoker” – cinco gols – de Messi (poker seriam quatro gols). Na mesma Champions,  o Arsenal chegou a 3×0 no Milan – faltou um pra devolver o 4×0 de San Siro e tentar uma classificação heroica.
Na Espanha, o Espanyol de Barcelona deu uma “manita” (5×1) no Rayo Vallecano, uma semana depois de levar ele mesmo, Espanyol, uma “manita” do Real Madrid.
Na Itália, na rodada do fim de semana, tivemos Napoli 6 x 3 Cagliari. Na Argentina, Independiente 5×4 Boca dentro da Bombonera! Triplete de Ernesto Farías.
Em São Paulo, semanas depois de um emocionante Choque-Rei que terminou 3×3, o Palmeiras fez 6×2 no Botafogo de Ribeirão Preto.
Deu a louca no show (da bola)? Os deuses (dos estádios) devem estar loucos? Nesse festival de gols, são normais as goleadas aplicadas por times com orçamento muito maior do que o adversário. Mas e esses placares elásticos envolvendo grandes clubes, e em clássicos, como Independiente x Boca? Não faz muito tempo – segundo semestre de 2011 – tivemos Manchester United 8×2 Arsenal, depois Manchester City 6 x 1 Manchester United, sem esquecer do inesquecível Santos 4×5 Flamengo – no dia do supergol de Neymar – e na final do Mundial, de triste recordação para a torcida santista, o 0x4 para o Barcelona. Aliás, olha o Neymar aí de novo, fazendo gols como o 2º, especialmente, e o 3ª do hat-trick contra o Internacional, que já poderiam ser considerados candidatos a gol mais bonito do ano.
Impressão minha ou não podemos mais falar que são exclusivos dos arquivos, almanaques e memórias jogaços como o Santos x Palmeiras de 1958? Virou 5×2 pro Santos, depois o Palmeiras reagiu e virou para 6×5, antes de nova virada – santista – para 7×6.
Procurei a palavra de alguém que cobre o futebol do Brasil e do mundo há mais de 20 anos. O jornalista Décio Lopes, do programa + blog Expresso do Esporte.
Perguntei: o futebol voltou a ser ofensivo e não devemos mais ficar só lembrando do passado? Pelo seu twitter, Décio Lopes respondeu: “Acho que sim. A guinada mais recente é para o ataque. E o Barça é tão lindo  que faz o futebol do futuro lembrar em muitos aspectos o do passado. É a releitura. A Renascença do futebol”.
Amém, Décio, amém. Gostei. Tanto que esse termo “Renascença do futebol” foi para o título do post. Perfeito! Obrigado!