Aqui em São Paulo, “A Bola Rolou” vai ser lançado em 2 de junho de 2015, às 19h30, na Livraria Martins Fones (avenida Paulista, 509. Metrô: Brigadeiro). Antes, às 18h30, Gambeta participa de uma mesa-redonda com os professores da USP José Geraldo Vinci de Moraes e Flávio de Campos.
O Fluzão completa 113 anos em julho e vai comemorar muito com a torcida, com uma FluFest, em 18 de julho, e acaba de lançar uma vaquinha online para viabilizar um livro sobre os 110 anos da camisa com as listras verticais verde, branca e grená, uma das mais lindas do futebol brasileiro e mundial. Se correr tudo bem com a campanha de crowdfunding, que precisa arrecadar R$ 100.000 até 17 de Julho, o Flu-Memória vai lançar o livro com ilustrações e informações das camisas do clube produzidas desde 1902. Por esse método de financiamento, o Flu-Memória mandou ver projetos como a homenagem ao “Casal 20“ , os saudosos Washington & Assis.: “Recordar É Viver”.
O Fluminense é de 21 de julho de 1902 e só em 7 de maio de 1905 começou usar a belíssima camisa tricolor. Nos anos anteriores, o clube usou aquela camisa metade cinza, metade branca.
As colaborações para o projeto do livro começam em 10 reais (que dão direito ao nome citado no site do Flu e no página do projeto) até R$ 3.000,00 (que inclui exemplar do livro, camisa oficial de 2015, ingresso para um clássico contra o Vasco, convite para a balada do Flu 113 anos no Salão Nobre das Laranjeiras e até jantar com o ídolo tricolor Romerito, no Bar dos Guerreiros!). Mais informações em http://www.comecaki.com.br/flufest e no site do tricolor.
O Fluminense inaugura nesta noite na sua sede os bustos dos ídolos Washington e Assis. Homenagem póstuma merecida a esses senhores que vestiram com muita garra as belas camisas – tanto a 1 como a 2 – do tricolor das Laranjeiras!
Também nesta terça-feira o Flu-Memória lança o livro “Washington & Assis – Recordar é viver”, obra de Heitor D´Alincourt, Dhaniel Cohen e Carlos Santoro. O livro tem 208 páginas e mais de 600 fotos, muitas ainda inéditas. É bom correr, porque a maioria vai para os tricolores que fizeram vaquinha pelo sistema de crowdfunding.
Nosso amigo tricolor das Laranjeiras, o Serginho Duarte, do Rock Flu, informa que o Casal 20 também é tema da nova exposição interativa na Sala de Troféusdo Flu. Continuar lendo ““Washington & Assis – Recordar é viver”.”→
Olha só que barato este livro que saiu em janeiro na Espanha: La Historia de Atleti – viñeta a viñeta (Ediciones Lectio). O ilustrador e cartunista Jorge Crespo Cano, um madrilenho da parte vermelha e branca da cidade (que está sorrindo de orelha a orelha depois do #DerbiMadrileño de sábado) conta de forma bem humorada a história do Atlético de Madrid em charges. Da fundação, em 1903, à última Supercopa da Uefa, incluindo a final da Champions 2014 – o Atleti ficou no quase, como em 1974, e ao título de campeão da liga espanhola 2013-2014, passando pela fase em que se chamou Atlético Aviación.
Um antropólogo carioca – “Flamengo até morrer” – passou um ano no Reino Unido para fazer sua pesquisa sobre a paixão do inglês pelo futebol. O professor MarcosAlvitoviu jogos até da Nona Divisão, amadora, mas conseguir ingresso para uma partida de Premier League que é bom, ah, você pode imaginar, isso é missão quase impossível. Tanto que numa de suas “voltas olímpicas” em torno dos estádios, quase que como um reconhecimento do terreno, o pesquisador foi confundido com suspeito de terrorismo, parado e revistado pela polícia. Por outro lado, conseguiu entrar em jogos da Premier League para acompanhar o trabalho da Football Police Unit. Viu partidas no meio da galera – como a da torcida mais à direita dos estádios da Inglaterra, talvez do mundo.
O resultado dessa temporada do flamenguista MarcosAlvito na terra que inventou o Football Association é o livraço A Rainha de Chuteiras – Um Ano de Futebol na Inglaterra (Apicuri Editora), que saiu em 2014. Ele é doutor em Antropologia e dá aula de História na UFF, mas o que gente lê é uma grande reportagem, em crônicas informativas e bem humoradas sobre esse ano que deve ter sido muito proveitoso para um apaixonado por futebol. A saber, Marcos Alvito trata da temporada 2007-2008, em que o Manchester United – então com o artilheiro Cristiano Ronaldo- foi campeão inglês e europeu, com o Chelsea vice nas duas competições. Mas vale demais a pena para quem se interessa pelo futebol inglês. Muitas vezes com notas de rodapés explicando ou atualizando informações. Continuar lendo “Livro de 2014: “A Rainha de Chuteiras – Um Ano de Futebol na Inglaterra”, de Marcos Alvito.”→
Este foi pé quente! O jornalista Gustavo Hofman cobriu Die Nationalmannschaft no último Mundial para os canais ESPN. Agora, Hofman está lançando “40 Dias com a Campeã da Mundo:Histórias e Bastidores da Alemanha no Brasil” (Via Escrita, 136 páginas, R$ 35). Uma espécie de diário de bordo da seleção alemã, da concentração, em Santa Cruz Cabrália, à grande final, no Maracanã.
Pelas contas do colecionador Domingos D’Angelo, já são 290 livros sobre futebol só neste ano de Copa do Mundo por aqui.
O jornalista Vladir Lemos está lançando um novo livro: “Juízo, Torcida Brasileira!” (pela Realejo Livros), uma seleção de crônicas do apresentador do programa “Cartão Verde” publicadas no jornal “A Tribuna”, de Santos. Vladir vai fazer duas noites de autógrafos.
A torcida do Fluminense se mobilizou para viabilizar via “crowfunding” (uma espécie de vaquinha virtual) um livro sobre os ídolos Washington e Assis, que se entendiam tão bem dentro do campo que a dupla ganhou o apelido de “Casal 20”.
E agora os tricolores podem escolher a capa do livro “Washington & Assis – Recordar é Viver”, escrito a 6 mãos por Heitor D’Alincourt, Dhaniel Cohen e Carlos Santoro. Veja as opções abaixo e vote neste link aqui.
Era uma vez um futebol que tinha Pelé, Garrincha, Tostão, Gerson, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Félix, Coutinho etc etc etc.
E ainda era filmado (e editado) com uma classe…
As câmeras do Canal 100 são o tema de um livro de arte – de futebol-arte. “Canal 100: Uma Câmera Lúdica, Explosiva e Dramática” (Dois Um Produções), organizado por Carla Niemeyer (filha de Carlos Niemeyer, criador da produtora) e Cláudia Pinheiro, tem umas 300 imagens de clássicos do futebol brasileiro, que levavam ao deleite o torcedor brasileiro que ia ao cinema entre as décadas de 60 e 80. E mais recentemente, em algumas sessões de festivais como o CINEfoot.
Este livraço, que saiu durante a Copa, custa 45 reais e inclui um DVD, com uns 40 minutos de gols do Canal 100. Olha só o que tem neste extra:
Fla-Flu de 1960, onde os rubro-negros quebraram a invencibilidade dos tricolores (de uniforme branco) no campeonato carioca, que seria o último conquistado pelo América.
Depois de uma reportagem do Canal 100 sobre o ‘Carnaval quatrocentão’, o DVD tem outro Fla-Flu, em Maracanã lotado. O que decidiu o título carioca de 1969. Tempos em que os uniformes clássicos (Fla de rubro-negro e Flu novamente de branco) não tinham marcas de patrocinadores. E que o goleiro também era chamado de “keeper”. Félix era o “keeper” do Flu. Rodriguez, o do Fla, dá um pique “a 100 km por hora” para reclamar do segundo gol tricolor. No final, o Flu ganhou por 3×2 e deu a volta olímpica. O técnico? Um mestre Telê Santana começando sua gloriosa carreira de treinador.
Depois do cinejornal sobre a visita da musa Claudia Cardinale ao Rio, para filmar “Uma Rosa para Todos” (no papel de uma mulata!), tem o clássico Botafogo x Santos no Torneio Rio São Paulo de 1964, já no começo de 1965. Do lado do glorioso, tinha Manga, Gerson, Jairznho, Garrincha… Do lado do alvinegro praiano, Gylmar, Pelé, Coutinho… E o Canal 100 ainda usava a versão instrumental de “Na Cadência do Samba”, a melô do “Que Bonito É”… Covardia…
A seguir, uma reportagem sobre o surf, “a nova moda das praias cariocas”, e outra toda sobre a estreia da Seleção Brasileira na Copa de 1966, contra a Bulgária, no estádio do Everton, Goodison Park. Pelé e Garrincha (com a 16), garantiram a vitória, ambos em belíssimas cobranças de falta. Pelé vibrou muito com o gol de Mané – foi o último do anjo das pernas tortas com a amarelinha.
Tem também um curta sobre o GP do Brasil de F1, num autódromo de Interlagos ensolarado e tomado por “150 mil pessoas” em 1973. O então campeão mundial Emerson Fittipaldi venceu de ponta a ponta, com a Lotus 72 D, aquela flecha negra, o carro mais bonito da história da Fórmula 1. Mas o segundo no pódio em Interlagos, Jackie Stewart, se recuperaria e adiaria o bi de Fittipaldi.
O último filme do DVD é a reportagem sobre o clássico Brasil 1×0 Inglaterra, na Copa de 1970, no México. O jogo da extraordinária defesa de Gordon Banks na cabeçada do Rei Pelé. E da jogadaça de Tostão no gol decisivo, de Jairzinho, o ‘furacão da Copa’.